1. Sistema de comunicação bidirecional, eixo cérebro- intestino
1.1. Deficiência de monoaminas na desordem depressiva; falta de neurotransmissores monoaminérgicos serotonina, norepinefrina ou dopamina
2. Pacientes saudáveis x microbiota intestinal de pacientes com Transtorno Depressivo
2.1. Pacientes com depressão freqüentemente apresentam sintomas metabólicos e gastrointestinais
2.1.1. As infecções gastrointestinais causadas por bactérias patogênicas, incluindo Citrobacter, induzem comportamentos semelhantes aos da ansiedade, apoiando a hipótese de que esses microrganismos podem contribuir para o fracasso de antidepressivos
2.2. Microbiota intestinal pode afetar a disponibilidade de triptofano para produção de serotonina no cérebro
2.2.1. Os clostrídios são capazes de degradar o triptofano em triptamina na via do indol, e podem desviar o triptofano da produção de serotonina no cérebro de pacientes com depressão.
2.2.2. As espécies de Bacillus são capazes de produzir norepinefrina e dopamina, o que pode contribuir para restaurar os níveis desregulados desses neurotransmissores no cérebro de indivíduos com transtorno depressivo
3. Bactérias intestinais e a influência no metabolismo dos medicamentos
3.1. Alguns antidepressivos possuem propriedades antimicrobianas, enquanto antibióticos produzem efeitos antidepressivos
3.1.1. Essas mudanças induzidas por drogas podem ser potencialmente negativas, como a diminuição de bactérias produtoras de butirato como Ruminococcustorques , Flintibacter butyricus e Roseburia intestinalis ou a queda em Phascolarctobacterium, que estão relacionadas com o bom estado de humor.