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Tecnologias por Mind Map: Tecnologias

1. 5. Como Utilizar Recursos Tecnológicos no Ensino Superior

1.1. Comunicação verbal simples e eficaz utilizando recursos audiovisuais

1.2. O que se entende por tecnologia educacional?

1.2.1. Pensa-se de imediato o uso da informática e internet

1.2.1.1. Devido ao impacto causado por essas novas tecnologias na educação

1.2.2. Mas é o uso da informática, TV, rádio, vídeo, retroprojetor e o quadro-de-giz

1.2.2.1. Tudo que o ser humano construiu deve ser pensado como tecnologia

1.3. Importância da Tecnologia da Educação no Ensino Superior

1.3.1. São facilitadores na comunicação entre professores e alunos

1.3.1.1. Apresentando de forma mais clara o conteúdo

1.3.1.1.1. Diminuindo o excesso de verbalismo

2. 6. Vantagens dos Recursos Tecnológicos

2.1. Em relação à atenção

2.1.1. Aparelhos de vídeo e microcomputadores são fontes de atração

2.1.1.1. Bem como as mensagens e propagandas que são bem elaboradas

2.1.1.1.1. E não passam desapercebidas

2.1.2. Estudantes são estimulados pelos meios de comunicação em massa

2.1.2.1. Não há como ignorar esses meios se quiser a atenção dos alunos

2.1.2.1.1. Pode-se elaborar

2.1.2.1.2. Auxiliam na aquisição de novos conhecimentos

2.1.2.1.3. Contribuem para tomada e formação de atitudes

2.2. Em relação a compreensão e à aplicação de conhecimentos

2.2.1. Uma exposição bem preparada constitui-se de uma estratégia inigualável

2.2.1.1. Proporciona aprendizagem bem próxima da realidade

2.2.1.1.1. Não substitui a experiencia com a realidade

2.2.1.2. Através de fotografias, transparências, filmes e outros recursos

2.2.1.3. Microscópios, ferramentas que auxiliem na visão do espaço

2.2.2. Para ser alcançada deve-se utilizar da experiência prática

2.2.2.1. Quais dependendo da extensão podem ser complicadas

2.2.2.2. Pode acontecer de ser rápido de mais ou muito lento

2.2.2.3. A repetição deve ser evitada

2.3. Em relação à retenção

2.3.1. Fatores importantes para que ocorra

2.3.1.1. Interesse do estudante

2.3.1.2. Concretude da experiência

2.3.1.3. Organização do conteúdo e sua repetição

2.3.2. Proporcionam uma aprendizagem mais permanente

2.3.2.1. Com experiências concretas

2.4. Em relação à avaliação

2.4.1. O uso de gravadores de som é muito útil

2.4.1.1. Permite a repetição e avaliação por demais especialistas

2.4.2. A câmera de vídeo também é um bom recurso

2.4.2.1. A aula pode ser gravada

2.4.2.2. Analisada

2.4.2.3. Discutida por uma equipe

2.4.2.4. Permite o reavaliar posturas e formas de ensino

3. 7. Desvantagens dos Recursos Tecnológicos

3.1. Professores utilizam para deixar as aulas mais simples

3.1.1. Porém muitas vezes são usados exaustivamente

3.1.1.1. Acabam por desestimular o aluno

3.1.2. Utilização unicamente de um determinado recurso

3.1.2.1. Facilita a aula do professor

3.1.2.1.1. Não facilita o aprendizado do aluno

3.1.2.2. Exemplo: multimídia

3.1.3. Exemplos de má utilização

3.1.3.1. Vídeo-tapa-buraco

3.1.3.1.1. Quando algo inesperado acontece

3.1.3.2. Vídeo-enrolação

3.1.3.2.1. Tem pouca ou nenhuma ligação com a matéria

3.1.3.3. Vídeo-deslumbramento

