1.1. Educação Romana- possui caráter prático e formação civil e familiar. O pai é figura central, a mulher possui valorização na família, possuindo um papel educativo, para a formação do futuro cidadão. A partir do século II a.C., as escolas organizam-se segundo o modelo Grego, existem também escolas destinadas às classes inferiores para a formação profissional. Arte Greco-Romana 700 a.C. Este período influencia a história da humanidade, sendo o primeiro período a valorizar o homem.
2. Grécia
2.1. Antiguidade Grega- o período arcaico, século VIII a VI a.C. A educação tem como princípio a formação do cidadão, completo e virtuoso, para tanto é necessário um modelo que abranja corpo e mente; concomitantemente com o surgimento do pensamento filosófico surge a palavra Paidéia. Por volta do século v a.C. é criada a palavra Paidéia, que de início significa apenas ‘criação dos meninos’ (pais, paidós, ‘criança’).
2.2. Esparta e Atenas são as principais cidades-estado deste período e apresentam modelos diferenciados de Educação; Esparta volta-se para a formação do guerreiro, a partir dos 7 anos o menino era retirado do seio familiar, passando aos cuidados do Estado. A Educação era pública, rígida, voltada, principalmente, para as atividades físicas, não descuidando do estudo da música, canto e dança. Conforme a criança cresce, a disciplina aumenta. O guerreiro Espartano é educado para suportar a dor e obedecer.
2.3. Atenas difunde a educação a todos os cidadãos livres, devido a sua grande influência e, por se tratar do berço da filosofia, o ideal do povo ateniense é o culto, os rapazes eram instruídos nas letras e filosofia, pelos mestres, na primeira fase era acompanhado pelo pedagogo (escravo que tinha como função orientar as primeiras letras e a atividade física, por volta dos 18 anos após um rito de passagem adentrava a vida cidadã, os mestres são os filósofos.
3. Idade Média
3.1. O período medieval representa mais de 1000 anos, contando com Idade média alta e baixa; a Educação desenvolve-se subordinada à Igreja. Todo conhecimento está a serviço da fé, este deve revelar as verdades de Deus a autoridade indiscutível está presente nos textos sagrados. A razão deve conciliar-se com a fé. A função pedagógica é a evangelização, a revelação das verdades divinas e a salvação das almas para a vida eterna. O quadro filosófico: A Patrística (século II até o século V), que tem como objetivo a defesa da fé cristã e a conversão. Seu principal representante é Santo Agostinho (354-430), que retoma os textos de Platão, considera o conhecimento como as verdades eternas advindas da iluminação divina, sendo necessário, para tanto, o uso do intelecto, já que o conhecimento é uma experiência pessoal.A Escolástica (século IX até XIV): ”Chama-se Escolástica por ser a filosofia ensinada nas escolas. Scholasticus é o professor das artes liberais. Mais tarde é assim conhecido o professor de filosofia e teólogo, oficialmente chamado magister”.
4. A educação na colônia
4.1. No Brasil, desde o início da colonização, a catequese como atividade missionária contribui de forma central para a dominação metropolitana. Desse modo, a educação assume papel de agente colonizador.
4.2. Durante o período colonial, acontece uma grande disparidade entre o conhecimento formal e o informal, onde a classe dominante mantém o monopólio do saber acadêmico, onde os filhos da elite iam estudar na Europa, enquanto a grande maioria da população mantinha-se iletrada.
4.3. 1 FASE PERÍODO JESUÍTA (1549-1759) Ocorre no contexto da reforma e da contrarreforma da igreja católica que tinha como objetivo lutar contra o o crescimento do protestantismo pregando o catolicismo. Em março de 1540 chegam ao brasil os primeiros jesuítas, comandados pelo padre Manoel de Nobrega Fundaram a primeira escola elementar em salvador, destinada somente ao ensino da leitura e escrita. O ensino ia desde o básico (O ensino do português) até o ensino superior (Teologia e ciências sagradas). Pessoas que não pudessem finalizar seus estudos poderiam se profissionalizar em uma área ligada a agricultura. Para os nativos era servida somente a catequese com o objetivo de difundir o catolicismo e e atitudes de sujeição
4.4. 2 FASE PERÍODO POMBALINO(1760-1808) Marquês de Pombal expulsa os Jesuítas do Brasil e aposta na educação para tentar reerguer Portugal de sua crise. A expulsão dos jesuítas foi a primeira reforma na educação brasileira, pois, na época destruiu o único sistema de ensino do pais. Sistema de aulas régias é implementado, sistematizando o ensino; eram aulas separadas destinas ao estudo do Grego, Latim, Filosofia e Retórica. Foram criadas 17 aulas dividas entre alguns estados Brasileiros. Devido a expulsão dos jesuítas a educação no brasil colonia ficou extremamente precária, agravada pela democracia da reforma pombalina, e essa situação foi arrastada por muitos anos.
4.5. 3 FASE PERIODO IMPERIAL Com a chegada da família real portuguesa ao brasil em 1808 a educação teve que se adequar as necessidades da corte. A primeira mudança foi a adesão do ensino superior não teológico; surgiram cursos profissionalizantes do nível médio e superior na mesma época. A implantação do ensino superior no brasil visava a formação de oficiais, com o objetivo de defender a colônia, portanto foram criadas as primeiras universidade para formar engenheiros, militares e médicos. O ensino foi dividido em 3 níveis: Primário: Leitura e escrita, Secundário: Aulas régias divididas entre matérias e o Ensino superior sem alterações Criada a lei de 15 de outubro de 1827: Previa a educação primária como dever do estado, e falava da distribuição igualitária da mesma por todo o território nacional. Era utilizado o Método Lancasteriano ou de Ensino Mútuo, ou seja, alunos mais experientes (chamados decuriões) ensinavam alunos menos experientes (decuría).
5. Idade Moderna
5.1. A Educação do século XVII esforça-se pela obrigatoriedade da escola, criando leis, programas e níveis para tal. Porém, o monopólio das escolas permanece com a Companhia de Jesus, que representa o modelo tradicional com base na Escolástica.
5.2. Acontece a separação do mundo infantil e adulto. Os alunos são submetidos a uma severa disciplina; a escola passa a cuidar da formação moral do aluno; o regime de estudo é extenso, dando continuidade ao trivium e quadrivium
5.3. Nesse século surge outro tipo de estabelecimento de ensino, as academias científicas. Devido ao progresso da ciência, e estando as universidades decadentes (exceto na Alemanha), os cientistas associam para troca de experiências e publicações. São importantes a Academia de Ciência (1660), da qual participam Descartes, Pascal e Newton, e Real Sociedade de Londres (1662) e a academia de Berlim (1700) (ARANHA, 1989, p.136).
5.4. O Iluminismo acontece no século XVIII, conhecido como século das luzes. O pensamento pedagógico iluminista floresce, podendo ser dividido em três principais vertentes, os enciclopedistas, Rousseau e Kant.
