1. FABRICANTES
1.1. TROL
1.1.1. Início: 1939 por Ralph Rosenberg, alemão
1.1.2. Brasil: mercado de plásticos quase inexistente
1.1.3. 20 anos de muito crescimento com parceria de empresas estrangeiras
1.1.4. 1959: Construção de "um dos maiores parques de transformação de plásticos do Brasil"
1.1.5. Década de 60: 3 linhas
1.1.5.1. Peças industriais
1.1.5.2. PLÁSTICOS PARA USO DOMÉSTICO
1.1.5.3. Brinquedos
1.1.6. 1967: Fusão com a CIBRAP, dirigida por Dilson Funaro
1.2. INJETEMP
2. FRUTA ABACAXI
2.1. Brasil é um dos maiores produtores
2.2. Tropical
2.3. Símbolo de Boas Vindas
2.4. Refrescante
3. HISTÓRIA DO DESIGN
3.1. DÉCADA DE 50
3.1.1. Estilo: meio de definição das aspirações sociais e modo de vida
3.1.2. Elegância, gosto e respeito por materiais naturais (madeira, couro, fibras vegetais)
3.1.3. FIM DA DÉCADA: Época do plástico moldado como item "chic"
3.1.3.1. Produção de muitos artigos agressivamente modernos, brilhantemente coloridos e sutilmente curvados
3.1.4. ITÁLIA: Indústria de plásticos Kartell
3.1.5. ALEMANHA: Escola de Ulm ("New Bauhaus")
3.1.5.1. Revive ideais de cooperativismo de Gropius
3.1.5.2. Objetivo de humanizar a civilização mecanizada e sistematizar o processo de design
3.1.6. INÍCIO DO POP ART
3.1.6.1. Conscientização da cultura de massa
3.1.6.1.1. Filmes Hollywoodianos
3.1.6.1.2. Propaganda
3.1.6.1.3. Música popular urbana
3.1.6.2. Ampliação do mercado de consumo
3.1.6.2.1. Jovens
3.1.6.2.2. Mulheres
3.1.6.2.3. Casa (doméstico)
3.1.6.3. Objetos triviais da vida diária se tornam material para arte
3.1.6.4. Design diversificado: para atender o mercado o design revive outros momentos
3.1.6.4.1. Era Vitoriana
3.1.6.4.2. Art Nouveau
3.1.6.4.3. Art Deco
3.1.6.5. IMPULSOS DO POP
3.1.6.5.1. Sonho de consumo da casa americana e seus itens domésticos
3.1.6.5.2. Novos materiais (principalmente os polímeros - PLÁSTICOS)
3.1.6.6. CORES VIVAS E SATURADAS
3.1.6.7. DESENHOS SIMPLIFICADOS
3.2. DÉCADA DE 60
3.2.1. BRASIL:Movimento Tropicalia
3.2.1.1. Obra "Tropicalia" (1967) - Hélio Oiticica
3.2.1.2. Ditadura Militar
4. A Grande Família
4.1. Representação Romântica e Saudosista do Suburbio do Rio de Janeiro, não existente mais na vida real
4.1.1. Realengo
4.1.2. "Bairro não deveria ser nem favelizado nem emergente"
4.2. Inspiração nos anos 70/80
4.3. Figurino e cenário adiquirido em camelôs e brechós
4.3.1. Em 2002, o "programa abandonou o registro realista do início e apostou numa estética mais caricatural e exagerada, uma fusão de cores e estilo" (GLOBO)
4.4. Cenário Procura manter a nobreza de uma hereditariedade em cada objeto, para dar uma idéia de que é uma junção de coisas que vêm com a família há um tempo.
4.5. 2a edição - Rede Globo - 2001 a 2014
4.6. Família classe média com crises conjugais, conflitos nas relações familiares e dificuldades profissionais e financeiras
4.7. Personagem Dona Nenê
4.7.1. Mãe e dona de casa dedicada
4.7.1.1. A decoração da casa tem muito influência da personagem, já que a personagem, na maioria das cenas, interage com objetos domésticos
4.7.2. Cozinha e costura muito bem
4.7.2.1. Muitos itens decorativos foram produzidos pela 'própria' personagem
4.7.2.2. Típica casa de avó caprichosa, cheia de enfeites
4.8. A JARRA
4.8.1. Presente, principalmente, nas cenas de refeições em família na mesa de jantar
4.8.2. Associada à momentos familiares de risos e discussões (Grande associação do público às próprias famílias
5. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL
5.1. Plástico (Polipropileno)
5.1.1. Plásticos eram anunciados como a chave para uma utopia de consumo de mercadorias acessíveis
5.1.2. Triunfo da ciência sobre a natureza
5.1.3. Libertação das donas de casa, pelas facilidades geradas pelos produtos
5.1.4. "Democratização das coisas"
5.1.4.1. São tantos objetos tão acessíveis que els perdem o significado em nossas vidas
5.2. Durável
5.3. Descartável
5.4. Barato
5.5. Leve
5.6. Resistente
6. DESIGN KITSCH
6.1. "mau gosto"
6.2. Inadequação (forma, estilo, contexto, função, uso)
6.3. Acumulação
6.4. Percepção Sinestésica
6.5. Mediocridade (nem tão bonito nem tão feio)
6.5.1. A jarra de abacaxi, por ser um produto simples e medíocre, é fácil de ser absorvido pela população e assim pode representar uma grande massa diversa de famílias.
6.6. Conforto
6.6.1. "O que não cria problemas agrada, enche a vida da sociedade de consumo de sensações, emoções e pequenos prazeres (objetos cotidianos)"