Amostragem não-probabilistica
por Thiago Augusto da Cunha
1. Escopo
1.1. Amostragem "não estatística". Neste caso, as unidades amostrais são selecionadas de forma intencional e, portanto, não é possível generalizar os resultados para a população
1.1.1. Utilizado para amostragem em que a unidade amostral são pessoas
1.1.2. Devido à seleção das unidades não ser aleatória, não é permitido calcular intervalos de confiança nem margem de erro
2. Amostragem por Conveniência
2.1. A seleção de quais unidade amostrais estarão na amostra é realizada de acordo à disponibilidade sem a preocupação de se obter uma amostra representativa
2.2. Os dados coletados são naturalmente tendenciosos e devem sempre ser questionados (sempre conhecer como os dados foram coletados)
2.3. Exemplo de aplicação: Zhang et. al., (2020) Journal of Sustainable Tourism, Vol. 28, 587–605
2.4. Exemplo de aplicação: Kelman et. al., (2019) Climatic Change, Vol. 153, 285–299
3. Amostragem por Cotas
3.1. Versão não-probabilística da amostra estratificada em que a amostra possui características importantes da população representada proporcionalmente.
3.2. É utilizado quando não existe "cadastro" da população que possibilite a realização do sorteio, o que pode causar viés de seleção.
3.3. A seleção das unidades amostrais dentro de cada cota (estrato) é realizada de forma não-aleatória (uma das diferenças com a amostragem probabilistico)
3.4. Exemplo de aplicação: Purwestri et. al., (2020) Sustainability, Vol. 12, 566
4. Amostragem por Bola de Neve
4.1. Essa técnica amostral promove o aumento da amostra a medida que os indivíduos selecionados convidam novos participantes conhecidos.
4.2. Os indivíduos selecionados para serem estudados convidam novos participantes da sua rede de amigos e conhecidos.
4.3. Exemplo de aplicação: Garzon et. al., (2020) Sustainability, Vol. 12, 17