MINTI UCT9 SP3

1. MEDICINA NUCLEAR

1.1. estudos de medicina nuclear do sistema esquelético podem ser:

1.1.1. cintilografia óssea com radioisótopo e cintilografia com índio

1.2. embora não seja específica para indicar uma determinada doença, o método indica uma área de anormalidade óssea para a qual o radiologista poderá orientar a radiografia, TC ou RM

1.3. com frequência, serão obtidos resultados positivos com a cintilografia óssea, antes que a radiografia convencional revele qualquer anormalidade em determinado osso

2. Absorciometria por raios X de dupla energia (DEXA)

2.1. a preocupação pelos pacientes com osteoporose e sua morbidade e mortalidade subsequentes levou ao desenvolvimento de diversos métodos de avaliação da densidade óssea com a ajuda de estudos de imagem

2.1.1. absorciometria por raios X de dupla energia (DEXA), densitometria com TC e aparelhos de sonografia para exame do calcâneo

2.2. hoje em dia, a DEXA é o procedimento de escolha

2.3. utilizando um banco de dados de densidade óssea normal para efeito de comparação

2.3.1. essa modalidade proporciona uma avaliação objetiva da densidade mineral óssea do paciente

2.3.1.1. isso ajudará no diagnóstico inicial e, depois de iniciado o tratamento, na reavaliação dos pacientes

3. RADIOGRAFIA

3.1. permanece sendo o exame de escolha inicial para o diagnóstico

3.2. devemos obter radiografias antes de solicitar estudos de imagem mais sofisticados

3.3. fornecem a direção para que a investigação possa prosseguir e seja obtido um diagnóstico

3.4. tem sensibilidade intermediária, mas elevada sensibilidade para o diagnóstico das anormalidades ósseas

3.4.1. muitas lesões exibem aspectos radiográficos característicos que permitem sugerir um diagnóstico patológico preciso e seguro

3.4.1.1. particularmente quando os achados são interpretados levando-se em consideração os dados clínicos e/ou laboratoriais

3.4.1.2. outras lesões exibem aspecto indeterminado, necessitando de mais exames ou talvez de uma biópsia para que o diagnóstico seja estabelecido

4. TC

4.1. é amplamente utilizada na avaliação de anormalidades musculoesqueléticas

4.2. além de fornecer informações diagnósticas sobre ossos e tecidos moles em outro plano

4.2.1. essa técnica é a base fundamental para a realização de procedimentos de biópsia seguros e precisos

5. RM

5.1. a imaginologia do sistema musculoesquelético por RM constitui a segunda maior utilização dessa técnica (depois da neuroimaginologia)

5.2. revolucionou a radiologia musculoesquelética, em especial substituindo muitos tipos de artrografia convencional

5.3. em alguns casos, é tarefa difícil diferenciar entre osteoporose e destruição óssea de outras origens, tanto nas radiografias como nos estudos de TC. Nessas situações, as imagens de RM podem ajudar na diferenciação

5.4. osteoporose resulta em imagens que demonstram substituição adiposa da medula, com sinal intenso nos estudos RM ponderados em T1