Hermenêutica e Exegese

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Hermenêutica e Exegese por Mind Map: Hermenêutica e Exegese

1. :one: Contexto

1.1. Época em que foi escrito

1.2. Histórico

1.3. Cultural

1.4. Língua

1.5. Política

1.6. Geografia

1.7. Estudo indutivo (minhas próprias conclusões)

1.8. Estudo do Todo

1.8.1. Criar mapa do livro com os fatos principais

2. :two: Gramática

2.1. É natural que a pessoa que não conheça as línguas originais da Bíblia tenha mais dificuldade para lidar com gramática e sintaxe. A maior parte das informações a seguir pressupõe um conhecimento básico de hebraico e grego. Apesar disso, a tarefa não é completamente inviável para quem nunca estudou as línguas originais. O problema é que essas pessoas precisarão depender de fontes secundárias, principalmente traduções e os melhores comentários. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 70.

2.2. Comparações gramaticais Grego e Hebraico

2.3. Comparações em português

2.4. Sistema verbal

2.4.1. Passado

2.4.2. Presente

2.4.3. Futuro

2.5. Sistema Nominal

2.5.1. Verbos

2.5.2. Sujeitos

2.5.3. Artigos

2.5.4. Conjunções

2.5.5. Adjetivos, etc

2.6. Semântica - Estudo do significado das palavras

2.6.1. O significado é o coração da comunicação. As palavras fornecem os ingredientes do significado; a gramática e a sintaxe dão a forma.

2.6.2. Sem um contexto numa estrutura gramatical, a palavra fica sem significado. Apenas quando eu falar: “Diziam os antigos que manga com leite faz mal à saúde” ou “A manga da camisa está manchada” é que a palavra terá uma conotação. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 102.

2.6.3. Falácias Semânticas

2.6.3.1. Falácia Lexical

2.6.3.2. Falácia da Raiz

2.6.3.2.1. “pão” (lehem) e “guerra” (milhāmâ); é óbvio que ambos os termos vêm da mesma raiz, mas dificilmente poderia haver algum significado comum aos dois, “como se as batalhas fossem travadas em busca de pão ou como se o pão fosse uma provisão indispensável para as batalhas” (1961:102; ver outros exemplos do Antigo Testamento em Kedar 1981:82–98). Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 105.

2.7. Sintaxe

2.7.1. Sintaxe - função das palavras (se é verbo transitivo direto ou indireto, artigo definido ou indefinido, preposição, conjunção adverbial ou adnominal, etc)

2.7.2. Uso de preposições

2.7.3. Figuras de linguagem

3. :three: Gênero

3.1. Leis AT

3.2. Narrativa

3.2.1. Fonte

3.2.1.1. Autores

3.2.2. Forma

3.2.2.1. A discussão se concentrava na visão de que as narrativas do Evangelho haviam circulado de forma oral e independente durante trinta anos e só foram escritas após uma mudança considerável com base nas necessidades querigmáticas da igreja. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 256.

3.2.3. Redação

3.2.3.1. Maneira como foi escrito

3.2.4. Aspecto poético

3.2.4.1. Como o texto foi escrito pelo autor

3.2.5. Aspecto do Significado

3.2.5.1. Recria a mensagem que o autor quis passar

3.3. Poesia

3.3.1. Salmos

3.3.1.1. Paralelismo

3.3.1.1.1. SL 3:1 SL 49:1 Am 5:24 SL 51:1…

3.3.2. Tipos de Poesia

3.3.2.1. Cânticos de Guerra

3.3.2.2. Cânticos de Amor

3.3.2.3. Lamento

3.3.2.4. Hinos ou cânticos de louvor

3.3.2.5. Hinos de ação de graças

3.3.2.6. Cânticos de celebração e afirmação

3.3.2.7. Salmos de sabedoria e didáticos

3.3.2.8. Salmos imprecatórios

3.3.2.8.1. São salmos de lamento, em que se observa a predominância da amargura do escritor e do desejo de vingança.

3.4. Sabedoria

3.4.1. Uma orientação prática

3.4.2. Dependência de Deus

3.4.3. Autoridade Indireta - a autoridade divina é pressuposta, mas não explicitamente enunciada.

3.4.4. Teologia da Criação

3.4.4.1. O argumento é que Deus criou o mundo do modo que considerou adequado, e os humanos não deveriam questionar a ordem divinamente dada.