3.1.3.3.1. Para o professor é visto como empolgante a ser repetido

3.1.3.3.2. É utilizado em todas as aulas

3.1.3.4. Vídeo-perfeição

3.1.3.4.1. Questionado por possuir defeitos e imperfeiçoes

3.1.3.5. Só vídeo

3.1.3.5.1. Usado de forma exclusiva, sem discussões

3.1.3.6. Quadro-de-Giz

3.1.3.6.1. Uso contínuo e em excesso

3.2. Ensino com Tecnologia

3.2.1. Deve-se levar em consideração 4 componentes

3.2.1.1. Objetivos e conteúdos

3.2.1.1.1. É necessário clareza a cerca dos conhecimentos

3.2.1.1.2. Pensar nas habilidades e atitudes esperadas

3.2.1.1.3. Ter informações acerca dos conteúdos a serem desenvolvidos

3.2.1.1.4. Desenvolver estratégias de ensino

3.2.1.2. Professor

3.2.1.2.1. Envolvem suas habilidades com relação ao tema

3.2.1.2.2. Busca constante de qualificação e conhecimento

3.2.1.2.3. Disponibilizar tempo para preparação dos recursos de ensino

3.2.1.2.4. O preparo dos materiais deve ser sempre renovado

3.2.1.2.5. Avaliar seu ensino e o aprendizado dos alunos

3.2.1.3. Estudantes

3.2.1.3.1. Sua familiaridade com as novas tecnologias

3.2.1.3.2. Acessibilidade aos meios tecnológicos

3.2.1.3.3. Sondagem sobre a inclusão digital

3.2.1.3.4. Experiências de aprendizagem

3.2.1.4. Ferramentas tencnológicas

3.2.1.4.1. Existem em grande número

3.2.1.4.2. Algumas são projetadas para objetivos específicos

3.2.1.4.3. Outras projetadas com objetivos gerais

3.2.1.4.4. Requer cuidado no escolher

4. 8.Como Classificar os Recursos Tecnológicos

4.1. Uma das primeiras foi proposta por Edgar Daie

4.1.1. Cone Da aprendizagem

4.1.1.1. Os recursos são classificados conforme o grau de envolvimento do aluno

4.1.1.1.1. Quanto maior envolvimento mais próximo da base está o aluno

4.1.1.1.2. Quanto menor o envolvimento mais próximo o aluno fica do topo

4.1.1.2. É entendido como estratégia e não um recurso

4.1.1.3. A versão mais conhecida é a "Classificação Brasileira de Recursos Audiovisuais"

4.1.1.3.1. Elaborada por Parra e Parra(1985)

4.2. Zhu e Kaplan(2002)

4.2.1. Elaboraram as Classificações das Ferramentas Tecnológicas

4.2.1.1. Usadas no Ensino Superior

4.2.1.2. Não consideraram recursos mais antigos

5. 9. Como Usar Recursos Tecnológicos

5.1. Requer o conhecimento de vantagens e limitações

5.1.1. Utilização com perícia adequada

5.2. Recursos recomendados para o Ensino Superior

5.2.1. Folhas Auxíliares

5.2.1.1. Contendo esquemas da aula

5.2.1.2. Fluxogramas

5.2.1.3. Definições de Termos

5.2.1.4. Tabelas

5.2.1.5. Diagramas

5.2.1.6. Não podem substituir a consulta de livros

5.2.1.6.1. E nem a tomada de notas em sala de aula

5.2.1.7. Devem ser distribuídas a medida que o conteúdo é apresentado

5.2.1.8. Contribuem para organização do conteúdo

5.2.1.8.1. E para recordação em estudo para provas

5.2.2. Quadro-de-Giz e Quadro Branco

5.2.2.1. São acessíveis

5.2.2.1.1. Prático

5.2.2.1.2. Não necessita de grandes habilidades

5.2.2.1.3. São versáteis

5.2.2.1.4. Contribuem para estimular o interesse na disciplina

5.2.2.1.5. Não convém utilizar só deste recurso

5.2.2.2. Há uma série de cuidados para alcançar melhores resultados

5.2.2.2.1. Planejamento da utilização

5.2.2.2.2. Limpeza

5.2.2.2.3. Sequência de Utilização

