1. PRESCRITIVA São escolas que estabelecem regras ou princípios que instruem o gestor na criação das estratégias empresariais.
1.1. Do Design (aranha)
1.1.1. - Entende a formulação da estratégia como um processo de concepção - A Matriz SWOT é um produto desta escola - A ação deve fluir da razão da aptidão adquirida e não natural ou intuitiva - O Executivo-chefe é o principal arquiteto da estratégia - O modelo de formação de estratégia deve ser simples e prático. - O foco criativo é no processo de formulação e não no conteúdo - Não há espaço para visão incrementalista ou estratégia emergente. - As estratégias precisam ser explícitas e simples. - Somente após serem formuladas, que as estratégias são colocadas em prática.
1.1.1.1. A estratégia é a busca do ajuste entre as forças e fraquezas internas com as ameaças e oportunidades externas. Gerencia sênior formula as estratégias claras e simples. Palavras Chave: congruência/ adequação, competência distintiva, SWOT, formulação/implementação Agente principal: Executivo principal CEO
1.2. De Planejamento (esquilo)
1.2.1. - Entende a formulação de estratégia como um processo formal - A estratégia deve ser guiada por por planejadores altamente educados, tendo parte do departamento especializado com acesso direto ao executivo - O processo de criação da estratégia deve ser controlado e consciente de planejamento formal, com etapas distintas que possuam checklist e sejam apoiadas por técnicas. - A responsabilidade do processo é do executivo principal e a execução é responsabilidade dos planejadores. - As estratégias estão prontas depois que passam por esse processo, e devem ser esclarecidas para implementar.
1.2.1.1. Processo formal, decomposto em passos distintos e suportados por técnicas (objetivos, orçamentos, programas e planos operacionais). Os funcionários da área de planejamento substituíram gerentes seniores. Palavras chave: programação, orçamento cronograma, cenários. Agentes principais: planejadores e procedimentos
1.3. De Posicionamento (búfalo)
1.3.1. - Entende as estratégias como genéricas, comuns às organizações, e identificam posições específicas no mercado - O mercaso (contexto) é economico e competitivo - O processo de formulação é de seleção das posições genéricas com base em cálculos analíticos - Os analistas são importantes nesse processo, mostrando os resultando dos seus cálculos aos gerentes, que oficialmente decidem as opções - As estratégia saem prontas desses processo.
1.3.1.1. Os planejadores tronaram-se analistas, reduz a estratégia a posições genéricas selecionadas por meio de análises da situação do segmento. Palavras chave: estratégia genérica, grupos estratégicos, análise competitiva. Agentes principais : Analistas e análises
2. PRESCRITIVA/ DESCRITIVA Escola que se preocupa em estabelecer regras e princípios, e também apresentar como se formam as estratégias organizacionais.
2.1. De configuração (camaleão)
2.1.1. - Entende a estratégia como um processo de transformação. - Configuração é o estado da organização e o meio que a cerca -Transformação descreve o processo de geração de estratégia. - A transformação é uma consequência inevitável da configuração. - Abrange as premissa das outras escolas, mas cada um em um contexto - Estado de configuração e período de transformação descrevem o ciclo de vida da organização. - Reconhecer a necessidade de transformação e sustentar a estabilidade organizacional - As escolas de pensamento da formação da estratégia são configurações particulares - Cada estratégia a seu tempo e adequado à sua situação - Estágios: desenvolvimento; estabilidade; adaptação; empenho; revolução - Sequenciamento dos estágios: choques periódicos, oscilações, ciclo de vida, progresso regular.
2.1.1.1. Palavras chave: configuração, arquétipo, estágio, ciclo de vida, revolução, transformação, revitalização. Agente principal: Qualquer dos anteriores, em contexto.
3. DESCRITIVA São escolas que se preocupam em descrever e explicar como as estratégias se formam.
3.1. Empreendedora (lobo)
3.1.1. - Entende a formulação de estratégia como um processo visionário - Foca o processo no principal executivo da empresa - Fundamenta o processo na intuição criativa do líder visionário ( e sua experiência) e na sua capacidade de controlar a implementação de suas ideias - A estratégia existe na mente do líder como uma visão do futuro -O líder promove a visão e mantem controle pessoal da implementação. - O processo de formulação é maleável e tendem a ser deliberadas e emergentes. - Organização é uma estrutura maleável e sujeita às orientações do líder. - tende a procurar um nicho de mercados, protegido das forças da competição.
