A técnica psicanalítica clássica e a prática analítica

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A técnica psicanalítica clássica e a prática analítica por Mind Map: A técnica psicanalítica clássica e a prática analítica

1. A introdução do conceito de resistência trará uma série de repercussões no nível da técnica, pois uma vez que se apresenta uma dinâmica de conflito, um jogo de forças, entre as representações sexuais intoleráveis e a consciência recalcadora, o exercício da coerção já não se justifica.

2. Freud se detém de maneira mais enfática nos insucessos da clínica. Ele faz uma longa exposição das causas subjacentes a estas dificuldades com que o psicanalista se defronta em seu ofício

3. Em um dos seus últimos artigos, “Análise terminável e interminável”, escrito em 1937, Freud coloca em discussão o alcance do tratamento analítico.

4. Freud apresenta algumas limitações quanto ao alcance da técnica psicanalítica, e reafirma que o paciente que irá se submeter ao tratamento deve ter uma coerência e compreensão das exigências da realidade conservadas, pois, caso contrário, ele não poderá engajar-se na análise.

5. Em 1920, no artigo sobre o “Além do princípio do prazer”, Freud relata que após vinte e cinto anos de trabalho o objetivo da psicanálise não é mais o mesmo.

6. As mudanças técnicas do método psicanalítico estão intimamente ligadas à maneira como Freud elaborou e reelaborou os conceitos de transferência e de resistência.

7. os trabalhos mais consistentes de Sigmund Freud dedicados à técnica psicanalítica foram publicados no período de 1912 a 1915. Nesses trabalhos, Freud apresenta as regras mínimas que devem reger a técnica de qualquer processo psicanalítico.

7.1. São quatro regras: a regra fundamental (regra da associação livre de ideias), a abstinência, a neutralidade e a atenção flutuante.

8. A psicanálise, era exclusivamente uma arte interpretativa. Frente aos impasses encontrados e aos problemas terapêuticos, um novo objetivo se mostrou necessário: levar o paciente a corroborar a construção teórica feita pelo analista com a sua própria memória.