5.2.2.2.4. A postura do professor

5.2.3. Lousa Interativa (smart board)

5.2.3.1. A imagem do computador é projetada na lousa

5.2.3.1.1. É controlada com o toque ou uma caneta digital

5.2.4. Blocos de Papel (flip-charts)

5.2.4.1. O que é escrito pode não ser apagado

5.2.4.1.1. Podendo ser consultado a qualquer momento

5.2.4.2. Podem ser folhados para frente ou para trás

5.2.4.3. Folhas são removíveis

5.2.4.3.1. Podendo ser coladas na parede ou quadro

5.2.4.4. Podem ser transportados de uma sala para outra

5.2.5. Retroprojetor

5.2.5.1. Possibilita a projeção de transparências

5.2.5.2. Os alunos podem preparar as transparências

5.2.5.3. Deve estar alinhado

5.2.5.4. E o professor deve auxiliar os alunos em seu manuseio

5.2.6. Vídeo Cassete e DVD

5.2.6.1. Tecnologias de Áudio e Vídeo

5.2.6.2. O material usado deve estar relacionado com o ensino

5.2.6.3. Filmes devem ter curta duração

5.2.6.4. Apresentações devem ser complementadas com a fala do professor

5.2.6.5. Convém estabelecer um sistema de avaliação

5.2.7. Projetor Multimídia

5.2.7.1. Permite a projeção de imagens da tela do computador

5.2.7.1.1. Filmadoras

5.2.7.1.2. Video Cassetes

5.2.7.1.3. DVDs

5.2.7.2. Apresenta gráficos, textos e planilhas

5.2.7.2.1. Com a possibilidade de uso de som e animação

5.2.7.3. Projeção de imagens em cores brilhantes e saturadas

5.2.7.3.1. Mesmo com as luzes acesas

5.2.7.4. Tem fácil locomoção, por ser compacto e leve

5.2.7.5. Projeção direta do que é desenhado ou digitado

5.2.7.6. Comando de apresentação a distância

5.2.7.7. Leitura do material projetado

5.2.7.7.1. Sem que o professor precise ficar olhando para tela

5.2.7.7.2. Professores podem fornecer informações acerca dos procedimentos

5.2.8. E-mails

5.2.8.1. Promove a comunicação com o estudante, grupo ou classe

5.2.9. Fóruns de Discussão Online

5.2.9.1. Permite a interação com os estudantes

5.2.9.2. Manifestação de dúvidas e ideias

5.2.9.3. Para realização

5.2.9.3.1. Devem ser definidos objetivos claros de discussão

5.2.9.3.2. Instruir e orientar os estudantes sobre seus deveres e responsabilidades

5.2.9.3.3. Estabelecer regras de comportamentos apropriados e inapropriados

5.2.9.3.4. Definir início e termino de cada discussão

5.2.9.3.5. Definir critérios para avaliação do desempenho dos alunos

5.2.9.3.6. Criar um ambiente favorável a discussão

5.2.9.3.7. Encorajar a participação ativa dos estudantes

5.2.9.3.8. Fechar a discussão com apresentação sumarizada dos pontos discutidos

5.2.9.3.9. Estabelecer vínculo com outras atividades didáticas

6. 1. Escolha e Utilização dos Recursos Audiovisuais Retrospectiva Histórica

6.1. Sua expressão integrou-se na metade do século XX

6.1.1. Na Antiguidade e na Idade Média já haviam recursos

6.1.1.1. Tábuas que serviam de lousa

6.1.1.2. Material para o ensino do cálculo aritmético

6.1.1.3. Documentos cartográficos

6.1.1.4. Globo

6.1.1.5. Cartas murais de astronomia

6.1.1.6. Livros com iluminuras

6.2. No Século XVI, Michel de Montaigne, criticava a metodologia utilizada

6.2.1. Tal critica se dava ao excesso de verbalismo

6.2.1.1. Montaigne propunha uma educação baseada na experiência

6.2.1.1.1. O educando deveria aprender

