Transtorno do Luto Complexo Persistente

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Transtorno do Luto Complexo Persistente por Mind Map: Transtorno do Luto Complexo Persistente

1. Prevalência

1.1. 2,4% a 4,8%

1.2. Mulheres

2. Desenvolvimento e curso

2.1. Após 1 ano de idade

2.2. Sintomas geralmente iniciam nos primeiros meses

2.3. Podem levar meses ou anos de atraso para o aparecimento completo da síndrome

2.4. Em crianças, o sofrimento pode ser expresso por meio de:

2.4.1. Brincadeiras

2.4.2. Comportamento

2.4.3. Regressões no desenvolvimento

2.4.4. Comportamento ansioso ou de protesto em momentos de separação/união

2.5. Crianças maiores e adolescentes

2.5.1. Angústia social/de identidade

2.5.2. Depressão comórbida

3. Questões diagnósticas relativas à cultura

3.1. Sintomas do transtorno são observados em contextos culturais

3.2. Devem ser diferenciados por:

3.2.1. Respostas persistentes e graves

3.2.2. Vão além das normas culturais

3.2.3. Não são bem explicadas por rituais culturalmente específicos

4. Consequências funcionais

4.1. Déficits no trabalho e no funcionamento social

4.2. Comportamentos prejudiciais à saúde

4.2.1. Tabaco

4.2.2. Álcool

4.3. Risco aumentado de condições médicas graves

4.3.1. Doença cardíaca

4.3.2. Hipertensão

4.3.3. Câncer

4.3.4. Deficiência imunológica

4.4. Qualidade de vida reduzida

5. Comorbidade

5.1. Transtorno depressivo maior

5.2. Transtorno de estresse pós-traumático

5.2.1. Mais frequente quando a morte ocorreu em circunstâncias traumáticas ou violentas

5.3. Transtornos por uso de substâncias

6. Características associadas

6.1. Alucinações (auditivas ou visuais) com o falecido

6.2. Queixas psicossomáticas

6.2.1. Digestivas

6.2.2. Dor

6.2.3. Fadiga

7. Características diagnósticas

7.1. Obrigatório: Persistência por mais de 12 meses em adultos ou 6 meses em crianças.

7.2. Saudade persistente do falecido

7.3. Intenso e pesar e choro frequentes

7.4. Preocupação com o falecido

7.5. Preocupação com a maneira da morte

7.6. Dificuldade de aceitar a morte

7.7. Não acreditar na morte do falecido

7.8. Lembranças angustiantes

7.9. Raiva

7.10. Autoacusação

7.11. Evitação excessiva de lembranças da perda

7.12. Desejo de morrer para estar com o falecido

7.13. Desconfiar de terceiros

7.14. Isolamento

7.15. Vida sem sentido sem o falecido

7.16. Sentir que parte de si mesmo morreu

7.17. Dificuldade de engajamento em atividades

7.18. Sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo do funcionamento psicossocial

7.19. Estar além do contexto cultural, religioso ou do estágio de desenvolvimento

8. Fatores de risco e prognóstico

8.1. Ambientais

8.1.1. Maior dependência do falecido antes da morte

8.1.2. Morte de crianças

8.1.3. Problema com o apoio de cuidadores (crianças enlutadas)

8.2. Genéticos e fisiológicos

8.2.1. Mulheres

9. Risco de suicídio

9.1. Frequentemente há ideação suicída

10. Diagnóstico diferencial

10.1. Luto normal

10.1.1. Tempo menor que 12 meses em adultos e 6 meses em crianças

10.2. Transtornos depressivos

10.2.1. Humor deprimido sem um foco específico na perda

10.3. Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)

10.3.1. Pode estar associado ao luto persistente

10.3.2. Memórias intrusivas relacionadas diretamente ao evento traumático

10.3.3. Evitação consistente de estímulos internos e externos que lembram a experiência traumática

10.4. Transtorno de ansiedade de separação

10.4.1. Ansiedade pela separação de figuras de apego atuais