
1. TEORIAS COMPORTAMENTAIS
1.1. IVAN PAVLOV: ●CONDICIONAMENTO CLÁSSICO: CÃO SALIVANDO. ●ESTÍMULO NEUTRO + ESTÍMULO INCONDICIONADO = RESPOSTA ●SITUAÇÃO - ESTÍMULO
1.1.1. emparelhamento entre estímulo neutro e resposta condicionada - estímulo neutro adquire o poder de eliciar a resposta
1.1.2. TEORIA REFLEXOS E EMOÇÕES: emoções são respostas reflexas a estímulos ambientais
1.1.2.1. EMOÇÕES PRIMÁRIAS: inatas; universais; associadas a processos neurobiológicos (medo, tristeza, felicidade). EMOÇÕES SECUNDÁRIAS: sociais; aprendidas (vergonha, ansiedade, ...)
1.2. JOHN B. WATSON: ●BEHAVIORISMO METODOLÓGICO ●COMPORTAMENTOS REFLEXOS: inatos; nosso corpo faz automaticamente. ●INSTINTOS: no inicio aceitava que eles influenciavam o comportamento, depois eliminou o conceito. ●EMOÇÕES: respostas fisiológicas a estímulos específicos (medo, raiva, afeto) ●MÉTODO: observação, com e sem instrumentos; método de relato verbal; método de testes.
1.2.1. "FALAR É COMPORTAR-SE"
1.3. ALBERT BANDURA: ●TEORIA SOCIAL COGNITIVA: Observação do comportamento dos indivíduos durante a interação ●TEORIA DE APRENDIZAGEM SOCIAL
1.3.1. REFORÇO VICÁRIO: ●Aprendizado ou fortalecimento de um comportamento por meio da observação do comportamento em outras pessoas e das consequências de tal comportamento. ●APRENDER POR MEIO DE EXEMPLOS. ●Processo cognitivo medeia o Estimulo e a resposta.
1.3.2. MODELAGEM: ●Observação do comportamento de um modelo e a repetição desse comportamento. ●o modelo social regula o comportamento - tendência de modelagem com base nas pessoas do mesmo sexo, idade, ...
1.3.3. MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO: ●o comportamento é aprendido observando outras pessoas e modelando nosso comportamento ●É possível alterar ou reaprender o indesejável por meio da observação.
1.4. B. F. SKINNER ●BEHAVIORISMO RADICAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
1.4.1. ●BEHAVIORISMO CLÁSSICO: rejeitava a introspecção como meio para obter informação e conhecimento. Sem envolver a mente. ●BEHAVIORISMO RADICAL: Aquilo que é básico e essencial; nega o que não é físico; incorpora ao behaviorismo PENSAMENTOS, MEMÓRIAS, TRAUMAS, etc.
1.4.1.1. MENTALISMO: o comportamento é causado por algum evento que ocorre na mente; todo ser humano possui mente; a mente possui suas leis próprias.
1.4.1.2. COMPORTAMENTO=APRENDIZAGEM
1.4.1.2.1. Análise do Comportamento possui 3 subáreas interligadas: behaviorismo radical, análise experimental e análise aplicada do comportamento.
1.4.1.3. OBJETO DE ESTUDO DO BEHAVIORISMO RADICAL: ●Ruptura com o dualismo mente/corpo. ●Ruptura com o dualismo ambiente/corpo.
1.4.1.3.1. A MENTE É O QUE O CORPO FAZ
1.4.1.4. ESTÍMULO só pode ser considerado um estímulo se estiver relacionado a uma RESPOSTA. E a RESPOSTA só pode ocorrer se estiver relacionada a um ESTÍMULO.
1.4.1.4.1. ●COMPORTAMENTO RESPONDENTE: involuntário. ●COMPORTAMENTO OPERANTE: voluntário - sujeito opera sobre o ambiente.
2. TEORIAS COGNITIVO COMPORTAMENTAIS
2.1. A resposta dada a determinadas situações e estímulos sofreu algum tipo de elaboração dentro do indivíduo. Essa elaboração não depende apenas do estímulo externo, mas de processos mentais internos.
2.1.1. AARON BECK: ●TRÍADE COGNITIVA: visão de si; visão de mundo; visão do futuro. ●Situação - P. A. - Reação (emocional, fisiológica, comportamental).
2.1.1.1. O modelo cognitivo parte do princípio que a forma como os indivíduos interpretam certo evento, não o evento em si, determina a maneira como se sentem e se comportam frente ao mundo.