6.3. No século XVII surge o denominado realismo pedagógico

6.3.1. Baseava-se na concepção empirista

6.3.1.1. O empirismo, foi representado por Francis Bacon

6.3.1.1.1. Afirmava que o conhecimento provém da experiência e das percepções sensíveis

6.3.2. João Amos Comenius é o principal representante da pedagogia realista

6.3.2.1. Comenius escreveu muitas obras

6.3.2.1.1. Orbis pictus (O mundo ilustrado), em 1654

6.3.2.1.2. Didática magna, escrita em 1632

6.3.2.2. É criticado ao valorizar o emprego, no ensino, da representação gráfica dos objetos, em dano dos próprios objetos

6.3.3. O conhecimento, antes de ser trabalhado pela razão, passava pelos sentidos

6.3.4. enfatizava à observação direta dos próprios fenômenos da natureza

6.4. No século XVIII, Jean-Jacques Rousseau fazia uma defesa muito importante

6.4.1. A necessidade de partir dos objetos sensíveis para chegar aos intelectuais.

6.4.1.1. Ou, em sua ausência, de material que os substituísse ou representasse.

6.4.2. Autor da obra Emílio ou Da Educação

6.4.2.1. "Que não haja outro livro senão a natureza, nem outra instrução senão os fatos"

6.5. Johann Heinrich Pestalozzi, viveu de 1746 a 1827

6.5.1. Foi precursor dos métodos ativos

6.5.1.1. Escreveu o Livro "Como Gertrudes ensina a seus filhos"

6.5.1.2. Fonte de inspiração tanto para o pensamento como para a prática pedagógica da época

6.5.2. Propôs e utilizou um método de ensino

6.5.2.1. Fazia da percepção sensorial a base e o ponto de partida para construir o conhecimento

6.5.2.1.1. Aproveitava a vivência de situações concretas

6.5.2.1.2. A observação da natureza

6.5.2.1.3. A experiência de fatos

6.5.2.1.4. E fenômenos

6.6. No século XIX, surge outro expoente do ensino intuitivo foi Friedrich Wilhelm Froebel

6.6.1. Estagiou diretamente com Pestalozzi

6.6.2. A percepção sensorial era a base da instrução elementar

6.6.2.1. Do conhecimento do mundo exterior e da formação da linguagem

6.6.3. Froebel criou o Kindergarten, o primeiro jardim de infância

6.6.4. Concebeu uma série de materiais que seriam manipulados pelas crianças

6.6.4.1. Um processo de autoatividade e visavam ao desenvolvimento motor e sensorial

6.6.4.2. Ajudavam os alunos a desenvolver noções

6.6.4.2.1. Formas

6.6.4.2.2. Relações

6.6.4.2.3. Números

6.6.4.2.4. Medidas

6.7. O professor Nélio Parra comenta sobre a abordagem desses educadores

6.7.1. Uma abordagem dos recursos audiovisuais fundamentada na Psicologia das faculdades

6.7.2. Enfatizam os aspectos "físicos dos recursos sensoriais que os 'comportamentais'

6.7.2.1. Postergando a um segundo plano a participação do ser que aprende

6.8. Nos primeiros anos do século XX, a Escola Nova ordena o uso de métodos ativos

6.8.1. O professor deveria tornar o ensino mais ligado à realidade

6.8.1.1. Ativando os processos mentais da pessoa que aprende, estimulando seu pensamento.

6.9. No início do século XX, Maria Montessori criou uma série de jogos sensoriais

6.9.1. Para as crianças em fase pré-escolar

6.9.2. É um conjunto de materiais para concretizar as lições nas séries iniciais da escola elementar

6.9.3. É considerada um marco de transição entre o método intuitivo dos realistas e os métodos ativos

