1. O escritor buscou uma forma brasileira para seus textos, que se traduz na estilização da fala dos personagens marginalizados.
2. Quem foi essa pessoa
2.1. Nascimento e afiliação
2.1.1. Nasceu no dia 27 de janeiro de 1937 no estado de São Paulo.
2.1.1.1. Viveu a infância na região pobre ao redor da USP, onde ainda hoje, apesar das mudanças, as marcas da pobreza persistem.
2.1.2. Filho de um português com uma brasileira, João Antônio cresceu em meio a precariedade do Morro da Geada.
2.1.3. Faleceu em 31 de outubro de 1996 no estado do Rio de Janeiro.
2.2. Vida Profissinal
2.2.1. Ocupação: Escritor e jornalista
2.2.1.1. Criador do conto-reportagem no jornalismo brasileiro e contista que se tornou conhecido por retratar os proletários e marginais que habitam as periferias das grandes cidades.
2.3. Estilo literário
2.3.1. 1. Seu estilo literário foi inovador e marcou o modernismo. Com uma linguagem que foge dos padrões estilísticos tradicionais e abusa de elementos da oralidade.
2.3.2. 2. Foi o intérprete do submundo, o escritor da marginalidade. Seus personagens são as criaturas que vivem na periferia das grandes cidades e da vida subalterna.
3. Principais obras
3.1. Malagueta, Perus e Bacanaço (1963)
3.1.1. Foi publicado em 1963 atingindo imediatamente sucesso de público e crítica. A narrativa transcorre em uma única noite, num bar, no velho salão de sinuca onde se encontram os três parceiros.
3.2. Dama do Encantado (1996)
3.2.1. Foi publicado no mesmo ano de sua morte 1996.
3.3. Leão de Chacará (1975)
3.3.1. É o segundo livro de contos assinado por João Antônio. Nos quatro contos do livro, o estilo é mais incisivo, as gírias multiplicam-se, o enredo carrega mais violência — com um ressentimento de classe muitas vezes explícito.
3.4. Um dia no cais
3.4.1. Publicou em 1968 publicou o livro Um dia no cais, considerado seu primeiro conto-reportagem.