1. Formas de de lidar com o passado
1.1. Interesse
1.2. Poder
1.3. Exclusões
2. Memória
2.1. Processo seletivo (de escolhas)
2.2. Tradições herdadas
2.2.1. Identidades
2.2.1.1. amor
2.2.1.2. ódio
2.2.1.3. humilhação
2.2.1.4. dor e ressentimento
2.3. Lembrança
2.3.1. Possibilidade de esquecimento
2.4. Não há nada de natural na construção do passado
2.4.1. No que diz respeito à formação e preservação de arquivos relacionados a períodos de dominação e violência, em que direitos humanos são desrespeitados, há sempre uma luta política importante sendo travada a cada momento.
2.4.1.1. Os arquivos, artefatos e relatos do passado têm sido utilizados como provas de um passado que foi deliberadamente esquecido pelas versões oficiais da história.
2.4.1.1.1. A lembrança está vinculada àqueles que têm o poder, pois são eles que decidem quais narrativas deverão ser lembradas, preservadas e divulgadas.
2.5. Autores
2.5.1. Maurice Halbwachs
2.5.1.1. Memória individual não distanciada da memória coletiva
2.5.1.1.1. Não há memória estritamente pessoal
2.5.1.1.2. Preponderância da consciência coletiva sobre o indivíduo
2.5.1.1.3. Não há verdade histórica nem memória espontânea
2.5.2. Nora
2.5.2.1. "Lugares da memória" da França
2.5.2.1.1. Museus, arquivos, cemitérios, celebrações, coleções
2.5.2.2. Memórias coletivas
2.5.2.2.1. Movimentos contínuos e lembranças transmitidas entre gerações
2.5.2.2.2. Vulnerável a usos e manipulação
2.5.3. Walter Benjamin
2.5.3.1. Memórias coletivas
2.5.3.1.1. Cada vez mais esparsa e descontínua
2.5.4. Giddens, Beck e Lash
2.5.4.1. Indivíduos contemporâneos detêm autonomia em relação à tradição
2.5.4.1.1. Ritmo acelerado de transformações no presente
2.5.4.1.2. Distanciamento de experiências coletivas anteriores
2.5.5. Reinhart Koselleck
2.5.5.1. Tempo presente abre possibilidades para o tempo futuro
2.5.6. Paul Ricoeur
2.5.6.1. Memória: trabalho contínuo capaz de se sobrepor a processos estruturais pré-estabelecidos