1. CERRADO
1.1. CLIMA: tropical sazonal
1.1.1. Clima quente com períodos chuvosos e de seca.
1.2. VEGETAÇÃO: árvores baixas, esparsas, troncos retorcidos, folhas grossas e raízes profundas; grande presença de gramíneas e arbustos.
1.2.1. Ecossistema diversificado por causa da extensão desse bioma.
1.2.1.1. A flora do cerrado conta com formações vegetais, savânicas e campestres
1.3. PROBLEMAS
1.3.1. Desmatamento: principalmente ocasionados pela agricultura. o intenso processo de urbanização também contribui para o cenário.
1.3.2. Queimadas: apesar desse bioma naturalmente passar por processos de queimada, esse fato vem sendo intensificado pela ação antrópica e, em consequência, acarreta problemas na fauna e flora local.
1.3.3. Animais: o desmatamento e a caça ilegal, o contrabando de espécies e as queimadas, ameaçam o habitat de muitas espécies, levando, dessa maneira, a sua extinção.
1.4. HOTSPOT MUNDIAL: é uma região rica em biodiversidade e ameaçadas de destruição, quase inteiramente por consequência das ações humanas.
1.5. IMPORTÂNCIA NACIONAL: o cerrado contém as nascentes de 8 das 12 bacias hidrográficas do país; a eletricidade utilizada por 9 em cada 10 brasileiros é gerada pelas águas dos rios do cerrado; no agronegócio: 55% da carne bovina do país são vindas do cerrado. Além disso, o plantio de soja, milho, feijão e café também contribuem para a economia brasileira.
1.6. SOLO: seco, vermelho e com baixa fertilidade. sofre com o uso intenso de fertilizantes para as plantações.
2. MATA ATLÂNTICA
2.1. CLIMA: trópical úmido
2.1.1. alto volume de chuva e intensamente afetado pela umidade vinda do oceano atlântico
2.1.1.1. por causa da vegetação montanhosa que delimita o bioma impede que as chuvas se espalhem, tornando o intenso volume de chuva ficar concentradas em uma só região
2.1.1.1.1. esse fator é responsável pelo abastecimento de 9 bacias hidrográficas do país
2.2. DESAFIOS: Devastação e extrativismo, chegando a desaparecer em vários locais do país.
2.3. VEGETAÇÃO
2.3.1. SOLO: raso, úmido, pouco ventilado e recebe pouca luz.
2.3.1.1. contribui para a presença de árvores mais altas e o desenvolvimento de dossel (onde macacos, aves, bichos-preguiça, cobras e outros passam a maior parte dos dias.
2.3.2. FAUNA: extremamente rica mas muito ameaçada; mais da metade dos animais ameaçados de extinção no Brasil vivem na mata atlântica.
2.3.3. FLORA: restingas (vegetação cercada por planícies costeiras), maguezais (vegetação característa dos igapós), campos de altitude e florestas estacionais e ombrófilas.
2.3.3.1. como não há períodos de seca, as folhas são perenes (não caem)
2.4. IMPORTÂNCIA NACIONAL
2.4.1. 80% da produção econômica do Brasil.
2.4.2. Faz parte da história do Brasil desda época da colonização, onde se iniciou o desmatamento do bioma (principalmente o pau-brasil)
2.5. HOTSPOT: restam apenas 12,4% da mata atlântica original, majoritariamente por causa da urbanização.
3. CAATINGA
3.1. CLIMA: tropical semiárido
3.2. bioma EXCLUSIVAMENTE brasileiro
3.3. VEGETAÇÃO: majoritariamente xerófita (plantas que vivem 'xem' água)
3.3.1. por conta do relevo irregular, o cerrado pode apresetar em diferentes áreas chapadas, serras plantaltos e depressões, e essa irregularidade é responsável pela má distribuição de chuvas na região, o que leva à intensa seca.
3.3.2. SOLO: raso, pobre em nutrientes e pouco fértil. Além disso, a dificuldade de penetração das águas das chuvas contribui para o cenário de rios intermitentes, ou seja, que desaparecem durante os períodos de seca.
3.3.3. DIVIDIDOS EM 3 NÍVEIS
3.3.3.1. ARBOREO: 12 metros de altitudes
3.3.3.2. ARBUSTIVO; de 2 a 5 metros de altura
3.3.3.3. HERBÁCEO: até 2 metros
3.4. FAUNA: os animais da caatinga possuem uma couraça mais resistente, estão acostumados a migrarem para regiões mais úmidas, possuem o ciclo reprodutivo mais acelerado e metabolismo lento.
3.4.1. ESTIVAÇÃO: é o processo de hibernação utilizado por algumas espécies que passam o período de seca inteiro enterrados no solo.