2.1.1.2. ●PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS ●CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS ●CRENÇAS CENTRAIS (NUCLEARES) ●ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
2.1.1.2.1. CRENÇAS CENTRAIS: ●Desamparo ●Desamor ●desvalor
2.1.2. ALBERT ELLIS: TERAPIA RACIONAL EMOTIVA COMPORTAMENTAL (TREC)
2.1.2.1. Percebeu que pacientes melhoravam mais rapidamente quando o terapeuta tinha papel mais ativo
2.1.2.1.1. Objetivo da terapia: IDENTIFCAR CRENÇAS IRRACIONAIS
2.1.2.2. Ideias irracional levam o ser humano a um estado de DESADAPTABILIDADE do seu ambiente.
2.1.2.2.1. Perturbações são criadas pela interpretação dada. Pensamento e emoção estão inter-relacionados
2.1.3. KARL SPENCER LASHLEY: Cérebro como organizador ativo e dinâmico do comportamento planejado
2.1.3.1. Modelo antropológico do cognitivismo: ●ser humano dotado de CONSCIÊNCIA ●ATIVO ●MOVIDO POR CAUSAS E RAZÕES ●PROCESSADOR DE INFORMAÇÕES ●INCONSCIENTE COGNITIVO ●EMOÇÕES ATUAM ATRAVÉS DE COGNIÇÕES
2.1.3.1.1. REVOLUÇÃO COGNITIVA+PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
2.2. TRÊS CLASSES PRINCIPAIS DAS TCCs: ●HABILIDADES DE ENFRENTAMENTO ●RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ●REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
3. PSICANÁLISE
3.1. SIGMUND FREUD
3.1.1. "PAI DA PSICANÁLISE"
3.1.1.1. Primeira Tópica: ●INCONSCIENTE ●PRÉ-CONSCIENTE ●CONSCIENTE
3.1.1.2. Segunda Tópica: ●ID (eu quero) ●EGO (eu-outro/eu sou) ●SUPEREGO(super lei/não posso)
3.1.1.2.1. ●PULSÕES/INSTINTOS: energia psiquica em direção ao prazer. ●RECALQUE: sujeito procura manter oculto no inconsciente representações ligadas a desejos pulsionais proibidos. Objetivo: evitar o desprazer. ●MECANISMOS DE DEFESA: do EGO; proteção contra ansiedade; ●NEUROSE, PERVERSÃO E PSICOSE.
3.1.1.3. ●ASSOCIAÇÃO LIVRE ●NEUTRALIDADE CLÍNICA ●TRANSFERÊNCIA ●CONTRATRANSFERÊNCIA ●ATO FALHO
3.1.1.4. ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO: ●INFANTIL ●LATÊNCIA ●GENITAL
3.1.1.4.1. FASES PSICOSSEXUAIS: ●ORAL (0 -18 meses) : boca ●ANAL ( 18 meses - 3anos) : esfíncteres. ●FÁLICO: ( 3 - 6 anos ) : órgãos genitais. ●LATÊNCIA ( 6 - 11 anos) : mundo físico. ●GENITAL (após puberdade) : órgãos genitais
3.2. CARL GUSTAV JUNG
3.2.1. ●EGO ●INCONSCIENTE PESSOAL ●INCONSCIENTE COLETIVO ●COMPLEXOS ●ARQUÉTIPOS
3.2.1.1. ●PERSONA: personalidade pública. ●ANIMA: arquétipo feminino no homem. ●ANIMUS: arquétipo masculino na mulher. ●SOMBRA: impulsos; lado animal da natureza humana. ● SELF: ponto central da personalidade.
3.2.2. ●INTROVERSÃO ●EXTROVERSÃO ●SENSAÇÃO ●PENSAMENTO ●SENTIMENTO ●INTUIÇÃO
3.3. ALFRED ADLER
3.3.1. CRIADOR DA PSICOLOGIA INDIVIDUAL
3.3.1.1. ●Luta pelo sucesso: pessoas SAUDÁVEIS. ●Superioridade: pessoas que NÃO são psicologicamente saudáveis. ●Somos determinados por FATORES SOCIAIS, não biológicos ●Força criativa ●ORDEM DO NASCIMENTO
3.4. MELANIE KLEIN
3.4.1. ●NUTRIÇÃO AMOROSA ENTRE PAIS E FILHOS ●RELAÇÕES OBJETAIS ●SEIO DA MÃE: objeto de satisfação.
3.4.1.1. ●SEIO BOM: que alimenta. ●SEIO MAU: o seio que não alimenta.
3.4.2. ●POSIÇÃO ESQUIZOPARANÓIDE: primeiros meses de vida. ●POSIÇÃO DEPRESSIVA: após 6 meses de vida.