6.9.3.1. Propostos pelo movimento da Escola Nova

6.9.4. Os princípios pedagógicos por ela defendidos eram funcionalistas

6.9.4.1. Mas sua prática ainda estava baseada na psicologia associacionista.

6.9.4.2. O desenvolvimento psíquico se processa por meio de estímulos externos

6.9.4.2.1. As sensações são a base das funções intelectivas

6.10. Célestin Freinet foi um dos primeiros a tentar incorporar os recursos audiovisuais à didática renovada

6.10.1. E também a utilizar esses recursos dentro do contexto dos métodos ativos

6.10.2. Sugeria que a projeção de filmes, fosse usado de forma ativa na educação

6.10.2.1. Veiculando ideias e suscitando discussões e debates.

6.10.3. Propunha o emprego da biblioteca escolar, que denominava "biblioteca do trabalho"

6.10.3.1. Oferecendo livros para consulta e pesquisa.

6.10.4. Propôs a utilização da imprensa na escola, para editar material escrito pelos próprios alunos

6.10.4.1. O que se tornou a principal característica de sua prática pedagógica

6.11. Na Segunda Guerra Mundial que ocorreu a integração dos recursos audiovisuais ao ensino.

6.11.1. A ideia era preparar rapidamente muitos de jovens para participar das atividades de guerra.

6.11.2. Nos países beligerantes, em especial nos Estados Unidos

6.11.2.1. Foi criado um programa de preparação e treinamento militar dos jovens

6.11.2.1.1. O uso dos recursos audiovisuais infundiu-se e foi aos poucos se integrando na prática escolar.

7. 2. Fundamentação Baseada na Psicologia Genética

7.1. No século XX, a Psicologia genética mostra o equívoco da Psicologia sensual-empirista

7.1.1. A imagem mental não é uma mera reprodução das imagens do mundo exterior

7.1.1.1. O processo de formação de imagens mentais não é suficiente para apresentar estímulos:

7.1.1.1.1. Sensoriais

7.1.1.1.2. Visuais

7.1.1.1.3. Sonoros

7.2. O conhecimento é criado como resultante de uma construção contínua.

7.2.1. Constituem o pensamento em dois aspectos diferentes, mas eficientemente relacionados

7.2.1.1. Figurativo

7.2.1.1.1. Vem das percepções, imitações e imagens mentais

7.2.1.1.2. Engloba três tipos de conhecimento

7.2.1.2. Operativo

7.2.1.2.1. Agir sobre os objetos e acontecimentos, transformando-os, construindo-os e reconstruindo-os mentalmente

7.2.1.2.2. Em resumo, o funcionamento operativo é a organização, consolidação e integração do conhecimento figurativo

7.2.1.2.3. Piaget usa os termos "operativo" e "operatório" com sentidos diversos

7.2.2. Para conhecer um objeto ou acontecimento é preciso agir sobre ele

7.2.2.1. Manipulando-o com os sentidos e a mente

7.2.2.2. Transformando-o

7.2.2.3. Assimilando-o

7.2.2.4. E incorporando-o às estruturas cognitivas

7.2.3. O mais importante nesse processo são os aspectos comportamentais

7.2.3.1. Participação do indivíduo

7.2.3.2. A atividade

7.3. A Psicologia genética de Jean Piaget

7.3.1. A teoria da percepção, na concepção, é ampla e complexa.

7.3.1.1. No comportamento humana, há duas funções se intimamente relacionadas e distintas

7.3.1.1.1. Afetiva

7.3.1.1.2. Cognitiva

8. 3. Classificação dos Recursos Audiovisuais

8.1. Nélio Parra diz que identificamos os recursos com os tradicionais materiais didáticos

8.1.1. Entendendo por isso todos os auxiliares ou meios materiais que se dirigem, aos órgãos sensoriais

8.2. Para Piaget, a percepção se realiza através da atividade perceptiva

8.2.1. Atividade exploratória dos sentidos

8.2.2. Por outro lado, a representação não é simplesmente uma evocação, mas uma ação interiorizada

