Reflexões sobre a Prática de ensino de Língua Portuguesa.

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Reflexões sobre a Prática de ensino de Língua Portuguesa. por Mind Map: Reflexões sobre a Prática de ensino de Língua Portuguesa.

1. Segundo Priori, a língua que é vista como parte essencial de nossas interações e posições sociais, na escola, lugar que deveria sempre ser um espaço cultural de todos

2. Linguagem e ideologia: instrumentos de poder

2.1. Conforme Fiorin (1995, p.29), a ideologia ganha aspectos de uma “falsa consciência”; Instrumento para ocultar a essência. Desta maneira, a ideologia parte de fenômenos da realidade e, consequentemente, a ideologia se torna um instrumento de poder, pois parte de uma ordem/hierarquia social. A ideologia, como algo independente da consciência, ganha significação pela realidade e na realidade, já que a realidade é efeito da ideologia vigente. [...]

2.2. Já a formação discursiva é entendida como um “conjunto de temas e de figuras que materializa uma dada visão de mundo [...] é com essa formação discursiva assimilada que o homem constrói seus discursos, que ele reage linguisticamente aos acontecimentos.” (ibidem).

2.3. A escola é um lugar no qual os discursos dominantes são formadores de opiniões e até de como ensinar e o quê ensinar. Quase sempre, a realidade do aluno é colocada em contraposição ao discurso que se baseia na formação educativa, no entanto, há novos pensamentos para que a aproximação dos discursos seja feita de forma mais limpa e democrática...

3. Escola e livro didático: formadores de discursos ideológicos

3.1. [...] a predominância do discurso pedagógico, isto é, um dizer institucionalizado, “que abarca para si todos os mecanismos ideológicos da instituição escola”, e a forma de se materializar esse discurso é conhecido por nós como livro didático.

3.2. O livro didático continua sendo o modelo de aulas de língua portuguesa.

4. Metodologia de ensino da Língua Portuguesa

4.1. A metodologia de ensino de língua portuguesa deve ser pensada dentro de pressupostos de ordem histórica, social e política

4.2. Bechara

4.2.1. “o aluno precisa ser poliglota dentro da sua própria língua, dominando, além da variante do seu grupo social, a variante considerada culta”

4.3. Sena

4.3.1. A proposta de Sena (1999, p.87) é vista como “instrumento político de fundamental importância na luta contra as desigualdades sociais que imperam em nossa sociedade e que estão muito bem protegidas, através da escola, pela valorização absoluta da norma culta em detrimento do dialeto popular”.

4.4. Suassuna

4.4.1. Para Suassuna (2006, p.16), “um ensino de caráter normativo, estático, voltado para as particularidades desimportantes não tem significado para os alunos”, e isto, mais uma vez, parece ser visto como um problema metodológico de ensino.

5. No âmbito escolar, a discussão sobre ensino da língua portuguesa e o contexto sociocultural do aluno são relevantes para a reflexão de futuros professores em processo de formação, pois, o que se vê em grande parte das escolas, referente ao ensino da língua materna, é todo o conteúdo voltado para a gramática tradicional.