Introdução à Atenção Básica III

1. Funções da saúde pública definidas pela OPAS

1.1. Monitoramento, análise e avaliação da situação de Saúde do Estado

1.2. Vigilância, investigação, controle de riscos e danos à Saúde

1.3. Promoção da Saúde

1.4. Participação social em Saúde

1.5. Desenvolvimento de políticas e capacidade institucional de planejamento e gestão pública da Saúde

1.6. Capacidade de regulamentação, fiscalização, controle e auditoria em Saúde

1.7. Promoção e garantia do acesso universal e aquitativo aos serviços de Saúde

1.8. Administração, desenvolvimento e formação de Recursos Humanos em Saúde

1.9. Promoção e garantia da qualidade dos serviços da Saúde

1.10. Pesquisa e incorporação tecnológica em Saúde

1.11. Coordenação do processo de Regionalização e Descentralização da Saúde

2. Agente Público de saúde

2.1. Desempenha as atividades das vigilâncias tradicionais -Epidemiológica e Sanitária-

2.2. Aplica os modelos de transmissão de doenças

2.3. Realiza ações de educação sanitária

2.4. fiscaliza a produção e a distribuição de bens e serviços definidos como de interesse da saúde na perspectiva reducionista do risco sanitário, definido pela clínica biomédica.

3. Atenção Básica

3.1. É um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde

3.2. a nomenclatura Atenção Básica é adotada para definir a APS no país, tendo como sua estratégia principal de atuação a Saúde da Família.

4. Saúde pública

4.1. Tem como objeto de trabalho os problemas de saúde

4.2. É todo conjuntos de medicas executadas pelo Estado para garantir o bem estar físico e mental da população

4.3. Em nível internacional, é coordenada pela Organização Mundial de Saúde(OMS)

4.4. Como meios de trabalho, ela mobiliza a epidemiologia tradicional, o planejamento normativo e administração taylorista

5. Princípios da saúde pública previstos da Lei Orgânica da saúde

5.1. • divulgação de informações • utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades • participação da comunidade • descentralização político-administrativa, principalmente nos municípios • integração entre saúde, meio ambiente e saneamento básico

5.2. • conjugação dos recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios • capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência • organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras

5.3. •universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência •integralidade de assistência •preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral •igualdade da assistência à saúde • direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde

6. Saúde Coletiva

6.1. Utiliza como instrumento de trabalho a epidemiologia social ou crítica

6.1.1. Aliada às ciências, prioriza o estudo da determinação social e das desigualdades em saúde, o planejamento estratégico e comunicativo e a gestão democrática

6.1.1.1. Os saberes populares que podem orientar a elevação da consciência sanitária também são bem vindos

6.1.1.1.1. os movimentos como promoção da saúde, cidades saudáveis, políticas públicas saudáveis, saúde em todas as políticas compõem as estratégias da Saúde Coletiva.

7. Agente de Saúde Coletiva

7.1. Possui a responsabilidade pela direção do processo coletivo de trabalho, tanto na dimensão epidemiológica e social de apreensão e compreensão das necessidades de saúde, quanto na dimensão organizacional e gerencial de seleção e operação de tecnologias para o atendimento dessas necessidades.