3.4.5. Formas

3.4.5.1. Provébrios

3.4.5.2. Ditados

3.4.5.3. Enigmas

3.4.5.4. Admoestação

3.4.5.5. Alegoria

3.4.5.6. Hinos e orações

3.4.5.7. Diálogo

3.4.5.8. Confissão

3.4.5.9. Onomástica

3.4.5.10. Bem-aventuranças

3.5. Profecia

3.5.1. O chamado do profeta

3.5.2. O papel do Profeta

3.5.3. Natureza sa mensagem

3.6. Apocalíptica

3.7. Parábola

3.7.1. Características

3.7.1.1. Concretude

3.7.1.1.1. Jesus usava elementos da vida cotidiana

3.7.1.2. Concisão

3.7.1.2.1. Simples e descomplicadas

3.7.1.3. Pontos mais e menos importantes

3.7.1.4. Repetiçào

3.7.1.4.1. A repetição é algumas vezes usada para enfatizar o clímax ou o ponto principal da parábola, como na dupla confissão do filho pródigo (“Pai, pequei contra o céu e contra ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho

3.7.1.5. Conclusão final

3.7.1.6. Ligação com o ouvinte

3.7.1.7. Reversão de expectativa

3.7.1.7.1. Repetidas vezes, os ouvintes eram surpreendidos por uma virada totalmente inesperada nos acontecimentos, que os obrigava a considerar as implicações mais profundas da parábola.

3.7.1.8. Escatologia centrada no reino

3.7.1.9. Ética do reino

3.7.1.10. Deus e a salvação nas parábolas

3.7.2. Interpretação

3.7.2.1. Cenário em que a parábola acontece

3.7.2.2. Para qual público é direcionada

3.7.2.2.1. O grupo específico ao qual Cristo se dirigiu altera, de modo significativo, a ideia central da parábola. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 387.

3.7.2.2.2. Por exemplo, a parábola dos dois devedores (Lc 7.41–42) é dirigida a Simão, o fariseu, que contestou Jesus por ter permitido que uma prostituta lavasse e perfumasse seus pés.

3.7.2.3. Estrutura da Parábola

3.7.2.3.1. Quebras de Narrativas

3.7.2.3.2. Mudanças de Foco

3.7.2.3.3. Pontos de referência

3.7.2.3.4. Procurar Padrões

3.7.2.3.5. Clímax da Narrativa

3.7.2.3.6. Perceber as mudanças antes do momento decisivo

3.7.2.4. Contexto Histórico da Parábola

3.7.2.5. Pontos principais da Parábola

3.7.2.6. Relacionar os pontos do reino a mensagem do evangelho

3.7.2.7. Não criar doutrinas com base em parábolas

3.7.2.8. Aplicar idéias centrais a situações semelhantes

3.8. Epístola

3.9. AT no NT

4. :four: Pano de Fundo Histórico cultural

4.1. O conhecimento do pano de fundo transformará um sermão de um estudo bidimensional em um evento cinemático tridimensional. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 198.

4.2. Geografia

4.3. Política

4.4. Economia

4.5. Força militar de guerra

4.6. Práticas culturais

4.7. Costumes Religiosos

5. :five: : Hermenêutica Judaica

5.1. PARDES

5.1.1. P’shat פשט (literal, superficial)

5.1.1.1. Aqui se observa o que diz o texto de maneira literal

5.1.2. Rêmez רמז (alusão, alegórica)

5.1.2.1. Usamos “alusão, alegorias, figuras de linguagem”. O foco neste tipo de interpretação não é levar o texto ao pé da letra, por exemplo, Sl 23 como já mencionamos – “O Senhor é meu Pastor e nada me faltará”. Usando o método de interpretação rêmez, podemos interpretar assim: Meu pastor seria uma FIGURA de linguagem, assim como o pastor protege suas ovelhas, assim o Senhor nos protege.

5.1.3. Drash דרש (associação)

5.1.3.1. Aqui a interpretação é por associação, isto é – um texto explica o outro. Aqui é acostumado usar até dois textos para explicar um terceiro. Jesus usava muito esse método de interpretação, ele sempre falava de outro texto para explicar um texto – ou até mesmo explicar os ensinamentos dele. Por exemplo, Ele usou os textos bíblicos para combater a Satanás em Mt 4.