3.4.2.1. ●GRATIFICAÇÃO x FRUSTRAÇÃO ●ANSIEDADE x SENTIMENTOS DE CULPA ●AMOR E ODIO
3.4.3. JOGO INFANTIL: explora o inconsciente infantil
3.5. DONALD WINNICOTT
3.5.1. ●DEPENDÊNCIA ABSOLUTA (primeiros 6 meses de vida) ●DEPENDÊNCIA RELATIVA: 6 meses - 2 anos. ●FENÔMENOS TRANSICIONAIS
3.5.1.1. ●HOLDING ●HANDLING ●MUNDO OBJETIVO INTERNO ●MUNDO OBJETIVO REAL E EXTERNO
3.6. JACQUES LACAN
3.6.1. ESTÁGIO DO ESPELHO: ●1° ESTÁGIO (6 meses) : sem noção de identidade. ●2° ESTÁGIO(1 ano) : percepção de outros. ●3° ESTÁGIO (18 meses) : reconhece o eu; encantamento; narcisismo; linguagem
3.6.2. APARELHO PSÍQUICO: ●REAL ●IMAGINÁRIO ●SIMBÓLICO
4. TEORIAS HUMANISTAS:
4.1. PSICOLOGIA EXISTENCIAL: ●O homem não nasce "pronto" ●Nossa essência é resultado de nossas escolhas ●Estamos em constante mutação. ●Buscar a verdade mediante de uma vida autêntica-PROTAGONISMO. ●A experiência do sujeito prediz explicações artificiais.
4.1.1. "Estamos condenados a sermos livres".
4.1.1.1. ROLLO MAY: ●Somos responsáveis por quem nos tornamos ●Somos dotados de liberdade e livre-arbítrio, o que traz responsabilidade. ●EXISTÊNCIA precede a essência. ●Nossa intencionalidade dá significado à experiência. ●Desafio do destino, vida autêntica e inevitabilidade da morte ●Patologia: falta de comunicação, incapacidade de compreender o outro e negação da liberdade. ●Pessoas são subjetivas e objetivas - pensantes e atuantes ●Trabalha com o conceito de Dasein - SER-NO-MUNDO.
4.1.1.1.1. DASEIN: O mundo só pode ser compreendido a partir de nossas próprias perspectivas e experiências ●UMWELT: Nosso ambiente. É o mundo da natureza e das leis naturais. ●MITWELT:Nossa relação com o outro. ●EINGENWELT: Nossa relação com nós mesmos, com nosso Self.
4.1.1.1.2. ANSIEDADE: ●Consciência de que sua existência pode ser destruída. ●Pode permitir evolução e crescimento ou ocasionar estagnação e pânico.
4.1.1.1.3. CULPA: Surge quando não assumimos responsabilidade por crescer e negamos nossas potencialidades, ou não consideramos as necessidades do outro.
4.1.1.2. VICTOR FRANKL: ●Noética - Dimensão espiritual: liberdade, responsabilidade e preocupação pela busca do sentido último da vida. ●AUTOTRANSCENDÊNCIA: A essência da existência não está em si. ●AUTODISTANCIAMENTO: Potencialidade de resistir corajosamente às piores situações.
4.1.1.2.1. LIBERDADE DE VONTADE: ●Liberdade deve ser acompanhada de responsabilidade. ●Ser humano é livre para se posicionar diante dos condicionantes biopsicossociais.
4.1.1.2.2. VONTADE DE SENTIDO: ●Busca contínua pelo sentido da vida. ●Noodinâmica: SER ao DEVE-SER. ●Cada época tem sua neurose gerada pelo vazio existencial (Coletiva/de Massa).
4.1.1.2.3. SENTIDO DA VIDA: ●Atribui significado para a vida do ser humano. ●É mutável e concreto. ●Realizado através de valores: DE CRIAÇÃO, VIVÊNCIA E ATITUDE
4.1.1.3. ABRAHAM MASLOW: ●Foco na MOTIVAÇÃO e AUTORREALIZAÇÃO ●PIRÂMIDE DE MASLOW
4.1.1.3.1. "Autorrealização é o estado mais elevado das necessidades humanas. Envolve o uso ativo de todas as qualidades e habilidades, além do desenvolvimento e da aplicação plena do potencial individual".
4.2. GESTALT TERAPIA:
4.2.1. FREDERICK SALOMON PERLS ●Tentativa de focar na subjetividade da existência do ser humano. ●Crítica ao behaviorismo e à psicanálise da época. ●Complexa e completa. ●Paciente mostra os caminhos a serem desbravados. ●Presença + Atenção + Boa atuação = desenvoltura da consciência. ●Criar ajustamentos criativos mais saudáveis.
