1. Aura
1.1. Mágico
1.1.1. Uso ritual
1.1.1.1. Valor de Culto
1.1.1.1.1. Escondido
1.1.1.1.2. Pouco acessado
1.1.1.1.3. Único
1.1.1.2. Valor de Eternidade
1.1.1.2.1. Irreprodutíveis
1.1.1.2.2. Eternas
1.1.1.2.3. Gregos como maiores difusores e produtores
1.1.1.2.4. A Perfectibilidade se relaciona com a renúncia radical aos fatores eternos.
1.2. Unicidade
1.3. Presença
1.4. Autenticidade
2. Cinema
2.1. Novas percepções
2.2. Obrigatoriedade de ser coletivo
2.2.1. Unicidade, unidade
2.3. Filmes
2.3.1. Montagem a partir de inúmeras imagens isoladas e de sequências de imagens assim passíveis de edição.
2.3.2. Perfectível das Obras.
2.3.2.1. Está inserida no ato de montar, combinar, refazer, regravar até estar como o desejado, até agradar, cumprir o objetivo.
2.4. O Ator Cinematográfico
2.4.1. Desenvolve a autorrepresentação - ou pelo menos deveria.
2.4.2. Frente à câmera sente o julgamento da massa, a interferência do capital.
2.4.3. É negado a fazer o que o "Ator do Teatro" faz. Assim o astro cinematográfico não precisa ser um bom ator.
2.4.4. A inventividade do papel pode ser excluída para atender à "fórmula do sucesso".
2.5. Dúvida do enquadramento como Arte.
2.5.1. "Tendência estéril de copiar o mundo exterior que tem impedido o cinema de incorporar o mundo exterior [...] que tem impedido o cinema de incorporar-se do domínio da arte." (Werfel)
2.5.2. "Seu sentido está na sua faculdade característica de exprimir, por meios naturais e com uma incomparável força de persuasão, a dimensão do fantástico, do miraculoso e do sobrenatural."
2.6. (Campo de) Visão
2.6.1. Câmera
2.6.1.1. Cinema
2.6.1.1.1. Reduzido
2.6.1.1.2. Direcionado
2.6.1.1.3. Esconde pontos e exalta outros
2.6.1.2. Cinegrafista
2.6.1.2.1. Penetra profundamente as vísceras da realidade.
2.6.1.2.2. A imagem é composta de inúmeros fragmentos que se recompõe segundo novas leis.
2.6.1.2.3. "A descrição cinematográfica da realidade é para o homem moderno infinitamente mais significante que a pictórica, porque ela lhe oferece o que temos o direito de exigir da arte: um aspecto da realidade livre de qualquer manipulação pelos aparelhos [...], com os aparelhos [...]".
2.6.2. Realidade
2.6.2.1. [ex:] Teatro
2.6.2.1.1. O que podemos ver.
2.6.2.1.2. A mágica ocorre atrás das cortinas, fora isto tudo é visto.
2.6.2.2. [ex:] Pintor
2.6.2.2.1. Observa uma distância natural entre a realidade dada e ele próprio.
2.6.2.2.2. A imagem é total.
3. Reprodução
3.1. Aura
3.2. Rápido transporte informacional e de arte
3.2.1. Conhecimento/divulgação às massas
3.2.2. Valor de Exposição
3.2.2.1. Exponibilidade
3.2.3. Modo de Exposição
3.2.3.1. Muda, com o advento da reprodutibilidade, (n)a política.
3.2.3.2. Através dos aparelhos fotográficos/cinematográficos, rádios etc:
3.2.3.2.1. A forma como mostram alguém, como é expresso determina um novo processo de seleção dos vencedores. Assim o indivíduo não precisa ser um bom político, trabalhar incrivelmente; somente aparentar bem, mostrar-se bem à visibilidade.
3.2.3.2.2. Todo mundo pode produzir e consumir; ser exposto e expor; filmar e ser filmado.
3.3. A Relação da Massa com a Arte:
3.3.1. Expropriação do capital cinematográfico
3.3.1.1. É uma exigência prioritária do proletariado.
3.3.1.2. Pois o cinema, como ferramenta da indústria, manipula estimulando as massas a participarem, por meio de concepções ilusórias e especulações ambivalentes, da nova mídia.
3.3.1.2.1. O Fascismo:
3.3.1.3. Excluídos como produtores (do "mainstream"), porém ávidos e integros consumidores.
3.3.2. Prazer de Ver & Sentir x Atitude do especialista;
3.3.3. Menor significação social ~ Maior distância entre a atitude de fruição e atitude crítica.
3.3.4. "Desfruta-se o que é convencional, sem criticá-lo. critica-se o que é novo, sem desfrutá-lo."
3.3.5. Recepção
3.3.5.1. Tátil:
3.3.5.1.1. Distração;
3.3.5.1.2. Objeto de diversão.
3.3.5.2. Ótica
3.3.5.2.1. Recolhimento;
3.3.5.2.2. Objeto de devoção.
3.3.5.3. A Arquitetura - o edifício - dupla forma de recepção:
3.3.5.3.1. Pelo uso (tátil) e;
3.3.5.3.2. Percepção (ótico).
3.3.5.3.3. "A recepção através da distração [...] constitui o sintoma de transformações profundas nas estruturas perceptivas, tem no cinema o seu cenário privilegiado"
3.3.5.4. Percepção na produção:
3.3.5.4.1. A Disney - com produções como o Mickey - e filmes estadunidenses como precursores da produção terapêutica do inconsciente.
3.3.5.4.2. Dadaísmo:
4. Fotografia
4.1. Marco/Início de Mudança
4.1.1. Início do recuo do Valor de Culto
4.1.1.1. Retrato - refúgio do valor
4.1.2. Valor de Exposição > Valor de Culto
4.1.2.1. Homem saindo das fotos
4.2. Emancipação da Arte
4.2.1. A Obra de Arte surge através da montagem, do coletivo-único das fotos.
4.2.2. Arte Amadurecida:
4.2.2.1. 1- A técnica atua sobre uma forma de arte determinada;
4.2.2.2. 2- As formas artísticas tradicionais tentam laboriosamente produzir efeitos que novas formas de arte farão facilmente;
4.2.2.3. 3- Transformações sociais muitas vezes imperceptíveis acarretam mudanças na estrutura da percepção - que serão mais tarde utilizadas pelas novas formas de arte.
4.3. Modo de Reprodução: (Uma foto ...)
4.3.1. (de) Um quadro:
4.3.1.1. O objeto é obra de arte;
4.3.1.2. A reprodução do objeto não é obra de arte.
4.3.2. (num estúdio) Um acontecimento fictício:
4.3.2.1. O objeto não é obra de arte;
4.3.2.2. A reprodução do objeto também não o é.