Os Bruzundangas

Trabalho de literatura e Redação

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Os Bruzundangas por Mind Map: Os Bruzundangas

1. Prefácio - Lima Barreto inicia falando que não leu o capítulo que foi indicado em uma desrespeitosa nota, mas achou interessante o livro, pois Os Bruzundangas dava matéria que em casos eram piores que o Brasil em alguns aspectos. Como os ministros de estados aqui são caixeiros e lá os ministros somente prenderam o açúcar para vender com o preço mais baixo do que os estrangeiros. O escritor cita também uma das formas de se conseguir um bom cargo e fazer alianças que seria pelo casamento. A forma que a Defesa Nacional atua lá seria para aumentar o número de especiarias e por limite nas exportações da mesma ao invés de se preocupar com a verdadeira proteção.

2. V - As Riquezas da Bruzundanga - Esta riqueza é uma ilusão, pois é passada pelas literaturas dos escritores, entende-se que este é um país muito rico e perfeito, porém há de convir que todos que a comparam com a realidade estranha a distorção dos fatos. Onde se viam a riqueza através dos produtos na realidade ocorre uma desvalorização deles de tal maneira que exportam barato e compram caro os mesmos produtos, o que seria a valorização de alguns são o empobrecimento do povo, até quem não conhece do assunto raciocinar com lógica o que estaria por vir.

3. VI - O Ensino da Bruzundanga - Tendo em vista que o ensino da Bruzundanga é um tanto errático, e casualmente visava a nobreza doutoral, o narrador evidencia uma proposta de mudança, sem intenção de torná-la real, a qual tornaria a escolha de matérias a ser estudada livre. Por exemplo: quem quisesse ser médico estudaria apenas assuntos ao qual interessam esta profissão. Esta proposta também excluía qualquer privilégio dos diplomas, medida que é o contraponto ao sistema corrupto de ensino bruzundanga que aceitava patrocínio dos mais beneficiados, socialmente falando, e não percebia as farsas elusivas dos que proviam de uma fácil aprovação para adquirir a vaga no ensino superior.

4. VII - A Diplomacia da Bruzundanga- Após a aparição do Vinconde de Pancôme, há uma devida mudança na diplomacia da Bruzundanga, tornando-a pomposa e elegível a esbanjar condecorações e comendas, a partir desta mudança, era visível que o patriotismo de lá ficara reservado à quem conseguia prestígio no país, sendo sustentados pelo governo, adquirindo poder e propina, em contraponto o ideal da população bruzundanga era viver fora do país, "cousa" que era facilmente alcançada pela nobreza doutoral caso seus integrantes adquirissem cargos diplomáticos. Era notável a abundância de repartições diplomáticas em posse da República da Bruzundanga, que já achavam pouco, e torciam para que países se dividissem para que mais repartições pudessem ser criadas, a fim de que doutores cujos títulos literários devem possuir, são plagiados ou nem mesmo possuem importantes conhecimentos obtidos.

5. IX - Um Mandachuva - Basicamente fala que para ser o mandachuva não deveria ser inteligente, simplesmente um mero ignorante deputado de uma província, eram escolhidos pelos advogados, pois tinham conhecimento das leis. Muitos colocavam familiares, genros principalmente, para ser políticos para dá a boa vida para filha e diz que muitos dos presidentes e suas respectivas esposas não gostavam dos eventos sociais que tinham que ir (deve ser um saco msm) e este em específico ficou famoso por um pequeno progresso cultural.

6. X - Força Armada - Nos mostra que não existiam as forças armadas para o seu verdadeiro objetivo de proteção, pois eles eram mais um enfeite apesar de serem muitos bons, achando desnecessário de ano em ano a troca de uniforme ou reajuste, destacando os marinheiros que não ligam para essa troca mais sim para a raça que tivesse pelo menos alguns javaneses para não passar vergonha com os gringos.

7. VIII - A Constituição - Neste capítulo o governo de Bruzundangas começa a escrever uma constituição para o país assim eles chamam pessoas sem uma mente estudada para fazer isso, eles decidem copiar a constituição de algum outro país que se pareça com o deles, tinha lei que protegia os ministros e governante, e que pessoas que assumissem o poder não precisam de um conhecimento daquela área e deputados deveriam adotar a opinião dos que os ‘‘elegeram’’.

8. XI - Um Ministro - O livro faz até uma comparação com o Brasil que é um país agrícola, mas não tem agricultura sendo somente os latifúndios com características feudais, pátria agrícola (colono/caboclo) trabalhando para os ricos com muito trabalho braçal para pouco dinheiro, os antigos colonos decepcionados que seus descendentes não são iguais aos mesmo. Muitos agricultores apesar de pouco dinheiro tentavam da melhor educação aos filhos e fama para prestigiar as filhas. Após aumentar de cargo o ministro da agricultura queria ‘’trabalhar’’ com coisas práticas já que o mandachuva não estava tão presente, ele conseguiu transformar a chácara da secretaria em um campo (queria plantar cana-de-açúcar) onde os outros, com cargos menores trabalhassem no campo, esse ministro só conseguiu esse cargo por ter ajudado um general a ganhar uma batalha e o mesmo recompensou com um cargo público.

