1. Atualmente, admite-se que o termo glaucoma se refira à via final comum a um grupo de enfermidades caracterizadas pela perda progressiva da sensibilidade e da função, seguida de morte, das células ganglionares da retina.
2. A dor é um sinal importante e pode ser expressa pelo animal ao esfregar os olhos contra o solo ou com as patas.
2.1. Sinais mais comuns do aumento da PIO é a presença de vasos episclerais ingurgitados e hiperemia conjuntival.
3. Diagnóstico: métodos mais eficazes são a tonometria, a gonioscopia e a oftalmoscopia. Outros métodos diagnósticos, como a ultra-sonografia e a eletroretinografia, também são de extrema valia, mas sua utilização ainda é restrita na medicina veterinária.
3.1. Tornometria: estima a pressão intra-ocular determinando o quanto a córnea recua sob ação de determinado peso. A força necessária para indentar a córnea é convertida em milímetros de mercúrio (mmHg), através de uma tabela específica para cada espécie, e relacionada à pressão intra-ocular.
4. Teorias recentes apresentam vias vasculares, citotóxicas e neurais como as mais significativas para o encadeamento da síndrome.
4.1. Referida também como via final comum a um grupo de enfermidades sendo caracterizadas pela perda progressiva da sensibilidade e função.
5. Um dos sinais mais comuns do aumento da PIO é a presença de vasos episclerais ingurgitados e hiperemia conjuntival
5.1. Patogenia : Danos atingem os discos ópticos, apresentando lesão mecânica nos neurônios, todos acometidos pela pressão intra-ocular.
6. Glaucoma primário pode ainda ser sub-dividido, segundo os achados da gonioscopia, em glaucomas primários de ângulo aberto e estreito ou fechado, sendo este último mais comumente encontrado em cães, não havendo redisposição racial.
6.1. No glaucoma secundário, a elevação da PIO deve-se à doença intra-ocular pré-existente ou concorrente que cause obstrução física da drenagem do humor aquoso.
7. Tratamento: Pode ser realizado com colírios anti-inflamatórios ou também a retirada do