Técnicas histológicas

1. Desidratação

1.1. Consiste na remoção da água dos tecidos. Vários métodos são utilizados, porém o mais comum compreende uma série de soluções alcoólicas em concentrações diferentes, chegando até o álcool 100%.

2. Clarificação

2.1. Essa etapa remove totalmente o álcool, preparando o espécime para a etapa seguinte. Para remover o álcool e preparar o tecido para a penetração da parafina, utiliza-se o xilol. Conforme o xilol penetra o tecido, em substituição ao álcool, o material se torna mais claro, transparente.

3. Inclusão

3.1. Consiste na impregnação do tecido com uma substância firme onde o tecido é endurecido, o que facilita o corte em camadas finas ( a parafina é muito utilizada nesse procedimento, pois tem bons resultados e facilita o manuseio).

4. Microtomia (corte)

4.1. Consiste em utilizar um microtomo para obter cortes sucessivos, finos e uniformes, que permitam a visualização do tecido ao microscópio.

5. Coleta do Material

5.1. É a primeira etapa e consiste na retirada de uma amostra de tecido para a investigação, chamadas de biópsias

5.1.1. -Biópsia cirúrgica -Biópsia endoscópica -Biópsia por agulha -Cirurgia ampla -Necrópsia

6. Fixação

6.1. Consiste na utilização de procedimentos físicos ou químicos para imobilizar as substâncias constituintes das células e tecidos.

6.1.1. Agentes fixadores utilizados: formol tamponado e o líquido de Bouin.

7. Coloração

7.1. São cotados com uma combinação de 2 corantes: hematoxilina e eosina. Por sua natureza básica, a hematoxilina vai corar os ácidos nucleicos dos núcleos. Em seguida, os cortes são lavados e corados pela eosina, um corante de natureza ácida e que irá corar os componentes básicos predominantes no citoplasma das células.

8. Selagem

8.1. Após a coloração os cortes são protegidos por uma lamínula e podem ser analisados por microscopia.