9. Capítulo Especial - Lima diz que seria um erro/falha da parte dele não falar da literatura desta república, ele deixa claro que para fazer esta análise precisa de dois requisitos conhecer as ideias gerais sobre a literatura e ter um bom conhecimento da língua estrangeira em questão, deixando claro que gostou das literaturas que leu, mas que não entendeu aquelas de grandes, famosos e renomados escritores devido à linguagem rebuscada.

10. II - A Nobreza da Bruzundanga - Explica como é formada e reconhecida a nobreza , dividida em duas grandes partes, a nobreza doutoral e a nobreza do palpite, sendo que nenhuma delas se caracteriza por dinheiro ou bens materiais. A aristocracia doutoral é constituída pelos cidadãos que se formam na escola e vão adicionando títulos, sendo eles pós-graduação, mestrado e doutorado.

10.1. Podendo colecionar esses títulos e adquire privilégios especiais, alguns constantes das leis e outros consignados nos costumes, havendo uma hierarquia se distinguindo pelos anéis com suas pedras, sendo elas em ordem decrescente:

10.1.1. Médicos – Esmeralda;

10.1.2. Advogados – Rubi;

10.1.3. Engenheiros – Safira;

10.1.4. Engenheiros militares – Turquesa;

10.1.5. Engenheiros geógrafos - Safira e certos sinais no arco do anel;

10.1.6. Farmacêutico – Topázio;

10.1.7. Dentista – Granada.

11. III - A Outra Nobreza da Bruzundanga - Mostra a nobreza do palpite e agora entenderá que tem esse nome porque não tem base em nada, nem sequer um costume ou lei e muito menos um papel que comprove tal nobreza, comparada com a nobreza doutoral. E lhe mostro exemplo de como alguns moradores conseguiram essa proeza, pelo simples fato de mudar o próprio nome para um mais chique e até mesmo pela sua árvore genealógica partindo do pressuposto que seus descendentes também têm esse título.

11.1. O fato que comprovaria sua nobreza, seria inventando alguma coisa e se iludem que são, iludindo e fazendo outras pessoas também acreditarem. Porém não são tão respeitados quanto os doutores, e podem também ser conhecidos pelas duas nobres.

12. IV - A Política e os Políticos da Bruzundanga - A realidade da política e os políticos da Bruzundanga, diz que este país é rico, mas a corrupção empobrece a população, em um instante as pessoas passam bem vestidas, há uma movimentação nos comércios e em instante outro as lojas fechadas ou sem clientes. Tendo uma economia puramente maquiada e enganosa. Os políticos não se preocupam com a população nem investem em infraestrutura para o bem deles, se preocupam com os estrangeiros. Os interesses em meninas que estudam em escolas particulares para enriquecer e ter poder. As irmãs de caridade cativam de uma influência vigorosa, por isso aqueles que se casam com elas se tornam automaticamente um católico apostólico romano, cometendo pecados e atrocidades enquanto acompanham a missa. ´´No entanto, a terra vive na pobreza; os latifúndios abandonados e indivisos; a população rural, que é a base de todas as nações, oprimida por chefões políticos, inúteis, incapazes de dirigir a cousa mais fácil desta vida.`` [...] Os Bruzundangas, 1923, p 22.

13. I - Um Grande Financeiro - A economia deste país , Ia muito mal e a República dos Estados Unidos da Bruzundanga utilizada artifícios incoerentes e trapaceiros, iniciados pelo deputado Felixhimino Ben Karpatoso Para enriquecer e ter saldos nos relatórios de orçamento da receita, triplicando o valor de todos os serviços, produtos e também os impostos, tendo saldo de 30 mil contos. Se destacando logo se tornou Ministro da Fazenda.

14. Conto ‘’SUA EXCELÊNCIA’’ - Inicialmente o ministro está saindo de uma festa e entra em seu ‘’carro’’ onde começa a se vangloriar do bom discurso feito em citações filosóficas, voltando ao mundo real percebeu o cocheiro além estava indo rápido demais para uma estrada diferente, olhando o relógio viu estar na mesma hora que saiu do baile da embaixada, após perceber que não era o seu confiável cocheiro recorreu a sua fé expressa no seu pescoço, pelo calor repetindo se despiu e acabou perdendo os sentidos, mas sentia que estava vivo, desmaiou e acordou como se fosse o condutor da carruagem recepcionando alguém com suas vestes e suas cruzes.

14.1. A forma de passar a literatura era por contos contados e não através de livros, eram muito caros e aqueles que possuíam eram cobiçados pelas mulheres ricas, a escola Samoieda muito popularmente conhecida pelos poetas por mostrar o interno, o que se realmente sente não mostrar a imagem ‘’vendida’’ por fazer essa escola, eles se basearam pelo príncipe Tuque-Tuque Fit Fit que vinha da táctica. Lima fala que apesar de difícil conseguir achar rimas samoiedas no livro de um dos amigos, mas de artistas desconhecidos onde não existia nem a métrica dos versos, e escutando a conversas de três estudantes da escola ser samoieda discutindo como deveria ter sido um poema criado por um deles ressaltando a monotonia de alguns dos versos.

15. Componentes do Grupo: Guilherme Lima Cerqueira João Vitor Ferreira João Vitor Cruz Borges Letícia Santos Silva Suzane de Jesus Costa Thiago Fernando de França Silva