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Cefaleias por Mind Map: Cefaleias

1. Sintomas autonômicos ipsilaterais: lacrimejamento, injeção conjuntival, rinorreia, congestão nasal, ptose e rubor facial

2. Estado migranoso: crises intensas de enxaqueca que duram mais de 72 horas, vômitos incoercíveis e desidratação.

3. Enxaqueca

3.1. Epidemiologia

3.1.1. História familiar positiva

3.1.2. Mulheres entre 25 a 45 anos

3.2. Desencadeantes/pródromos

3.2.1. Vinho

3.2.2. TPM/Náuses e vômitos

3.3. Diagnóstico

3.3.1. A - Cinco ou mais crises que preenchem os critérios B a D

3.3.2. B - Crise de cefaleia de 4 a 72 horas, com tratamento fracassado ou não realizado

3.3.3. C - Cefaleia com, pelo menos, duas das seguintes características:

3.3.3.1. Unilateral

3.3.3.2. Pulsátil

3.3.3.3. Dor de intensidade moderada a intensa

3.3.3.4. Dor agravada ou que impede atividade física básica

3.3.4. D - Durante a cefaleia, pelo menos um destes sintomas:

3.3.4.1. Náuseas e vômitos

3.3.4.2. Fotofobia e fonofobia

3.3.5. E - Não atribuída a outra doença

3.4. Enxaquecas com aura de prova

3.4.1. Enxaqueca hemiplégica familiar

3.4.2. Enxaqueca basilar (Bickerstaff)

3.4.2.1. Amaurose, diplopia, disartria, vertigem, hipoacusia)

3.5. Com aura (clássica)

3.5.1. Escotomas centrais

3.5.2. Parestesias MM e periorais

3.6. Tratamento

3.6.1. Crise Aguda

3.6.1.1. Analgésico + triptano + antieméticos

3.6.2. Profilaxia

3.6.2.1. Betabloqueadores (propranolol)

3.6.2.2. Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina)

3.6.2.3. Anticonvulsivantes (ácido valproico, topiramato e lamotrigina)

3.7. Complicações

3.7.1. Infarto migranoso: aura migranosa de longa duração que não responde à tratamentos e pode evoluir ou não para infarto cerebral.

3.7.2. Crise epiléptica desencadeada durante crise migranosa com aura - migralepsia.

4. Hemicrânia paroxística crônica

4.1. Duração rápida: 2 a 30 min

4.2. Frequência > 5 crises/dia, média de 20

4.3. Resposta completa à terapia com indometacina

4.4. Dor aguda, forte intensidade, temporal, orbital ou supraorbital

4.5. São frequentes foto e fonofobia unilaterais

4.6. Os ataques são desencadeados por stress exercício, álcool, movimento do pescoço, alterações da temperatura ambiental e alimentos

5. SUNCT

5.1. Curta duração, moderada a grave, latejante, estritamente unilateral: geralmente ramo oftálmico do trigêmeo.

5.2. Sintomas autónomos cranianos ipsilaterais: injeção conjuntival, lacrimejamento e rinorreia

5.3. Desencadeados por estímulos cutâneos ou espontâneos.

5.4. Pode ter 50 a 100 ataques curtos por dia, com duração de 1 a 15 minutos, predominantemente diurnos.

5.5. TRATAMENTO

5.5.1. NÃO RESPONDE A INDOMETACINA OU OXIGÊNIO!

5.5.2. Carbamazepina, lamotrigina, gabapentina ou topiramato.

5.5.3. Casos graves: descompressão microvascular da raiz do trigémeo, compressão por balão do gânglio trigeminal ou bloqueio com opiáceos do gânglio cervical superior

6. C - Cefaleia acompanhada de pelo menos em dos seguintes sinais ou sintomas:

6.1. Hiperemia conjuntival e/ou lacrimejamento

6.2. Congestão nasal e/ou rinorreia

6.3. Edema palpebral

6.4. Sudorese frontal ou facial

6.5. Rubor frontal ou facial

6.6. Miose e/ou ptose palpebral (síndrome de Claude Bernard-Horner)

6.6.1. D - Frequência de uma crise a cada dois dias até oito crises ao dia na maior parte do tempo em que o distúrbio estiver ativo

6.7. Inquietude ou agitação

7. Sensação de plenitude auricular

8. Tensional

8.1. Epidemiologia

8.1.1. Mais comum de todas cefaleias primárias

8.1.2. Prevalente em adultos jovens

8.1.3. Mais comum em mulheres

8.2. Diagnóstico

8.2.1. A - Pelo menos dez episódios de cefaleia, preenchendo os critérios de B a D

8.2.1.1. Episódica infrequente: menos de um dia/mês ou menos de 12dias/ano

8.2.1.2. Episódica frequente: um a 14 dias/mês por mais de três meses ou 12 a 180 dias/ano

8.2.1.3. Crônica: 15 ou mais dias/mês durante mais de três meses ou maior que 180 dias/ano

8.2.2. B - Crise de cefaleia de 30 minutos a sete dias (tratamento malsucedido ou não realizado)

8.2.3. C - Cefaleia com, pelo menos, duas das seguintes características:

8.2.3.1. Bilateral

8.2.3.2. Não pulsátil

8.2.3.3. Dor de intensidade leve a moderada

8.2.3.4. Dor não agravada ou que não impeça atividade física rotineira

8.2.4. D - Durante a cefaleia, ausência de

8.2.4.1. Fonofobia e/ou fotofobia

8.2.4.2. Náuseas e/ou vômitos

8.2.5. E - Não atribuída a outra doença

8.3. Tratamento

8.3.1. MEV

8.3.2. Crônico: profilático com antidepressivos tricíclicos

8.3.2.1. Agudo: AINEs (ibuprofeno, diclofenaco) e analgésicos (dipirona, paracetamol)

9. Em salvas

9.1. Epidemiologia

9.1.1. Mais incidência nos homens (3:1)

9.1.2. Início entre 20 a 40 anos

9.1.3. Principal representante do grupo "trigeminoautonômicas"

9.2. Diagnóstico

9.2.1. A - Pelo menos cinco crises que preencham os critérios de B a D

9.2.2. B - Dor forte e muito forte unilateral, orbitária, supraorbitária e/ou temporal, por 15 a 180 minutos, se não tratada

9.3. Tratamento

9.3.1. Abortivo

9.3.1.1. E - Sem outra causa que melhor explique a dor

9.3.1.2. Oxigenoterapia a 100% 5-12 L/min, durante 15 minutos, por meio de máscara facial

9.3.1.3. Ergotamínicos 1mg 2x/d

9.3.1.4. Sumatriptana 6 mg SC

9.3.2. Profilático

9.3.3. Encaminhar para neurologista

9.3.3.1. Verapamil, valproato de sódio, prednisona ou carbonato de lítio