3.5. FLORA: plantas com maior capacidade de reteção de água, com raizes profundas, podendo apresentar: espinhos, troncos tortuosos, cascas grossas e folhas que caem no período de seca.
3.6. DESAFIOS
3.6.1. Superpopulação com pouca infroestrutura
3.6.2. Desertificação e queimadas
3.6.3. SOLO
3.6.3.1. com a perda da vegetação natural o solo passou a enfrentar problemas como a erosão (desgaste, transporte e sedimentação do solo) e salinização (transformação da terra arável em terra seca, pela superacumulação de sais minerais)
4. PAMPAS
4.1. CLIMA: subtropical
4.1.1. possui períodos de chuvas bem destribuidas, com estações definidas de verões muito quentes e invernos muito frios e secos.
4.2. Também conhecido como PRADARIAS ou CAMPOS SULINOS
4.3. VEGETAÇÃO: tapetes verdes de plantas baixas, com ondulações (coxilhas) definidos pelo inverno regional.
4.3.1. SOLO: raso e possui tendência natural a arenização (remoção da cobertura vegetal e superficial de solos que já são arenosos)
4.3.1.1. ainda sim, possui boa fertilidade e muitos nutrientes vindos da matéria orgânica. o que contribui para a criação do gado.
4.4. IMPORTÂNCIA NACIONAL
4.4.1. Duas bacia hidrográficas importantes: B. do Atlântico Sul e a B. do Rio da Prata; Ainda, abriga o aquífero do Guarani, um dos maiores reservatórios de água doce do planeta;
4.5. FAUNA E FLORA
4.5.1. presença de gramíneas e arbustos de médio porte; pequenas formações vegetais associadas as matas ciliares;
4.5.2. pecuária de corte possui grande importância econômica para o país, onde o clima e a vegetação são perfeitos para a criação do gado.
4.5.2.1. a longo prazo, o número absurdo de criações podem comprometer o equilíbrio e a biodiversidade da região
4.5.2.2. Além disso, a plantação intensiva de monoculturas, como a da soja, e a introdução de espécies não-nativas, como os eucaliptos, para o uso industrial contribuem para a degradação da região.
5. AMAZÔNIA
5.1. SOLO: pobre em nutrientes e, naturalmente preservado pelo húmus, ou seja, a matéria orgânica, fornada por galhos, folhas e flores e animais mortos em decomposição, que combrem o solo
5.1.1. esse húmos é responsável por originar plantas únicas da Amazônia
5.2. CLIMA: equatorial-úmido
5.2.1. quente, com bastante chuva e sem muita variação de temperatura.
5.3. PROBLEMAS: desmatamento para projetos de infraestrutura, extração ilegal de madeira e grilagem de terras são uns dos principais problemas que afetam o bioma
5.4. VEGETAÇÃO
5.4.1. DIVIDIDA EM 3 NÍVEIS
5.4.1.1. MATA DE VÁRZEA
5.4.1.1.1. períodos de cheias e períodos de seca de acordo com os rios.
5.4.1.2. MATA DE IGAPÓ
5.4.1.2.1. regiões constantemente alagadas.
5.4.1.3. MATA DE TERRA FIRME
5.4.1.3.1. localizam-se em áreas mais altas, com árvores de grande porte e não passam por inundações.
5.4.2. FLORA: vegetação alta e densa, com folhas largas que absorvem mais energia solar e, por isso, são perenes (não caem ao longo do ano)
5.5. IMPORTÂNCIA NACIONAL: abriga o maior aquífero do mundo em volume de água e a maior bacia hidrográfica do mundo; maior reserva biológica do planeta.
6. PANTANAL
6.1. CLIMA: tropical continental
6.2. PULSO DE INUNDAÇÃO: o Pantanal é a maior planície inundável do planeta, mas, por causa do clima, é divido em duas épocas do ano
6.2.1. Estação úmida: outubro-março as áreas mais baixas ficam alagadas pelas cheias dos rios verão chuvoso, com enchentes que cobrem o território
6.2.2. Estação seca: abril-setembro, no qual o inverno com pouca presença de água provoca o desaparecimento dos rios
6.3. FLORA: gramíneas, plantas rasteiras, árvores de médio porte formado majoritariamente por planícies
6.4. DESAFIOS
6.4.1. o desmatamento, a destruição das nascentes, processos desenfreados de urbanização e o uso inadequado do solo
6.4.1.1. a destruição das matas ciliares (que funcionam como peneiras que impedem a deposição de sedimentos nos rios) acarretam o assoreamento, que por sua vez é responsável por outros desatres, como enchentes urbanas, perda da vegetação subaquática, e, em casos extremos, extinção de espécies de peixes e plantas.
6.4.1.2. as queimadas também se tornaram uma realidade no pantanal e foram responsáveis por transformar áreas do pantanal em um cemitério de carcaças.