4.2.1.1. Filosofias e Teorias de Base: ●humanismo. ●existencialismo ●fenomenologia ●holismo ●psicologia da Gestalt ●teorias do campo ●budismo
4.2.1.1.1. FENOMENOLOGIA: Associado com ênfase na subjetividade ou à consciência. Ela é a busca da compreensão baseada no que é obvio ou revelado pela situação, e não na interpretação do observador.
4.2.1.1.2. PRINCIPAIS CONCEITOS: ●Awareness ●Autorregulação organísmica ●Ajustamento criativo ●Aqui e agora
4.2.1.1.3. FIGURA E FUNDO: ●Figura representa uma Gestalt aberta. Quando observamos um fenômeno se tornar algo importante no momento presente e nos tornamos conscientes. ●Fundo representa um tipo de fechamento temporário da Gestalt, podendo ter fases para se tornar consciente.
4.2.1.1.4. PRÁTICA CLÍNICA: ●Não é estruturada ●diagnóstico como um instrumento para guiar e ampliar o olhar ●intervenções utilizam a fenomenologia e o "Aqui e agora" para visualizar e descrever o fenômeno.
4.3. ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (ACP):
4.3.1. CARL ROGERS: ●Influenciado por Buber e Kierkegaard (EU-TU), Lao Tsé (Taoísmo), e Psicanálise Neo Freudiana (valores/noção de eu).
4.3.1.1. "A pessoa é o foco central, independente de diagnóstico".
4.3.1.1.1. TERAPIA CENTRADA NO CLIENTE - VISÃO DA NATUREZA HUMANA: ●visão positiva do ser humano ●o cliente tem capacidade para a tomada de consciência e de decisão
5. TEORIAS EVOLUCIONISTAS
5.1. CHARLES DARWIN: ●SELEÇÃO NATURAL - aumento da chance de sobrevivência. ●ADAPTAÇÃO - melhores adaptados sobrevivem. ●DETERMINADAS CARACTERÍSTICAS DÃO VANTAGENS/HABILIDADES.
5.2. JEAN BAPTIST LAMARCK: ●TRANSMISSÃO DOS CARACTERES ADQUIRIDOS ●LEI DO USO E DESUSO: órgãos mais usados se desenvolvem, os não usados atrofiam.
6. TEORIA SISTÊMICA:
6.1. ●Universo como máquina ●Determinismo e reducionismo ●Ciência é diferente de filosofia ●Separação do sujeito (o que conhece) do objeto (que vai ser conhecido)
6.1.1. Um pensamento sistêmico se preocupa em olhar as relações sistêmicas. Olha o TODO.
6.1.1.1. INFLUÊNCIAS:
6.1.1.1.1. TEORIA GERAL DOS SISTEMAS: Ludwig Von Bertalanffy ●Sistema complexo de elementos interdependentes em interação (dependem um do outro e interagem). ●Fenômeno como parte de um todo
6.1.1.1.2. CIBERNÉTICA: Norbert Wierner ●Controle e comunicação (animal/maquina). ●Circularidade ●Retroalimentação ●Nenhum componente controla outro. Eles INTERAGEM!
6.1.1.1.3. TEORIA DA COMPLEXIDADE: Edgar Morin ●Múltiplas perspectivas e múltiplas interações ●Complexidade não significa complicado! ●Desordem coopera para criar organização.
6.1.1.1.4. TEORIA DA COMUNICAÇÃO: ●Fundamental na vida humana e nas relações sociais ●Todo comportamento é comunicativo
6.1.1.2. PARADIGMA SISTÊMICO: ●COMPLEXIDADE (fenômenos e causalidades). ●INSTABILIDADE (constante movimento - processos de tornar-se). ●INTERSUBJETIVIDADE (não existe realidade independente do observador)
6.1.1.2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO: ●Ver os sistemas de forma ampla, tirar o foco do elemento e incluir as relações (objeto existindo no contexto).
6.1.1.2.2. DISTINÇÃO: ●Adoção de um pensamento integrador.
6.1.1.2.3. CONJUNÇÃO: ●Integrar o simples no complexo
6.1.1.2.4. PRINCÍPIO DIALÓGICO: ●Articular mantendo a dualidade.
6.1.1.2.5. CAUSALIDADE CIRCULAR: ●retroalimentação
6.1.1.3. TERAPIA SISTÊMICA:
6.1.1.3.1. ●Indivíduo dentro dos seus diversos sistemas de pertencimento (CONTEXTO!) ●Primeiro espaço de pertencimento: Família ●Terapia Sistêmica pode ser para: Famílias, casais e indivíduos. ●Dificuldades nas etapas do ciclo de vida ●Função do sintoma na dinâmica familiar
7. TCC - TERCEIRA ONDA: TERAPIAS CONTEXTUAIS
7.1. São caracterizadas pelo foco em ajudar individuo a perceber a RELAÇÃO que se estabelece entre seus eventos privados e públicos - MUDANÇA EM PROCESSOS NÃO EM CONTEÚDOS!