5.1.4. SÔD סוד (segredos)

5.1.5. Analisando - JESUS FOI ABANDONADO NA CRUZ

5.1.5.1. “Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46; veja Marcos 15:34).

5.1.5.2. P’shat – Deus simplesmente abandonou Jesus;

5.1.5.3. Rêmez – Opa, eu acho que “desamparaste” é figura de linguagem, vamos mais fundo;

5.1.5.4. Drash – Vamos analisar se e figura de linguagem e fazer uma associação com outros textos; Sabemos aqui que Jesus falou o Sl 22. Podemos confrontar com este salmo.

5.1.5.5. Sôd – Iremos analisar as figuras de linguagens, verificar os textos associativos e fazer uma interpretação da cultura na época e tentar entender o que quer dizer o texto. Nas escolas era costumeiro o Moré falar somente as primeiras palavras e os alunos continuavam recitando o restante da passagem mencionada pelo Moré. Quando Jesus disse “Deus Meu, porque me desamparaste” – Ali na verdade Jesus estava fazendo uma menção ao SALMOS 22 – Todos que estavam ali entenderam o último ensinamento de Jesus – que foi exatamente o Salmos 22, observe o texto a seguir: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?….Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu. Ficou claro neste texto que Jesus estava apenas passando seus últimos ensinamentos para aqueles que seguiam a Ele. O versículo trata exatamente disso, Salmos 22. Como o Salmo 22 é um salmo messiânico, Jesus momentos antes de se entregar a morte – ele se declara o Messias – se você ler o texto inteiro de Salmos 22 – você entenderá perfeitamente porque Jesus disse aquelas palavras.

5.2. Tipologia

5.2.1. A tipologia diferencia-se da profecia, pois esta é direta, e seus textos se voltam para o futuro e predizem diretamente o acontecimento do NT. Já a tipologia é indireta e, de forma análoga, relaciona o acontecimento do AT ao do NT. Os cristãos primitivos (os judeus, por exemplo) viam toda a história da salvação (Deus operando o seu plano de salvação na história humana) como um evento único e contínuo. Desse modo, os acontecimentos que ocorreram no passado se unem aos que ocorreram no presente, de forma que as ações poderosas de Deus, como o Êxodo ou o Retorno do exílio, preanunciam as experiências da comunidade de Deus no presente, a igreja. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 418–419.

5.3. Alegoria

5.3.1. Ao contrário da tipologia, a alegoria é uma interpretação simbólica de detalhes no texto ou na narrativa. Busca-se um significado espiritual por trás dos detalhes. Embora muitos estudiosos no século xx, depois de Adolf Jülicher, tenham negado qualquer elemento alegórico nas parábolas de Jesus, parece claro agora que Jesus muitas vezes fez uso da alegoria em suas histórias, como nas parábolas do semeador (Mc 4.1–20 par.) ou dos agricultores maus (Mc 12.1–12 par.). A alegoria mais conhecida é a referência que Paulo faz a Sara e Hagar como representação das alianças da graça e da lei, em Gálatas 4.24–31. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 421.

5.4. Significado Original

5.4.1. Uma exegese séria da passagem do AT em seu contexto original é importante para compreender como o autor do NT a expõe no contexto do século I. Por exemplo, a exclamação de desamparo de Jesus na cruz, em Marcos 15.34, enfatiza o lamento de Salmos 22.1, mas também, de forma implícita, pressupõe a vitória por vir, como em Salmos 22.22–31. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 424.

5.5. Interpretação Judaica

5.5.1. A passagem deve ser estudada nas várias linhas de interpretação judaica — LXX, Targuns, apócrifos, pseudoepígrafos, Qumran, Josefo, Filo, escritos rabínicos primitivos — para identificar como o judaísmo do Segundo Templo interpretou a passagem. Isso muitas vezes disponibilizará uma pista crucial de como o autor do NT usou a passagem. Um erro comum dos estudiosos do AT que investigam o uso do AT no NT é tentar encontrar toda a exegese moderna nessa passagem. Devemos verificar como o judaísmo interpretou a passagem do AT e então perceber como Paulo ou Pedro a usavam. Grant R. Osborne, A Espiral Hermenêutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica, trad. Daniel de Oliveira, Robinson N. Malkomes, e Sueli da Silva Saraiva, 1.a edição (São Paulo, SP: Vida Nova, 2009), 424.

5.6. Significado no contexto do Novo Testamento