3.1.1.1. Na formulação da estratégia é o líder que toma o controle da implantação da "visão" formulada em todo processo estratégico, resumindo, esta estratégia é m processo visionário da liderança. Palavras chave: golpe ousado, visão, percepção Agente principal: o líder
3.2. Cognitiva (coruja)
3.2.1. - Entende a formulação da estratégia com um processo mental que toma forma na mente do estrategista. - A cognição é usada para construir estratégias como interpretações criativas - O foco de estudo é o modo como o conhecimento, percepção e criatividade são utilizados para elaborar estratégias baseadas em interpretações. - As estratégias emergem na forma de perspectivas (conceitos, mapas e esquemas) - O mundo visto pode ser modelado, estruturado e construído a partir das interpretações do ambiente. - Como conceitos, as estratégias são difíceis de realizas em primeiro lugar. Quando são realizadas, ficam consideravelmente abaixo do ponto ótimo e , subsequentemente, são difíceis de mudar quando não são mais viáveis.
3.2.1.1. Essa escola pretende aperfeiçoar o processo mental de criação das estratégias ao analisar a sua formação na mente do estrategista, ela se distingui mais por seu potencial do que por sua contribuição. palavras chave: mapa, estrutura, esquema, interpretação, estilo cognitivo. Agente principal: mente.
3.3. De Aprendizado (macaco)
3.3.1. - Entende a formulação de estratégica como um processo emergente, os estrategistas podem ser qualquer um dentro da empresa e a formulação e a implementação da estratégia não podem ser separadas. - Gestores observam o que funciona e o que não funciona e incorporam esse aprendizado no seu plano de ação gerencial. - A natureza complexa e imprevisível do ambiente de negócios, gerenciado por meio da difusão das bases de conhecimento necessárias à estratégia, impede o controle deliberado. - A formulação deve seguir um processo de aprendizado ao longo do tempo. - Formulação e implantação são indissociáveis. - Em geral é o sistema coletivo que aprende - A organização como um todo deve estar orientada para aprendizado. - O papel da liderança não é formulação, mas sim gerenciar o processo de aprendizado estratégico. - Depois, podem assumir a forma de planos para o futuro e, se tronar perspectivas que guiam o comportamento geral.
3.3.1.1. Mostra como a estratégia é importante, fazendo o lado criativo dos colabores serem valorizados e ressaltado. Palavras chave: Incrementalismo, estratégia emergente, sentido, defensor, competência central. Agente principal: aprendiz.
3.4. De Poder (leão)
3.4.1. - Entende a formulação de estratégia como um processo de negociação, moldada por poder e política. - Trata como um processo aberto de influência, enfatizando o uso de poder e política para negociar. - O poder micro lida com o jogo de política dentro de uma organização: persuasão, barganha e confronto direto. - O poder macro diz respeito ao uso de poder pela organização: manobras estratégicas, redes, alianças, terceirizações. - As estratégias são emergentes e assumem a forma de posições ou meios de iludir. - Introdução de novo conceitos na administração estratégica: ‘coalizão’, ‘jogos políticos’, ‘estratégia coletiva’, ‘redes de relacionamentos’, ‘alianças’, ‘terceirização estratégica’, ‘análise de interessados’, enfatizando prioritariamente a análise de conflitos e forças decorrentes da luta pelo poder interno e externo nas organizações.
3.4.1.1. Palavra chave: Barganha, conflito, coalizão/aliança, interessados, estratégia coletiva. Agentes principais: qualquer um com poder (micro), toda a organização (macro).
3.5. Cultural (pavão)
3.5.1. - Entende a formulação de estratégia como um processo coletivo e social - Um processo de interação social, baseado nas crenças e interpretações comuns. - Entende que um individuo adquire essas crenças através de um processo de aculturação ou socialização, reforçado por uma doutrinação mais formal. - As crenças que sustentam a cultura organizacional não podem ser totalmente descritas - A estratégia é um intenção coletiva e reflete nos padrões de uso dos recursos e capacidade - A cultura é um agente de perpetuação da estratégia existente e dificilmente propõe soluções arrojadas. - Cultura matéria: recursos tangíveis e intangíveis. São sistemas de produção de seus fabricante. - Diversificação: investir mais em pesquisa e desenvolvimento, criar extensas capacidades de produção e marketing , aprendendo sobre os clientes -Cultura como recursos -chave: um dos maiores recursos de uma organização são as pessoas e seus conhecimentos e experiências.
3.5.1.1. Palavras chaves: valores, crenças, mitos, simbolismo. Agente Principal: Coletividade
3.6. Ambiental (avestruz)
3.6.1. - Entende a formulação de estratégia como um processo reativo - A estratégia é desenvolvida pela percepção, no conhecimento e entendimento que se tem do ambiente . O ambiente é o ator, não um simples fator. - Assume um caráter passivo diante das demandas e imposições do ambiente. - 3 forças: Liderança + organização + ambiente - A organização deve reagir ao ambiente ou será eliminada do jogo - A liderança é passiva e serve de ponte entre a organização e o ambiente - As organizações que sobrevivem formam nichos - Se baseia na teoria da contingência: tudo depende - estabilidade, complexidade, diversidade de mercado, hostilidade
3.6.1.1. Palavras chave: Adaptação, evolução, contingencia, seleção, complexidade, nicho. Agente principal: ambiente