A variação dos índices de feminicídio desde a redemocratização e seu aumento com a primeira onda da pandemia da COVID-19.
por Bruna Santos
1. HIPÓTESE
1.1. As políticas públicas de combate à violência contra a mulher, desenvolvidas desde o período da redemocratização da América do Sul, não se mostraram eficazes na diminuição do feminicídio na região.
2. OBJETO DE PESQUISA
2.1. Apresentar e analisar a violência contra a mulher dentro do recorte temporal de 1990 a 2020 desde a redemocratização dos países sul americanos, até o momento da primeira onda da COVID-19.
3. PROBLEMA DA PESQUISA
3.1. As políticas públicas de combate ao feminicídio contribuem para o aumento ou para a diminuição nos índices de casos na América do Sul?
4. JUSTIFICATIVA
4.1. A violência contra a mulher é repercutida como um debate infindável sobre a consistência das políticas públicas para combatê-la.
4.2. Observar esse fenômeno comporta uma determinada relevância na observação do caráter social das diferenças de gênero existentes na sociedade sul americana e constitui um avanço na compreensão política desse assunto que recentemente passou a ter visibilidade.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1. Reconhecimento da teoria de Marcela Lagarde, e estudos contrapostos de Diana Russel, no que tange a influência dos Estados na variação dos índices da violência de gênero dentro do recorte temporal e a adoção do conceito do feminicídio na inclusão de novas perspectivas na defesa do direito feminino
6. OBJETIVO
6.1. OBJETIVO GERAL
6.1.1. Analisar a variação dos indicadores de feminicídio, entre o período de 1990 e 2020, na América do Sul, utilizando as políticas públicas de combate a violência contra a mulher como parâmetro de oscilação no número de casos nesta região.
6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6.2.1. • Explicar os contextos da redemocratização e o conceito de feminicídio dos países da América do Sul e como estão relacionados a violência contra a mulher.
6.2.2. • Levantar dados referentes aos casos de feminicídio na região, bem como as políticas de combate à violência contra a mulher e os índices de variação dos casos
6.2.3. • Inferir sobre o possível aumento nos casos de feminicídio, tendo direta relação com a primeira onda da pandemia da COVID-19