8.3. Possuem caráter instrumental, constituem um instrumento, um meio e não um fim em si mesmos.

8.4. Edgar Dale apresenta os recursos didáticos em uma escala contínua

8.4.1. Um dos pontos extremos aparecem os recursos mais concretos e no outro os mais abstratos (simbólicos)

8.4.2. De um lado o concretismo e o realismo, do outro o simbolismo.

8.5. A classificação mais difundida entre nós apresentada pelo professor Nélio Parra

8.5.1. Divide os materiais auxiliares do ensino-aprendizagem em três categorias

8.5.1.1. Recursos visuais

8.5.1.1.1. Apelam apenas para a visão

8.5.1.2. Recursos auditivos

8.5.1.2.1. Se dirigem somente à audição

8.5.1.3. Recursos audiovisuais

8.5.1.3.1. Reúnem os estímulos visuais e auditivos

8.6. Classificação Brasileira dos Recursos Audiovisuais

8.6.1. Quadro de giz

8.6.1.1. Encontrado em nossas escolas e o mais comumente usado pelos professores

8.6.2. Flanelógrafo

8.6.2.1. Constituído por uma superfície rígida

8.6.2.2. Feita de compensado eucatex, isopor com uma certa espessura ou papelão resistente

8.6.2.2.1. Recoberta com flanela, feltro, lã, veludo ou tecido atoalhado

8.6.3. Imanógrafo

8.6.3.1. Superfície rígida onde se fixam progressivamente gravuras, palavras, frases, números

8.6.3.2. Feito de madeira compensada ou eucatex recoberto com uma chapa metálica (folha de flandres)

8.6.3.3. O material ilustrativo tem, no verso, um pequeno ímã ou peça de metal magnetizado

8.6.4. Quadro de pregas

8.6.4.1. Feito de cartolina ou de tecido grosso, pregueado e com moldura de madeira

8.6.4.2. Servindo as pregas para nelas ser inserido o material ilustrativo

8.6.4.2.1. De preferência apresentado em fichas, cuja margem inferior corresponda à profundidade da prega

8.6.5. Gravuras

8.6.5.1. São desenhos, pinturas e ilustrações de revistas, jornais ou livros

8.6.6. Fotografias

8.6.6.1. Registrar imagens de objetos, seres e cenas com uma câmera

8.6.7. Cartazes

8.6.7.1. Uma folha de papel grosso ou cartolina com uma ou mais ilustrações e uma mensagem

8.6.8. Quadros

8.6.8.1. São auxiliares visuais contendo ilustrações e às vezes texto

8.6.9. Mural didático

8.6.9.1. É um quadro fixo ou móvel

8.6.9.1.1. Contendo elementos relacionados a um tema: legendas, textos e material ilustrativo

8.6.9.2. Feito de eucatex, madeira, cortiça, isopor ou papelão grosso, pintado ou forrado com flanela, feltro ou plástico

8.6.10. Material tridimensional

8.6.10.1. Objetos

8.6.10.1.1. É uma coisa real, inanimada, que o professor traz para a sala de aula

8.6.10.1.2. Com a finalidade de concretizar e esclarecer melhor o assunto abordado

8.6.10.2. Espécimes

8.6.10.2.1. Um exemplar de um ser animado, podendo estar vivo ou não

8.6.10.3. Modelos

8.6.10.3.1. Pode conter partes móveis, que ajudam a entender a composição

8.6.10.3.2. A organização ou o funcionamento do ser ou objeto representado

8.6.10.3.3. Seu objetivo é demonstrar como operar um determinado mecanismo

8.6.11. Álbum seriado

8.6.11.1. Um recurso visual constituído por um conjunto de folhas grandes, de papel de embrulho ou manilha

8.6.11.2. Organizadas numa sequência e presas na parte superior a uma armação de madeira compensada

8.6.11.3. As folhas são organizadas em sucessão progressiva, contendo legendas, pequenos textos

8.6.11.3.1. E material ilustrativo, como gravuras, fotografias, mapas e gráficos.

8.6.12. Mapas

8.6.12.1. É um desenho ou uma representação, de toda ou de uma parte da superfície da terra ou do firmamento

