1. 1500 - 1822
1.1. Brasil colônia: Saúde não era uma preocupação de Portugal. Cada indivíduo cuidava de si, buscando auxílio de pagãos, curandeiros e pais de santos. Medicina se dava de forma informal
2. 1822
2.1. Independência do Brasil: Criação de órgãos para inspecionar a saúde. Criou medidas para o saneamento básico. Instauração de vacinação contra a varíola em todas as crianças, a criação do Instituto Vacínico do império, instauração de juntas municipais , e o estabelecimento da lei central de higiene pública
2.1.1. O governo de Dom Pedro I não foi marcado por grandes avanços na saúde brasileira
3. Revolta da vacina
3.1. Baseando-se nos conhecimentos do Instituto Soroterápico Federal, criado em 1900, e na necessidade de reforma urbana e sanitária da cidade do Rio de Janeiro, o sanitarista Oswaldo Cruz iniciou uma fase de intensas mudanças na saúde pública brasileira. Por meio de medidas autoritaristas e militares, casas foram demolidas, pessoas desalojadas, mosquitos combatidos, doentes isolados e vacinações realizadas à força, tudo em nome da saúde pública.
4. 1923
4.1. Lei Eloy Cândido
4.1.1. Apesar de todos os avanços, o sistema de saúde continuava informal, sem um sistema que previsse assistência em casos de acidentes, remuneração nas férias os qualquer legislação trabalhista. Criou-se aí as chamadas Caixas de Aposentadoria e Pensão, que eram mantidas e geridas pelas empresas e ofereciam serviços médicos aos funcionários e a suas famílias, além de descontos em medicamentos, aposentadoria e pensão para herdeiros.
5. 1904
5.1. O contexto histórico e político é uma ditadura militar, que para tentar mostrar serviço faz diversas ações para melhorar a saúde do país porém não educa a população antes para isso, desta forma causando a revolta da vacina
6. 1930
6.1. Era Vargas
6.1.1. Governo começou a aumentar suas funções. Foi criado o ministério da saúde e educação. Caixas de aposentadoria e pensão foram substituídas pelo IAPs , deixando de ser gerenciado pelas empresas e passando a ser controlados por entidades sindicais
6.1.1.1. Na era vargas a preocupação com a saúde não era uma questao humanitária do cidadão , e sim preocupação com o trabalhador ficar doente e dar prejuízo ao seu patrão
7. 1934
7.1. Constituição de 1934
7.1.1. Novo Tópico
8. 1960
8.1. Lei orgânica
8.1.1. Unificava as IAPs de cada sindicato em um só e consolidava leis trabalhistas. Trabalhadores rurais, empregados domésticos e funcionários públicos continuavam de fora.
9. 1967
9.1. criou-se o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que realmente unificou os IAPs. Como a demanda da população por serviços de saúde ultrapassava a capacidade de oferta do governo, o déficit era coberto pelo sistema privado por meio de repasses financeiros, proporcionando um grande crescimento da rede privada de hospitais. Isso aconteceu durante o golpe militar, durante esse período a incapacidade do governo de lidar com a saúde, transformo esse nicho em um grande mercado, com a criação de diversos hospitais, sustentados por repasses do governo . Nesse período o foco era em curativos e não em promoção e prevenção de saúde.
10. 1977
10.1. Criação do sus
10.1.1. Criação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP), o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), em um movimento que, no fim, gerou a criação do SUS.
10.2. Com a chegada ao final do governo militar e a volta do poder a sociedade a saúde ganha um visão mais social
10.3. Constituição de 1934
10.3.1. Garantia a assistência médica, a licença-maternidade e jornadas de trabalho de 8 horas.
11. 1988
11.1. Constituição de 1988
11.1.1. estabelece a saúde como um direito de todos e um dever do estado, formando a base para o sistema público e universal atual. Sustentando-se no tripé de descentralização, integralidade e participação popular, o Sistema Único de Saúde conseguiu se estabelecer na atenção primária e nas medidas com foco educativo, assim como em ações de promoção à saúde e de prevenção