1. O que é?
1.1. A apraxia de fala é um distúrbio de origem neurológica onde a precisão dos movimentos articulatórios está prejudicada. Não possui déficit neuromuscular
2. Quando ocorre?
2.1. Na primeira infância, geralmente nos dois primeiros ano de vida.
3. Quais as causas?
3.1. Não existe um consenso definido sobre qual a causa da apraxia de fala infantil, mas existem algumas explicações como
3.1.1. Falha da adaptação da maturação neurológica que interfere no conjunto de sistemas e estratégias neuromotores que controlam a produção de fala, a precisão e a variabilidade dos movimentos articulatórios.
3.1.2. Etiologias neurológicas conhecidas (in- trauterinas, infecções ou traumas), a distúrbios neurocomportamentais complexos (genéticos ou metabólicos), ou ainda, à origem neurogênica idiopática.
4. Como avaliar?
4.1. Existem diversos protocolos/instrumentos que podem ser utilizados para a avaliação como:
4.1.1. Verbal Motor Production Assessment for Children (VMPAC);
4.1.2. Dynamic Evaluation of Motor Speech Skill (DEMSS);
4.1.3. The Orofacial Praxis Test (TOPT);
4.1.4. Kaufman Speech Praxis Test for children (KSPT);
4.1.5. Madison Speech Assessment Protocol (MSAP);
4.1.6. Sistema Pontos para a Reestruturação de Objetivos Fonéticos e Oro-Musculares - PROMPT;
4.1.7. Métodos dos Dedinhos;
4.1.8. Método Fono-visuo-articulatório (Método das Boquinhas);
4.1.9. Comunicação suplementar e/ou alternativa;
4.1.10. Dynamic Temporal and Tactile Cueing (DTTC).
5. Como atuar?
5.1. De acordo com o artigo, em um exemplo de vivência, a fonoaudióloga citada no decorrer do texto utiliza duas técnicas:
5.1.1. 1- Ampliação do uso da linguagem, interação cognitiva da fala;
5.1.2. 2- Orientação para com a mãe da criança para não ser mais a tradutora. Permitir que a criança consiga se expressar aos poucos.