8.6.13. Gráficos

8.6.13.1. São representações visuais de dados numéricos.

8.6.13.2. Os principais tipos de gráficos são:

8.6.13.2.1. Gráfico de barras

8.6.13.2.2. Gráfico linear

8.6.13.2.3. Gráfico polar ou de setores

8.6.14. Diagramas

8.6.14.1. Desenho esquemático, formado de linhas e símbolos gráficos

8.6.14.2. Tem por objetivo explicar relações, inter-relações e processos que abrangem várias fases

8.6.15. Exposição

8.6.15.1. Conjunto organizado de murais didáticos, material tridimensional (objetos, espécimes e modelos)

8.6.15.2. E outros tipos de recursos audiovisuais, dispostos de forma ordenada num espaço,

8.6.15.3. seguindo um planejamento e visando alcançar objetivos previamente definidos

8.6.16. Museu

8.6.16.1. Tem por objetivo "reunir, classificar, expor e tornar facilmente acessíveis os materiais nele existentes

8.6.17. Projeções fixas e móveis

8.6.17.1. Episcópio

8.6.17.1.1. É um projetor, um aparelho que projeta por reflexão material opaco (não transparente)

8.6.17.2. Retroprojetor

8.6.17.2.1. É um aparelho que projeta elementos desenhados ou escritos em transparências

8.6.17.3. Diascópio

8.6.17.3.1. É um aparelho que projeta diapositivos (slides) e diafilme

8.6.17.4. Epidiascópio

8.6.17.4.1. É um aparelho de projeção que realiza tanto a episcopia como a diascopia

8.6.18. Videocassete

8.6.18.1. É um sistema de gravação e reprodução de imagem e som

8.6.18.2. Uma cena gravada pode ser imediatamente reproduzida, analisada

8.6.18.2.1. Se for necessário, regravada sobre a mesma fita

8.6.19. O gravador de fita magnética

8.6.19.1. Serve para gravar e reproduzir sons

8.6.19.2. É um aparelho fácil de transportar e de manusear

8.6.19.3. Permite parar e voltar atrás na gravação, ou reproduzi-la quantas vezes desejar.

8.6.19.3.1. Para melhor assimilar o conteúdo apresentado

9. 4. Seleção e Utilização dos Recursos Audiovisuais

9.1. Convém adotar alguns critérios ao utilizar esses Recursos Audiovisuais

9.1.1. Adequação aos objetivos, ao conteúdo e à clientela

9.1.1.1. O material deve ser adequado aos objetivos propostos e ao conteúdo a ser assimilado

9.1.2. Funcionalidade

9.1.2.1. Deve ser funcional, deve possibilitar uma utilização dinâmica, ativando o pensamento reflexivo do aluno

9.1.3. Simplicidade

9.1.3.1. Ser de baixo custo e fácil manejo, permitindo a manipulação tanto do professor como do aluno.

9.1.4. Qualidade e exatidão

9.1.4.1. Os recursos audiovisuais devem transmitir com exatidão a mensagem que se deseja comunicar.

9.1.4.2. Oferecer informações claras, objetivas e precisas e facilitar a compreensão do conteúdo

9.1.4.3. Devem ser atraentes, despertando o interesse dos alunos e incentivando sua participação na aula

9.1.5. É preferível usar pouco material, que seja bem escolhido, significativo para situação de ensino-aprendizagem

9.1.5.1. Permitindo assim que os alunos o explorem mentalmente, aplicando a ele seus esquemas cognitivos.

9.1.6. Tendo por base a epistemologia genética de Piaget a sua teoria dos mecanismos perceptivos

9.1.6.1. Apresento os seguintes procedimentos metodológicos para o uso dos recursos audiovisuais integrados

9.1.6.1.1. Formule perguntas

9.1.6.1.2. Crie condições para que o material seja observado coletivamente

9.1.6.1.3. Faça com que a apresentação do material seja acompanhada de um estudo dirigido

9.1.6.1.4. Promova discussão em pequenos grupos seguida de painel de síntese

9.1.6.1.5. Proponha aos alunos leituras e pesquisas individuais ou coletivas