1. CENAS DE MICROCEFALIA, DE CUIDADO, DE ANTROPOLOGIA (Recife, setembro de 2017)
1.1. DIÁRIO DE CAMPO: UMA FERRAMENTA QUE DEU VOZ AS INTERLOCUTORAS DURANTE A EPIDEMIA DE ZIKA
1.1.1. EVIDENCIANDO
1.1.1.1. PRECARIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
1.1.1.1.1. EXEMPLO: "Eu inclusive participei com R$ 150 na vaquinha que Debora fez [.....]"
1.1.1.2. DESCASO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1.1.1.3. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE PATERNAS
1.1.1.3.1. EXEMPLO: "Porque ele sabe que se eu souber o local, eu posso pegar o nome da empresa e entrar com o processo para ele pagar a pensão".
1.1.1.3.2. EXEMPLO: "[....] Entra com uma coisa e desenvolve outra lá dentro? Como pode? Ninguém explicava nada para gente"
1.1.1.4. VIOLÊNCIAS
1.1.1.4.1. EXEMPLO: "Segundo Zélia, a própria companheira do cara preferiu devolver a criança e não mais ser cúmplice dos maus tratos". "Eu, com pontos na barriga, sem poder levantar direito e ele me agrediu".
1.1.1.5. ESTIGMA SOCIAL E PRECONCEITO
1.1.1.5.1. EXEMPLOS: " Cadê o doentinho?" "A gente conhece a outra não pela pessoa, mas pela patologia você vê?".
1.1.1.6. PERSPECTIVAS
1.1.1.6.1. EXEMPLO: 'Fiquei pensando se a cena lhe projetara para o futuro, se ela se imaginou acompanhando Cristiano mais velho, ali naquela mesma clínica de reabilitação".
2. EM BRASÍLIA, MAS EM RECIFE: atravessamentos tecnometodológicos em saúde, gênero e maternidades numa pesquisa sobre as repercussões da epidemia do vírus Zika
2.1. PESQUISADORAS, MÃES E DOCENTES: EM PESQUISA DE CAMPO
2.1.1. CONCILIAR O PAPEL DE MÃE E PESQUISADORA
2.1.1.1. MAIOR IMPACTO EMOCIONAL DAS PESQUISADORAS, RESULTANDO EM MELHOR PERCEPÇÃO
2.1.1.2. NOVAS REFLEXÕES E AVANÇOS NO DIÁLOGO COLETIVO
2.1.2. RECIFE, 2016; EPIDEMIA DE ZIKA VÍRUS
2.1.3. MÃES DE BEBÊS COM SÍNDROME CONGÊNITA PELO ZIKA VÍRUS
2.1.4. PESQUISA SOCIAL EM SAÚDE
2.1.4.1. UTILIZAÇÃO DO WHATSAPP (APROXIMAÇÃO POR FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS
2.1.4.2. ETNOGRAFIA COMTEMPORÂNEA EM SAÚDE
2.1.5. DIFICULDADES DIÁRIAS; LIMITAÇÕES; APOIO FAMILIAR; ROTINA DE TRATAMENTO E ALEGRIAS EM SER "MÃE DE MICRO"
2.1.6. DESLOCAMENTO DE PAPÉIS SOCIAIS; FORMAÇÃO DE LAÇOS DE CONFIANÇA E EXPERIÊNCIAS INDIVIDUALIZADAS
3. EPIDEMOLOGIA
3.1. PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
3.1.1. NOVAS GESTAÇÕES
3.1.1.1. AUTONOMIA REPRODUTIVA
3.1.1.2. IRRESPONSÁVEIS EGOÍSTAS
3.1.2. INFORMAÇÃO
3.1.3. CONTRACEPÇÃO
3.1.3.1. MULHERES COM 3 A 5 FILHOS
3.1.3.2. BUSCA DE CESÁREA PARA REALIZAÇÃO DA LAQUEADURA
3.1.3.2.1. MACHISMO?
3.1.3.2.2. SOBRECARGA DA MULHER COMO ÚNICA RESPONSÁVEL PELA CONTRACEPÇÃO
3.1.3.3. ABORTO
3.1.3.3.1. MÉDICOS COGITARAM
3.1.3.3.2. MULHERES CONTRA POR QUESTÕES RELIGIOSAS PESSOAIS
3.2. IDEIAS SOCIAIS DE FILIAÇÃO
3.2.1. ´MÉDICOS
3.2.1.1. RECORTE ECONÔMICO
3.2.2. MULHERES
3.2.2.1. AMPLIAR REDE DE SOLIDARIEDADE
3.2.2.2. DIVIDIR CUIDADO DOS PAIS NA VELHICE
3.3. PRÉ-NATAL
3.3.1. DIAGNÓSTICODA ZIKA
3.3.1.1. QUASE SEMPRE
3.3.1.1.1. POUCAS INFORMAÇÕES
3.3.1.1.2. TARDIO
3.3.1.2. FALTA DE ACOLHIMENTO
3.3.1.3. SENTIMENTOS
3.3.1.3.1. FELICIDADE x TRISTEZA
3.3.1.3.2. SACRIFÍCIO/ DEVOÇÃO ("MISSÃO RELIGIOSA")
3.3.1.3.3. ACEITAÇÃO DA REALIDADE
3.4. PARTO
3.4.1. ABONDONO EMOCIONAL
3.4.1.1. TENSÃO
3.4.1.2. SOLIDÃO
3.4.2. AUSÊNCIA DE RECOMENDAÇÃO ESPECIFÍCA
3.4.3. PROCEDIMENTOS SEM CONSETIMENTOS
3.4.3.1. PESQUISAS
3.4.3.2. MANOBRAS ABUSIVAS
3.4.4. INFORMAÇÃO DA DOENÇA
3.4.4.1. ADAPTAÇÃO FORÇADA
3.5. EXPLICAÇÕES
3.5.1. DIAGNÓOSTICO SOCIAL
3.5.1.1. ERRO DOS PROFISSIONAIS
3.5.1.2. PRESSÃO ALTA
3.5.2. VACINAS
3.5.3. VETOR - DOENÇA - DEFICIÊNCIA
3.5.3.1. "SCVZ" (ÊNFASE NA PATOLOGIA)
4. AFINAL, QUANTO DE EXTRAORDINÁRIO A PANDEMIA DE COVID-19 SOMA NA VIDA DAS MULHERES MÃES?
4.1. ISOLAMENTO SOCIAL
4.1.1. AUSÊNCIA DA DICOTOMIA CASA/RUA NA ORGANIZAÇÃO SOCIAL
4.1.1.1. TRABALHOS DE CASA VIVIDOS MAIS INTENSAMENTE
4.1.1.1.1. ESCANCARAMENTO DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO JÁ EXISTENTES
4.1.2. PERDA DA REDE DE APOIO (OUTRAS MULHERES QUE AJUDAM COM SERVIÇOS DOMÉSTICOS E FILHOS
4.1.2.1. DUPLO ISOLAMENTO SOCIAL