
1. Marco na história da Filosofia
1.1. Revoluções pragmáticas
1.1.1. Resgate da subjetividade na Filosofia e nas demais ciências humanas
1.2. Husserl critica Descartes ao estabelecer um subjetivismo caracterizado por uma consciência definidora, mas esquece os objetivos e relações estabelecidas com o mundo.
1.2.1. Tornar a filosofia o fundamento básico de todo conhecimento, uma ''ciência de rigor'', baseada nas matemáticas.
1.2.1.1. Advento de uma forte corrente de pensamento: existencialismo.
1.2.1.1.1. Martin Hedegger, Sartre, Jaspers, etc
1.3. Preocupação com os rumos da ciência e com a colocação do ser humano nessa situação.
1.3.1. Raízes calcadas na preocupação dos rumos da ciência com o ser humano nessa situação.
2. Método, metodologia de pesquisa da realidade, específica visão do mundo.
2.1. Husserl figura central, marco na filosofia do século XX.
2.1.1. Judeu e proibido de publicar no III Reich. Mas se converteu ao luteranismo.
2.1.1.1. Franz Bretano: Psicologia do Ponto de Vista Empírico (1874).
2.1.1.2. Psicologia dos Atos: considerava essencial a manifestação anímica em relação ao objetivo da intencionalidade.
2.1.1.3. Filosofia bretaniana: a experiência baseada na percepção interior, contrário aos sistemas psicológicos que apontavam para a introspecção.
2.2. O problema da fenomenologia: problema de fundamentação teórica.
2.2.1. Tentativa de superação da dicotomia sujeito/objeto- apreensão das relações homem-mundo.
3. Crítica a psicologia positivista, objetiva e experimental - ignoravam a subjetividade.
3.1. Se opõe naturalismo (comportamento de causa e efeito) e ao idealismo de Kant e Hegel (homem= conjunto conceptual organizado).
3.2. Fenomenologia é um esforço de clarificação da realidade humana, abertura a experiência vivência integral do mundo
3.3. É ir atrás das coisas mesmas, aprender o mundo tal qual ele se apresenta para nós enquanto fenômeno.
3.3.1. Método de evidenciação, renovação dos problemas filosóficos e contínua reflexão crítica.
3.4. A fenomenologia é uma forma de existir, se colocar no mundo, de fazer parte desse mundo. Ser humano= fenômeno.
3.4.1. Fenômeno por si só é o que revela, que pode ou não ser considerado independente das experiências concretas de cada indivíduo.
4. Redução fenomenológica (Husserl): redução entre a existência de toda vivência e a própria subjetividade do eu vivencial.
4.1. Abstração de ideias pré-estabelecidas em prol de um contato direto com o observado e o vivido.
4.1.1. Para se compreender o fenômeno, tem que renunciar a tudo que é particular do sujeito.
4.2. Fenomenologia é se embrenhar na realidade para ver o que há por trás da mesma.
4.2.1. Já fenomenismo é ficar no campo das simples descrições das aparências (encarar emoção do cliente como expressão sintomática)
4.2.2. Inserir-lo na realidade.
4.3. Husserl e Bretano: toda consciência não é somente consciência, mas ter consciência de alguma coisa. Relação com o objeto.
5. Análise fenomenológica nos posiciona frente ao cliente que busca auxílio com psicoterapeutas.
5.1. Bucher: a fenomenologia auxilia na compreensão de processos de interação psicoterapêutica - análise da intersubjetividade e colocação do ser no mundo.
5.1.1. A fenomenologia dentro da Psicologia abre possibilidades para o encontro com o fenômeno.
5.2. Consciência é uma consciência ativa, atribui significado ao mundo.
5.2.1. Atitude principal: não encarar o sujeito como objeto (doente em busca de tratamento), mas como pessoa. Mesmo nível existencial do terapêuta.
5.2.1.1. Valorização do encontro
5.3. Fenomenologia e Psicologia Humanista- Keen
5.3.1. 1) Fonte de hipóteses
5.3.1.1. Alternativa a ciência natural
5.3.2. 2) Veículo para o humanismo
5.3.3. 3) Um novo paradigma
5.3.4. 4) Uma resposta a crise
5.4. O interesse pela investigação das vivências é o que aproxima as filosofias da existência da psicologia existencial.
6. Psicologia fenomenológica: conjunto de procedimentos para a exploração da consciência imediata
6.1. Preocupação com a experiência consciente - contrário ao método introspectivo
6.1.1. Método introspectivo: interessado em elementos mentais. É reducionista.
6.2. Procura revelar o ser humano para si próprio, de modo a ele observar a si próprio, aos outros e refletir sobre si e suas observações.
6.3. Fundamento metodológico sobre o qual se pode erguer uma psicologia cientificamente rigorosa (GOTO, 2008).
6.3.1. Segundo Husserl, uma psicologia racional, pura, não experimental.
6.3.1.1. Psicologia fenomenológica é o ponto de partida para fazer psicologia, porque é a descrição das estruturas psíquicas, indispensável para a própria fenomenologia (GOTO, 2008).
7. Binswanger: doença importa menos que o indivíduo
7.1. Fenomenologia Antropológica - totalidade do ser humano, tanto em normalidade quanto anormalidade, na qualidade de um ser que se experiencia em relação ao mundo.
7.1.1. Indivíduo como o centro: psicologia atua fenomenológica e humanisticamente
7.1.1.1. Veículo de comunicação humanismo/ciência tradicional. Isso revela forma metódica e organizada, o mundo privado do indivíduo.
7.2. Renovação dos métodos e no encaminhamento dos problemas nas ciências humanas
7.2.1. A contribuição da fenomenologia
7.2.2. Psicologia, psiquiatria, biologia e na reorientação da teologia, antropologia, etc.