1. Tipos de teste de software
1.1. Teste de caixa branca
1.1.1. Aqui o usuário analisa por qual caminho ocorre o fluxo de dados e verifica se a passagem está correta nas condições esperadas
1.2. Teste caixa preta
1.2.1. Consiste em testar todas as combinações possíveis na área de entrada de dados.
1.3. Teste de regressão
1.3.1. É fazer novamente algum subconjunto de testes que já foram conduzidos para garantir que as modificações não propagaram efeitos colaterais indesejáveis. Que são problemas causados em partes do sistema que estavam funcionando antes que as modificações fossem feitas.
1.4. Teste de usabilidade
1.4.1. Utilizando o ponto de vista do consumidor, o teste verifica a experiência do usuário. O responsável deve checar a organização dos itens disponíveis na tela, observar se o layout está correto e se os botões se comunicam corretamente entre as diferentes páginas do sistema. A verificação cobre também a performance do programa ao executar uma determinada ação. O processo permite, também, verificar o comportamento da plataforma em diferentes dispositivos. Caso esteja utilizando diferentes navegadores ou dispositivos de tamanhos diferentes, pode-se saber o quanto o layout é responsivo ou não
1.5. Teste de segurança
1.5.1. Esse teste verifica a segurança do software para respeito à proteção a ataques diversos que pode estar submetido como hackers e vírus também na lida dos dados que são inseridos pelo usuário.
1.6. Teste de integração
1.6.1. Analisa a integração entre as diferentes unidades que formam o sistema. São testados aspectos como a interface e a dependência entre os componentes.
1.7. Teste de performance
1.7.1. Atesta o desempenho do software. Se os comandos dados respondem rapidamente, se os componentes não demoram muito a carregar e se a experiência do usuário é satisfatória no produto testado
1.8. Teste de instalação
1.8.1. Verifica se sob diferentes condições como pouco espaço de memória, interrupções no sistema e demais entraves que podem comprometer esse processo, o programa consegue ser instalado ou se cede facilmente a essas limitações.
1.9. Teste de manutenção
1.9.1. Certificam-se de que aprimorar os recursos do programa e a própria experiência do usuário com aquele produto, acontece com sucesso e se são aceitos pelo sistema.
1.10. Teste funcional
1.10.1. Engloba o teste de caixa branca e o de caixa-preta. Tem a capacidade de determinar se o que o software foi programado para fazer está de fato fazendo.
2. Níveis de teste de software
2.1. Teste de desenvolvedor
2.1.1. Indica os aspectos do design de teste e a implementação mais apropriada para a equipe de desenvolvedores.
2.2. Teste Independente
2.2.1. Indica que o design de teste e a implementação mais apropriada serão executados por alguém que é independente da equipe de desenvolvedores.
2.3. Teste Independente de Envolvidos
2.3.1. Representa o teste que tem como base as necessidades e preocupações de vários envolvidos, como a equipe de suporte técnico, instrutores técnicos e equipe de vendas, além de clientes e usuários.
2.4. Teste de Unidade
2.4.1. Enfoca a verificação dos menores elementos testáveis do software. O Implementador executa o teste de unidade na medida em que a unidade é desenvolvida.
2.5. Teste de Integração
2.5.1. É executado para assegurar que os componentes no modelo de implementação operem adequadamente quando combinado para executar um caso de uso. A melhor abordagem é que os desenvolvedores e os testadores do sistema independente compartilhem uma única visão de qualidade
2.6. Teste do sistema
2.6.1. É feito quando o software está funcionando como um todo. Um ciclo de vida iterativo permite que o teste do sistema ocorra quando os subconjuntos bem formados do comportamento de caso de uso são implementados.
2.7. Teste de aceitação
2.7.1. É a ação de teste final realizada antes da implementação do software. O teste de aceitação verifica se o software está pronto e se pode ser utilizado pelos usuários para desempenhar essas funções e tarefas para as quais o software foi construído
3. Técnicas de teste de software
3.1. Estrutural: Conhecido como teste da caixa branca, esse teste tem por objetivo testar o código fonte, testar cada linha de código possível, testar os fluxos básicos e os alternativos.
3.1.1. Stress: Verifica como o sistema é executado com determinados volumes de dados.
3.1.2. Execução: Se o sistema atinge o nível desejado de eficiência
3.1.3. Recuperação Contingência: Se o sistema é capaz de tornar o nível anterior antes da falha.
3.1.4. Operação: Se o sistema opera conforme sua documentação
3.1.5. Compliance: Se o sistema foi desenvolvido conforme os padrões e procedimentos.
3.1.6. Segurança: Se o sistema está protegido conforme normas e políticas da organização.
3.2. Funcional: Conhecido como teste da caixa preta, esse teste é baseado na análise funcional do software ele garante que os requisitos funcionem conforme o especificado, ele não se preocupa na forma como ele foi implementado, são inseridos alguns dados e espera-se na saída o resultado de como foi projetado os requisitos.
3.2.1. Requisitos: Se o sistema é efetuado conforme suas especificações
3.2.2. Regressão: Se o sistema ou alguma parte dele foi afetado.
3.2.3. Tratamento de erros: Se os possíveis erros que possam acontecer têm tratamento antes de acontecer suas falhas
3.2.4. Manual: Interação entre homem e máquina
3.2.5. Interfaces de integração: Verifica se o sistema troca informações com outros sistemas
3.2.6. Controle: Verifica se o sistema tem algum controle de dados, validações e integridade, logs de auditoria.
3.2.7. Paralelismo: Se a versão nova ou antiga gera os mesmos resultados
3.3. Alfa É realizado no ambiente do desenvolvedor, mas pelo usuário final do programa.
3.4. É realizado no ambiente do cliente, sem a presença do desenvolvedor, aonde o próprio cliente relata quais são erros observados que serão posteriormente corrigidos
3.5. Baseada em erros Se baseia na inclusão de erros propositais (artificiais) como forma de revelar erros existentes previamente (naturais).
4. Referências
4.1. Equipe Monitora. Quais tipos de testes de software e por que automatizálos?. Disponível em: < https://www.monitoratec.com.br/blog/quais-os-tipos-detestes-de-software-e-por-que-automatiza-los/ >
4.2. SILVA, Nando. Testes de software - Técnicas. Disponível em: <https:// www.devmedia.com.br/testes-de-software-tecnicas/22283 >.
4.3. FONSECA, Gabii. Testes de software – As principais técnicas e porque realizar. Disponível em: < Testes de software - As principais técnicas e porque realizar >.
4.3.1. BAUMGARTNER, Cristiano. Testes de Regressão! Como, onde e quando utilizar?. Disponível em: < https://www.testingcompany.com.br/blog/testes-deregressao-como-onde-e-quando-utilizar/ >.