1. 1. desenvolvimento de tolerância ao comportamento 2. busca mal-sucedida do controle do comportamento 3. mais tempo e energia gastos com o comportamento sexual 4. sintomas de abstinência ao tentar diminuir ou parar o comportamento 5. muito tempo e energia são gastos na preparação e busca do comportamento 6. o comportamento interfere no exercício de atividades sociais ou profissionais 7. o indivíduo persiste com o comportamento sexual apesar das consequências negativas.
2. ANATÔMICA
2.1. O centro do prazer está formado por várias áreas cerebrais específicas, como a área tegmental ventral (ATV), que projeta as conexões dos seus neurônios para outras áreas implicadas no processo. Estas áreas são o núcleo accumbens, o corpo estriado, o córtex cingulado anterior, o hipocampo, a amígdala e o córtex cerebral.
2.2. Na dependência do sexo é ativado no cérebro o circuito cerebral do prazer, também conhecido de circuito mesocorticolímbico, é formado por um pequeno grupo de regiões cerebrais nas quais são produzidos os maiores níveis de dopamina.
2.3. A grande maioria das substâncias viciantes ataca o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina. Tal neurotransmissor está em diferentes regiões do cérebro que regulam o movimento, a motivação, a emoção e a sensação de prazer. A liberação de dopamina pode superestimular o sistema, provocando uma sensação de euforia que estimula a repetição de tal comportamento.
3. Em 1990, Goodman adaptou os critérios diagnósticos para dependência de substância descritos no DSM-IV-TR (American Psychiatric Association [APA], 2000) ao diagnóstico de dependência de sexo;
4. Define-se esta como um padrão mal-adaptado do comportamento sexual, muito frequente e repetitivo, o qual persiste por um período de 12 meses e é caracterizado por três ou mais dos seguintes subcritérios:
5. O comportamento sexual depende da interação entre sinais neurais e químicos provenientes de todo corpo, integrados pelo hipotálamo com participação de outras regiões;
6. O comportamento sexual depende da interação entre sinais neurais e químicos provenientes de todo corpo, integrados pelo hipotálamo com participação de outras regiões;
7. O indivíduo pode mesmo fazê-lo num ponto extremo transformando o processo em compulsão e dependência
8. A dependência de sexo foi originalmente descrita por Krafft Ebbing (1886) apud (Johnson, 1973), segundo o qual se tratava de um quadro de “sexualidade patológica”, em que os indivíduos se engajavam de maneira impulsiva e insaciável em sucessivas atividades sexuais;
9. TRATAMENTO
9.1. O tratamento da dependência do sexo consiste no uso de inibidores de recaptação de serotonina, fluoxetina, setralina e paroxetina;
9.2. reguladores de humor (topiramato e lamotrigina).
9.3. Já entre as abordagens psicoterapeutas, a terapia individual; terapia de casal ou familiar; psicoterapias de grupo e grupos de mútua ajuda tais como, os Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (DASA).
10. PARAFILIAS
10.1. Frotteurismo (ou Transtorno de Frotteurismo);
10.2. Exibicionismo (ou Transtorno de exibicionismo);