Respondendo aos Pensamentos Automáticos

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Respondendo aos Pensamentos Automáticos por Mind Map: Respondendo aos Pensamentos Automáticos

1. Dois tipos de pensamentos automáticos fora da sessão

1.1. Os que ele já identificou e avaliou na sessão

1.1.1. Você vai assegurar que o paciente tenha um robusto registro de respostas escritas ou em formato de áudio;

1.2. Cognições novas

1.2.1. Você vai ensinar o paciente a perguntar-se: “O que está passando pela minha cabeça neste momento?” e assim que possível anote o pensamento ou imagem mental na coluna do(s) Pensamento(s) Automático(s), ou, ainda, uma versão mais fácil, o formulário “Testando Seus Pensamentos”,

1.3. AVALIANDO E RESPONDENDO A NOVOS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS ENTRE AS SESSÕES:

1.3.1. *Antes de sugerir que ele use essas perguntas em casa quando se sentir perturbado, você deverá se assegurar de que:

1.3.2. Entenda que a avaliação do seu pensamento poderá ajudar a se sentir melhor.

1.3.3. Acredite que conseguirá usar as perguntas adequadamente em casa.

1.3.4. Entenda que nem todas as perguntas se aplicam a todos os pensamentos automáticos.

1.3.5. Você tenha diminuído a lista para os pacientes que acham a lista completa desestimuladora ou uma sobrecarga.

2. Depois de avaliar um pensamento automático com o paciente (geralmente por meio do questionamento socrático), você pedirá que ele faça um resumo:

2.1. “Você pode resumir o que nós acabamos de falar?” “O que você acha que seria importante lembrar nesta semana?” “Se a situação acontecer novamente, o que você gostaria de poder dizer a si mesmo?”

2.2. Quando o paciente apresenta um resumo convincente, você poderá perguntar se ele gostaria de registrá-lo para que possa se lembrar melhor da resposta quando pensamentos similares surgirem no futuro.

2.3. É aconselhável fazer o paciente ler as suas anotações da terapia todas as manhãs e lançar mão delas quando necessário, durante o dia.

2.4. Por uma questão prática, você deve manter cópias das anotações do seu paciente, fazendo cópias ou usando papel carbonado.

3. Autorregistro das Anotações da Terapia

3.1. O ideal é que você se assegure de que o paciente tenha registros por escrito da terapia

3.2. Você pode ligar um gravador ou pedir ao paciente que grave no seu celular quando vocês estiverem desenvolvendo respostas aos pensamentos automáticos

3.3. Motivar o paciente a ler as anotações da terapia é o mesmo que facilitar que ele faça algum tipo de exercício

4. Registro de Pensamentos

4.1. O Registro de Pensamentos (RP), também conhecido em uma versão anterior como Registro Diário de Pensamentos Disfuncionais (Beck et al., 1979)

4.2. É uma planilha que estimula o paciente a avaliar seus pensamentos automáticos quando se sente angustiado

5. Quando uma Planilha Não é Suficientemente Útil

5.1. Como acontece com qualquer outra técnica na terapia cognitivo-comportamental, é importante não enfatizar excessivamente a importância dos formulários.

5.2. A maioria dos pacientes, em algum momento, considera que preencher uma determinada planilha não trouxe muito alívio.

6. RESPONDENDO DE OUTRAS MANEIRAS AOS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS

6.1. Às vezes, você irá usar outros métodos para responder aos pensamentos automáticos.

6.1.1. Por exemplo, quando o paciente tiver pensamentos ansiosos obsessivos, você poderá ensinar a ele a técnica “AWARE” (Beck e Emery, 1985), na qual o paciente pratica:

6.1.1.1. A: (aceitação) Aceitar sua ansiedade. W: (observação) Observar sua ansiedade sem julgamento. A: (ação) Agir com sua ansiedade, como se não estivesse ansioso. R: (repetição) Repetir os três primeiros passos. E: (espera) Esperar pelo melhor

6.2. Quando as emoções do paciente forem tão intensas a ponto de ele não conseguir usar com eficiência a sua função executiva para avaliar seus pensamentos, você poderá utilizar as técnicas de distração ou relaxamento