Trabalho de Conclusão de Curso (pré-projeto)

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Trabalho de Conclusão de Curso (pré-projeto) por Mind Map: Trabalho de Conclusão de Curso (pré-projeto)

1. Título: LEITE MATERNO DOADO POR MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS

2. Pasteurização (BRASIL, 2008).

2.1. Pasteurização a 62,5 ºC durante 30 minutos

2.2. Não visa à esterilização

2.3. Mas sim a inativação dos microrganismos danosos a saúde

3. Teste microbiológico (BRASIL, 2008).

3.1. coleta-se uma amostra do leite pasteurizado.

3.2. para identificar a inativação dos microrganismos indicadores de qualidade sanitária.

3.3. Se negativo, o LM está pronto para o consumo

4. Justificativa

4.1. Prevalência de aleitamento materno (AM) em RNPT é menor comparada aos recém-nascidos a termo.

4.2. Há a necessidade de discutir estratégias de incentivo utilizadas para a manutenção da amamentação dos RNPT visando aumentar esses índices (VILÉN et al., 2015).

4.3. De acordo com Victora et. al. (2016) o aleitamento materno é um dos principais incentivos para a redução da morbimortalidade em RNPT.

4.4. RNPT ingerir leite materno proveniente de mães de bebês pré-termo, uma vez que este leite possui características diferentes do leite de mães de bebes a termo (LUNA; MARTIN; OGAZ; 2020).

4.5. Qual o volume de leite humano doado pelas mães de bebês prematuros?

5. Objetivos

5.1. Objetivos Geral

5.1.1. Analisar o leite doado por mães de RNPT a um Banco de Leite Humano situado na 15ª Regional de Saúde do Estado do Paraná no ano de 2019.

5.2. Objetivos especificos

5.2.1. Identificar a fase, o volume, a quilocaloria e o tempo dos leites doados pelas mães de bebês prematuros.

6. Metodologia

6.1. Tipo de Pesquisa

6.1.1. Pesquisa descritiva, exploratória, transversal de abordagem quantitativa.

6.1.2. Estudos transversais são ideais para elencar questionamentos ligados à uma possível associação ao invés de testar hipóteses (FREIRE; PATTUSSI, 2018; ROMANOWSKI; CASTRO; NERIS, 2019).

6.1.3. O processo descritivo e exploratório tem por foco detalhar achados relevantes a temáticas pesquisas de forma a explorar cada dado obtido, preservando os dados registros (TONETTO, et al., 2014).

6.2. População e amostra

6.2.1. Constituída pelos dados de leites doados e registrados nos livros de registro do BLH.

6.2.2. Amostra constituída pelos leites doados pelas mães de bebês prematuros.

6.3. Local de coleta

6.3.1. Realizado em um Banco de Leite Humano localizado na 15 a Regional de Saúde do Paraná.

6.4. Coleta de dados

6.4.1. se dará nos livros de registro de pasteurização do BLH preenchidos em 2019, de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos: dados de leite humano doados por mães de RNPT com IG até 37 semanas de idade gestacional completa.

6.4.2. Não serão inclusos

6.4.2.1. doadoras que tiveram os bebês com IG acima de 37 semanas.

6.4.3. Variáveis coletadas

6.4.3.1. Data da coleta,

6.4.3.2. IG

6.4.3.3. Idade do lactente,

6.4.3.4. Classificação do leite,

6.4.3.5. Acidez dornic

6.4.3.6. Quilocaloria do LM

6.4.3.7. Volume do leite coletado

6.4.3.8. Resultado do microbiológico,

6.4.3.9. Data da pasteurização.

6.5. Análise dos dados

6.5.1. Serão lançados na planilha do Excel e feitas análise descritiva, e apresentadas as frequências absoluta e relativas.

