1. CUIDADOS PALIATIVOS AO IDOSO
1.1. Assistência promovida por uma equipe multiprofissional, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.
1.2. Quem precisa?
1.2.1. Todas as pessoas que possuem uma doença que ameaça a vida e que piora com o tempo, também conhecida como doença terminal.
1.2.2. Câncer; Alzheimer; Parkinson; ELA; Artrite grave; Doenças que levam falência dos órgãos (Cardiopatias, doença renal crônica, etc); TCE, Coma Irreversível, Doenças genéticas ou congênitas incuráveis.
1.3. PROTOCOLO SPIKES
1.3.1. Protocolo para habilitar o médico a dar má notícias
1.3.1.1. S - Preparando-se para o encontro
1.3.1.2. P - Percebendo o paciente
1.3.1.3. I - Convidando para o diálogo
1.3.1.4. K - Transmitindo as informações
1.3.1.5. E - Expressando emoções
1.3.1.6. S - Resumindo e organizando estratégias
2. INSUFICIÊNCIA FAMILIAR
2.1. Gera, muitas vezes, internação dos idosos em ILPS
2.2. Curatela
2.2.1. Exercício da administração dos bens, direitos e interesses do curatelado pelo curador.
3. POLIFARMÁCIA
3.1. O idoso apresenta modificações na resposta a vários medicamentos em consequência de alterações na farmacocinética e farmacodinâmica, e por isso, muitas vezes é necessário adaptar as doses dos fármacos prescritos e adequar as formas de uso.
3.2. Farmacocinética: problemas na absorção, Distribuição, Metabolismo e/ou Excreção
3.3. Farmacodinâmica: Alterações no mecanismo homeostásico; Modificação em receptores e sítios de ação.
3.4. Cascata Iatrogênica: Situação em que um efeito adverso de um medicamento é reconhecido, de forma equivoca.
3.5. Reação adversa a medicamentos: De acordo com a OMS, é qualquer efeito prejudicial ou indesejado que se manifeste após a administração do medicamento, em doses normalmente utilizadas.
3.6. Implicações Clínicas:
3.6.1. 1. Existe indicação para esse medicamento?
3.6.2. 2. O medicamento é efetivo para essa condição?
3.6.3. 3. A dose está correta
3.6.4. 4. A forma de tomada é correta?
3.6.5. 5. A forma de tomada é prática?
3.6.6. 6. Existem interações medicamentosas clinicamente significantes?
3.6.7. 7. Existem interações entre medicamentos e condições clínicas?
3.6.8. 8. Existem duplicações desnecessárias com outras drogas?
3.6.9. 9. A duração da terapia é aceitável?
3.6.10. 10. Existe algum outro medicamento de menor custo, porém igual utilidade/eficácia?
4. 3D'S DA GERIATRIA
4.1. DEPRESSÃO
4.1.1. É um transtorno mental caracterizado por tristeza profunda persistente e aversão a atividades. Pode afetar os pensamentos, comportamentos, sentimentos e o bem-estar de uma pessoa.
4.2. DELÍRIUM
4.2.1. É uma perturbação súbita, flutuante e geralmente reversível da função mental. Caracterizado pela incapacidade de prestar atenção, desorientação, incapacidade de pensar com clareza e flutuações do nível de alerta(consciência)
4.3. DEMÊNCIA
4.3.1. É uma diminuição, lenta e progressiva da função mental, que afeta memória, pensamento, juízo e capacidade de aprender.
4.3.2. Tipos: Alzheimer; Vascular; de Lewys; Fronto-temporal
5. Instituições de Longa Permanência - ILPS
5.1. Local governamental ou não governamental destinado ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos
5.2. Função de integrar a rede de assistência social à rede de assistência à saúde
5.3. O idoso tem: moradia, alimentação e vestuário, serviços médicos e medicamentosos, equipe multiprofissional
5.4. Para aqueles idosos que estão em situação de ausência de renda ou de família quanto aqueles com dificuldades para gerencias suas atividades diárias, e na execução de cuidados prolongados.
5.5. Regulamentado pela RDC nº 283, de 26/09/2005 - Regulamento técnico par ao funcionamento das ILPS para idosos
5.6. Estabelece
5.6.1. Estrutura física
5.6.2. Dimensionamento de profissionais
5.6.3. Boas práticas para alimentação
5.6.4. Acondicionamento de resíduos
5.6.5. Monitoramento e Avaliação
5.6.6. Normas de Registro da ILPS
6. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
6.1. DPOC
6.2. ENFISEMA PULMONAR
6.2.1. É uma DPOC não contagiosa causada pela grande exposição a agentes poluentes e/ou químicos que acabam danificando os alvéolos pulmonares. 80% dos casos é causado pelo tabagismo.
6.2.2. Os sacos alveolares são afetados, ocasionando dificuldade na hora de realizar a troca gasosa. Com a destruição dessa área, a troca de O2 pelo CO2 não acontece de maneira efetiva, reduzindo a quantidade de O2 que circula no sangue e ocasionando falta de ar.
6.2.3. Sinais e sintomas: Tosse constante; falta de ar; hipoventilação; produção de muco; inapetência; fadiga; perda de peso; hipertensão arterial e alteração do sono.
6.2.4. Diagnóstico: Raio X; Gasometria Arterial; Epirometria.
6.3. PNEUMONIA
6.3.1. Pode ser causada por vírus, fungos e/ou bactéria
6.3.2. Em idosos, ocorre por associação entre exposição ao patógeno e diminuição das defesas do organismo
6.3.3. Existe diminuição do transporte mucociliar, associado a diminuição do reflexo da tosse, acúmulo constante de secreção, beneficiando a instalação do patógeno.
6.3.4. Raio X de tórax, Hemocultura, Bacterioscopia e cultura de escarro, lavado broncoalveolar ou aspirado traqueal, PCR - auxiliam no diagnóstico
6.4. ASMA
6.4.1. Inflamação difusa das vias respiratórias , desencadeada por broncoconstrição parcial
6.4.2. Fisiopatologia: broncoconstrição; Edema e inflamação das ias respiratórias; hiper-reatividade das vias respiratórias
6.4.3. Dispnéia;aperto no tórax; ausculta de sibilos e tosse. Os sintomas podem piorar durante o sono;Tórax em barril; pulso paradoxal; taquipneia, taquicardia, esforços visíveis ao respirar
6.4.4. Diagnóstico: Avaliação clínica e teste de função pulmonar
6.5. NEOPLASIA DE PULMÃO
6.5.1. Tabagismo é a causa mais importante do CA de pulmão. O risco difere de acordo com a idade, intensidade e duração
6.5.2. Outros fatores de risco incluem poluição do ar, exposição ao tabagismo passivo, agentes cancerígenos (amianto, radiação, arsênio, cromatos, níquel, etc)
6.5.3. CA de células pequenas (CPCP): 15% dos casos - altamente invasivo. Cresce rapidamente e 60% doas pacientes tem doença metastática
6.5.4. CA de células não pequenas (CPCNP): comportamento clínico mais variável, dependendo do tipo histológico.
6.5.5. Sinais e sintomas: tosse, atelectasia pós obstrutiva, febre, dor torácica, hemoptise, dispnéia, etc
6.5.6. Diagnóstico: Raio X; TC ou PET-TC combinada; Exame citopatológico do líquido pleural ou do escarro; Biópsia guiada por broncoscopia e biópsia de núcleo; Biópsia de pulmão aberto