Estética e História da Arte

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Estética e História da Arte por Mind Map: Estética e História da Arte

1. Elementos Arquitetônicos

1.1. Arcos e Arcadas: Estrutura que se estende sobre uma abertura, com topo curvo. É composta de blocos cortados para suportar o peso.

1.2. Torres: Construções distinguidas por sua altura. Muitas vezes simbolizava algo sagrado, mas também teve sua utilidade para a defesa e a segurança.

1.3. Cupula: Estrutura arqueada que pode ser construída sobre plantas de formas variadas

1.4. Colunas: Normalmente tem função de sustentação do telhado, mas também podem ter função estética. As colunas são constituidas de três partes: Base, fuste e capitel

1.5. Portais: Representa toda a loja, ajudando na primeira impressão estética da faxada. Representa a passagem do exterior para o interior.

1.6. Frontões e Gabletes: Assumem função decorativa. São formados pela parte superior das paredes, nos extremos de um telhado de duas águas, e sua forma básica é triangular, embora também possa ser curva, em forma de sino ou em degraus.

2. Egito Antigo

2.1. Templos: Eram construídos em pedra, com o intuito de que as construções perduracem durante os próximos séculos. Nas ruínas dos templos haviam os colossos, que eram estátuas monolíticas do faraó como divindade, com coroa ou outro adereço de cabeça. Em geral, eram colocadas na entrada dos templos. Também havia o obelisco, que era pilares quadrados de pedra maciça terminando em ponta, muitas vezes de granito.

2.2. Lei da frontalidade: A arte dos egipcios era essencialmente religiosa, e obedecia a uma série de padrões e regras, o que limitava a imaginação e a criatividade dos atesãos. A lei da frontalidade obrigava os artesãos a não refletir a naturalidade e a realidade, e suas obras deveriam deixar claro que se tratavam de uma representação. Os artesãos egípcios iniciavam seu trabalho desenhando uma rede de linhas retas na parede, e distribuía as suas figuras com grande cuidado ao longo dessas linhas. Entretanto, todo esse sentido geométrico de ordem não o impedia de observar com surpreendente precisão os detalhes da natureza.

2.3. Piramides: Túmulos para os antigos imperadores Egipcios, cultuados como deuses. As gigantescas construções eram uma forma de mostrar o status social do imperador e de proteger suas riquezas. Por isso os túmulos eram construidos no subterraneo.

2.4. Por causa de sua crença, os Egipcios se destacaram em construções mortuárias, como túmulos complexos funerários, objetos mortuários e templos religiosos.

2.5. O Egito antigo produziu muitas construções eternas, duradouras e engenhosas. A arte no antigo Egito era permeada pela religião, como todo o estilo de vida na época.

3. Beleza e proporção

3.1. A arte teve seu desenvolvimento na Grécia antiga, na cidade de Atenas.

3.2. Na Grécia antiga, Pitágoras disse que o número é o principio de todas as coisas. E isto está relacionado também a beleza, resultado da proporção e da harmonia.

4. A arte é um conceito aberto, em construção, pois depende do contexto social e do sistema cultural inseridos em cada lugar. Por isso a arte nao pode ser definida de forma geral.

5. Grécia Antiga

5.1. As Ordens

5.1.1. Ordem Coríntia: A ordem coríntia era apenas decorativa, com destaque para os elaborados capitéis com motivos florais. À exceção do capitel, todos os elementos arquitetônicos eram emprestados do estilo jônico. No período helenístico, a ordem coríntia começou a se desenvolver de fato, mas foram os romanos que misturaram os elementos e a aperfeiçoaram. A ordem coríntia imitava as “formas de uma donzela” porque produzia um efeito de elegância e beleza. O capitel em sua proporção ideal tem dois terços da superfície cobertos por oito folhas de acanto. Da parte superior das folhas, saem os talos que terminam em volutas ou hélices. O acanto é o principal elemento decorativo do capitel coríntio, é uma planta rústica nativa das margens do mediterrâneo.

5.1.2. Ordem Dórica: Se desenvolveu nas terras ocupadas pelos dórios, uma das principais divisões do povo grego. Suas características são a masculinidade, a força e a solidez. As colunas dóricas não possuem base e em geral são caneladas e arrematadas por um capitel simples, baixo e largo. A altura da coluna com o capitel variava entre quatro e seis vezes o diâmetro da base do fuste. O entablamento dórico é composto por arquitrave simples, friso de tríglifos e métopas alternados, e uma cornija simples em cima de tudo. Outra marca registrada do estilo dórico são as gregas, que é um motivo geométrico muito comum utilizado na decoração dos frisos.

5.1.3. Ordem Jônica: Se desenvolveu na mesma época que a dórica, mas atingiu a forma final no século V a. C. As principais características da ordem – derivadas das proporções da mulher – eram a beleza, a feminilidade e as formas longilíneas. As colunas jônicas, diferentemente das dóricas, sempre se assentam sobre uma base entre o fuste e a crepidoma. A marca distintiva da ordem era o capitel: arrematado por duas espirais (volutas) nas laterais, sustentava o entablamento, muito mais leve que o da ordem dórica. A voluta, também conhecida como hélice, é a espiral típica do capital jônico. O desenho remete a formas naturais, como náutilos ou certos brotos de plantas, e apareceu pela primeira vez em capitéis eólicos. A parte central circular da voluta é chamada de “olho”.

5.2. Templos: O pórtico era o alpendre ou a entrada principal de um templo, coberto com telhado, porém aberto nas laterais. O número de colunas de um pórtico determinava o nome desse elemento arquitetônico. O interior do templo era mais simples que o exterior devido à função do edifício. Os templos não se destinavam a abrigar as congregações de fiéis; apenas os sacerdotes ou as pessoas privilegiadas tinham acesso a esses espaços.

5.3. Muito diferente dos egipcios, religiosa/devocional, a arte grega não estava submetida a convenções rígidas, e por isso, evoluiu com mais liberdade. A Grécia antiga pode ser dividida nos seguintes períodos históricos: período arcaico, período clássico e período helenístico. Assumindo diferentes características em cada uma delas.

5.4. A arte grega também produziu artefatos menores que tiveram um efeito fundamental na evolução da arte e da cultura no ocidente. Os gregos criaram várias obras para enfeitar templos, prédios públicos, para celebrar vitórias em batalhas, homenagem aos mortos, oferendas aos deuses.

5.5. A arquitetura grega era uma arte baseada na matemática e deve muito às investigações e descobertas de Pitágoras