6.5.2. Para testar a normalidade dos dados será aplicado o teste de Kolmogov Smirnov.

6.6. Aspectos éticos

6.6.1. O projeto recebeu parecer favorável (ANEXO 1) número 4.426.336 do Comitê Permanente de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (COPEP) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

7. Palavras-chave

7.1. Aleitamento Materno;

7.2. Lactente Prematuro;

7.3. Bancos de Leite;

7.4. Enfermagem materno-infantil;

7.5. Leite Humano.

8. BPN: <2.500g

8.1. Baixo peso ao nascer: <2.500g

8.2. Muito baixo peso ao nascer: <1.500g

8.3. Extremo baixo peso: <1.000g

8.4. O nascimento prematuro e o BPN são os determinantes mais importantes da morbimortalidade infantil (BRASIL, 2014).

9. RNPT: <37 semanas de IG

10. Leite Materno (beneficios)

10.1. Redução nos índices de agravo de patologias especificas desta fase, como ENC (PEREIRA, et. al., 2019).

10.2. Auxilia no vinculo mãe-bebê (PEREIRA, et. al., 2019).

10.3. Composição do LM

10.3.1. Colostro: até o 6° dia (SANTIAGO et al., 2018).

10.3.1.1. compostos imunológicos, lactoferrina, leucócitos e fatores de crescimento.

10.3.1.2. concentrações menores de lactose e maior quantidade de proteínas e lipídios em comparação ao leite maduro

10.3.1.3. 7° ao 14° dia: transição; 15º em diante: maduro; (SANTIAGO et al., 2018).

10.3.1.4. Proteínas, imunoglobulinas, lipídios e vitaminas (SANTIAGO et al., 2018).

10.3.2. Segundo Oliveira, Ferreira e Piccinin (2021), o colostro no aspecto imunológico têm altas concentrações de anticorpos como IgA, IgM, IgE e IgD.

10.3.2.1. Tambem células polimorfonucleares como macrófagos, neutrófilos e eosinófilos, que fagocitam microrganismos patológicos.

10.3.2.2. propriedades probióticas e antibióticas, como lisozima, lactoferrina, entre outros; o que fortalece o sistema imunológico da criança.

10.3.2.3. Mais vulnerável nessa primeira etapa da vida, e geralmente comprometido em RNPT e recém-nascidos pré-termo baixo peso (RNPTBP).

10.3.3. LM de mães de prematuros

10.3.3.1. Características diferenciadas do LM de mães de RNs a termo

10.3.3.2. Maiores níveis de peptídeos tróficos

10.3.3.3. também possui altos índices de antioxidantes, maior conteúdo de ácidos graxos saturados, aminoácidos totais, nitrogênio, e proteínas (LUNA; MARTIN; OGAZ; 2020).

10.3.3.4. Segundo Mills (et. al. 2019), o leite materno de mães de RNPT possui maior nível de proteínas, gorduras e ácidos graxos em comparação com o leite de mães de bebes a termo

11. Crianças RNPT podem não conseguir uma sucção efetiva na mama

11.1. Opções

11.1.1. Oferta do LM da própria mãe pela técnica do copinho

11.1.2. Receber o leite do banco de leite, doando o excedente para os BLHs (REDE BRASILEIRA DE BANCO DE LEITE HUMANO - RBBLH, 2019).

12. BLH

12.1. Promoção e proteção da amamentação

12.2. Executar atividades de coleta de LM, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e fornecimento deste leite.

12.3. LH doado nos Bancos de Leite Humano passa por processos específicos de pasteurização e testes como acidez dornic e crematrócrito, além de serem catalogados quanto à fase do leite, volume recebido, e o tempo de vida do lactente.

13. Retirada do LM para doação

13.1. A mãe deve ferver o recipiente de coleta do leite por 15 minutos em água, e depois deixa-los secar naturalmente sobre pano seco e limpo

13.2. A mãe deve prender os cabelos

13.3. Lavar bem as mãos até a região dos cotovelos e higienizar as mamas

13.4. Sentar em ambiente limpo e confortável para realizar ordenha do leite

13.5. Desprezar os primeiros jatos do leite

13.6. O LM chega ao BLH congelado e inicia-se o processo de estocagem

14. Estocagem do LM

14.1. observa-se a embalagem cor, identificação, data da coleta e aspecto do LH), seleção e classificação de acordo com o tipo de leite;

14.2. Depois, acontece o teste de acidez dornic

14.2.1. De acordo com o resultado, o leite é considerado adequado ou não para o consumo.

15. Crematócrito

15.1. Técnica que permite cálculo aproximado da quantidade de ácidos graxos contidos no LH ordenhado (BRASIL, 2008).