Manipulação Farmacêutica

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
Manipulação Farmacêutica por Mind Map: Manipulação Farmacêutica

1. Medicamentos

1.1. Fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente. Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento.

2. Diferença

2.1. Farmácia magistral

2.1.1. É preparadas de acordo com uma prescrição específica, atendendo às necessidades de um único paciente.

2.2. Farmácia Oficinal

2.2.1. É uma fórmula não específica, feita segundo indicações da farmacopeia brasileira ou outros manuais reconhecidos pelo Ministério da Saúde.

3. Fármaco

3.1. São compostos químicos que atuam de forma benéfica no organismo são chamados de fármacos ou medicamentos.

4. Droga

4.1. Substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica.

5. O objetivo é que os desvios da qualidade e seus problemas sejam prevenidos, reduzidos e eliminados. Para garantir a produção de um medicamento manipulado com qualidade, segurança e eficácia, a Farmácia com Manipulação deve seguir o Manual de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias

6. Formas Farmacêuticas

6.1. Facilitar administração

6.1.1. Garantir a precisão da dose(Evitar metabolização excessiva)

6.1.1.1. Proteger a substância durante o trânsito pelo organismo (Gastroresistencia)

6.1.1.1.1. Facilitar a administração da substância ativa (Sabor)

7. RDC n°67/2007

7.1. Registro de análises do monitoramento do processo magistral (água, matéria-prima, produto semi-acabado e acabado, embalagens, utensílios, ar ambiente etc.)

8. Documentações

8.1. Gerais

8.1.1. • Contrato social; • CNPJ ; • Alvará de funcionamento; • Licença sanitária; • AFE (Autorização de funcionamento); • AE (Autorização especial); • Licença do Corpo de Bombeiros; • Certidão de regularidade profissional do CRF–PR;

8.2. Técnicos

8.2.1. •POP(Procedimentos Operacionais Padrão). •Ficha de pesagem ou ordem de produção com local para a assinatura do responsável de cada etapa; • Registro geral de fórmulas (manual ou informatizado – desde que aprovado pela Vigi- lância Sanitária - Visa local); • Balancetes: BSPO e relação mensal de notificação de receita A e B2. • Fluxogramas

8.3. Garantia de Qualidade

8.3.1. • Certificados de capacitação do farmacêutico • Registro de verificações diárias (equipamentos, temperatura e umidade); •Limpeza da caixa d’água, desinsetização, desratização e conservação predial; •Registro de treinamento de funcionários; •Registro de fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) atualizado e devidamente assinado; •Registro de calibração de equipamentos (no mínimo anual ou em função da frequência de uso do equipamento); •Validade e manuseio do(s) extintor(es) de incêndio;

9. Estrutura Fisica

9.1. • Área ou sala para as atividades administrativas; • Área ou sala de armazenamento; • Área ou sala de controle de qualidade; • Sala ou local de pesagem de matérias-primas; • Sala(s) de manipulação (Laboratório de Sólidos, Laboratório de Semi-sólidos e líquidos, Laboratório de Homeopatia, antecâmara ou cabines dedicadas individuais para mani- pulação de hormônios, antibióticos e citostáticos); • Área de dispensação;

10. Água

10.1. Purificada

10.1.1. A análise é mensal. O ponto de amostragem para coleta deve ser o local onde é recolhida a água para uso na manipulação e/ou frasco onde fica armazenada a mesma. Portanto, a análise da água purificada deverá ser alternada, fazendo a coleta um mês no barrilete de armazenamento e outro mês a coleta direta no sistema de purificação.

10.2. Potável

10.2.1. A análise é semestral. Recolhida diretamente das torneiras mais utilizadas. Devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes análises: pH, cor aparente, turbidez, cloro residual livre, sólidos totais dissolvidos, contagem total de bactérias, coliformes totais, presença de Eschirichia coli e coliformes termorresistentes.

11. Matéria prima

11.1. Caracteres organolépticos, solubilidade, pH, peso, volume, faixa de fusão, densidade e avaliação do laudo de análise do fornecedor/ fabricante.

11.2. Matéria Prima Vegetal

11.2.1. Testes para determinação dos caracteres organolépticos, determinação de materiais estranhos, pesquisas de contaminação microbiológica, umidade e determinação de cinzas totais. (Avaliação dos caracteres macroscópicos para plantas íntegras ou grosseiramente rasuradas; caracteres microscópicos para materiais fragmentados ou pó). Para as matérias-primas líquidas de origem vegetal, também a determinação da densidade

12. A importância do controle de qualidade é garantir a qualidade dos produtos e sua eficiência, nos problemas de saúde dos pacientes.

13. Forma Sólida

13.1. Vantagens

13.1.1. Maior Estabilidade: Ao contrário das formulações com presença de água que favorecem o crescimento de micro-organismos alterando a composição química, as formas sólidas são mais estáveis devido a ausência de água e solventes.

13.1.1.1. Forma compacta: Pós, granulados, cápsulas e comprimidos são mais fáceis de armazenar e transportar por estarem na forma compacta

13.1.1.2. PALADARES DESAGRADÁVEIS SÃO MENOS EVIDENCIADOS:As formas farmacêuticas líquidas possuem sabor mais pronunciado que as sólidas, além disso quando o fármaco se encontra no interior de uma cápsula ou comprimido revestido o sabor desagradável é anulado.

13.1.1.3. DOSES PRECISAS E MODIFICAÇÃO DA LIBERAÇÃO DOS FÁRMACOS:As formas farmacêuticas unitárias, tais como cápsulas e comprimidos, possuem doses mais precisas, além disso essas formulações facilitam o desenvolvimento de sistemas de liberação modificada.

13.2. Desvantagens

13.2.1. Menor absorção comparado as formas liquidas e solução.

13.2.2. Provava irritação da mucosa gástrica

13.2.3. Favorece formação de complexos com alimentos

14. Pós

14.1. A importância da composição dos pós se dá devido a área superficial (A) de uma determinada quantidade de sólidos que aumenta a medida que o tamanho das partículas é reduzido, quanto menor for o tamanho das partículas, maior será a área superficial e mais rápida será a velocidade de dissolução.

14.1.1. Preparação

14.1.1.1. 1°Etapa:TRITURAÇÃO/LEVIGAÇÃO/PULVERIZAÇÃO POR INTERVENÇÃO 2°Etapa: TAMISAÇÃO 3°Etapa: MISTURA (espatulação; trituração; tombamento)

14.1.2. Homogeneização

14.1.2.1. - Uniformidade de coloração - Mistura de pós por tempo pré-determinado - DILUIÇÃO GEOMÉTRICA

14.1.3. Adjuvantes para pós

14.1.3.1. Talco, amido, lactose, óxido de zinco, óxido de magnésio, estearato, etc.

14.1.4. Controle de qualidade dos pós

14.1.4.1. Analisar quantidade nominal do envase, pesar em duas etapas e fazer análise de peso declarado e pós etapa de verificação.

15. Granulados

15.1. Via umidas

15.1.1. 1. Aglutinação/ 2.Granulação 3.Secagem/ 4. Calibração do granulo

15.2. Vantagens comparado aos pós

15.2.1. Menor segregação dos componentes da mistura; grânulos possuem melhor fluxo e melhor característica de compactação devido ao maior tamanho de partícula e ocupam menos espaços; Mais agradáveis de ingerir que os pós; A posologia é facilmente mantida; Podem ser envolvidos com revestimentos protetores