7.1.1. TERAPIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO (ACT) : FLEXIBILIDADE PSICOLÓGICA ●Bases comportamentalistas e evolucionistas. ●Utiliza processos de mindfulness.
7.1.2. TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA (DBT) : Quatro componentes: 1. Terapia individual 2. Treino de habilidades 3. Consultoria por telefone 4. Consultoria entre terapeutas.
7.1.3. TERAPIA FOCADA EM COMPAIXÃO (CFT) : O objetivo é se tornar mais sensível ao próprio sofrimento e necessidades, assim como de outras pessoas. ●ATIVAÇÃO DO SISTEMA DE AFILIAÇÃO, TRAZENDO MAIOR ALÍVIO AO SOFRIMENTO!
7.1.3.1. SISTEMA DE REGULAÇÃO EMOCIONAL: AMEAÇA + BUSCA DE RECOMPENSA + AFILIAÇÃO
7.1.4. TERAPIA ANALÍTICO FUNCIONAL (FAP) : Cliente se comporta em sessão funcionalmente semelhante à foma que se comporta na vida!
7.1.4.1. 5 REGRAS PARA O TRABALHO NA FAP: ●Atenção aos CCRs do cliente ●Evocar novos CCRs ●Reforçar melhora ●Avaliar efeito das intervenções ●Trabalhar generalização das respostas aprendidas para fora da sessão
7.1.5. TERAPIAS BASEADAS EM MINDFULNESS: ●Redução do Estresse Baseada em Mindfulness (MBSR) ●Terapia Cognitivo baseada em Mindfulness (MBCT) ●Prevenção de recaídas Baseadas em Mindfulness (MBRP) ●Manejo de Dor e doença Baseado em Mindfulness (MBPM)
7.1.5.1. Mindfulness é uma habilidade central nas diferentes abordagens comportamentais contextuais. O terapeuta e o cliente despõem-se a estarem atentos INTENCIONALMENTE ao que ocorre no momento da interação em uma postura de não julgamento.
7.2. FOCO NA FORMA COMO INTERAGIMOS COM PENSAMENTOS E EMOÇÕES. BUSCA-SE A ACEITAÇÃO DELES!
8. PSICOLOGIA POSITIVA:
8.1. "A ciência da felicidade"
8.1.1. MARTIN SELIGMAN: ●Inspirado em Maslow e Rogers ●Estuda o que faz as pessoas felizes ●Bem-estar, causas da felicidade e emoções positivas.
8.1.1.1. É a ciência que estuda a experiência subjetiva positiva, as potencialidades e as virtudes humanas, e as instituições que promovem a qualidade de vida. Tem o objetivo de identificar o que está bom.
8.1.1.1.1. OBJETIVOS da Psicologia Positiva (PP): ●Fortalecer competências ●Estudar o que é típico, comum e usual ●Reconstruir qualidades positivas ●Nutrir o que existe de melhor.
8.1.1.1.2. PILARES DA PP: ●Traços individuais/psicológicos positivos (compaixão, sabedoria, ...) ●Relacionamentos positivos (familiar, amizades, ...) ●Instituições positivas (comunidade, escola, ...) ●Estados positivos de bem-estar (felicidade, otimismo, satisfação com a vida,...)
8.1.1.2. FÓRMULA DA FELICIDADE: H = S+C+V S= limites C= circunstâncias V=controle voluntário
8.1.1.3. PRINCIPAIS CONCEITOS:
8.1.1.3.1. DESAMPARO APRENDIDO
8.1.1.3.2. FELICIDADE
8.1.1.3.3. BEM-ESTAR SUBJETIVO
8.1.1.3.4. FLOW
8.1.1.3.5. RESILIÊNCIA DE CARÁTER
8.1.1.3.6. FORÇAS DE CARÁTER
8.1.1.4. ONDAS DA PSICOLOGIA POSITIVA
8.1.1.4.1. 1° ONDA: ●Buscava estudar sobre os processos que contribuem para a felicidade. 2° ONDA: ●Bem-estar não se resume à ausência de mal-estar. ●Natureza DIALÉTICA das emoções - como coexistem e se complementam. 3° ONDA: ●Construtos positivos devem ser avaliados à luz dos contextos onde são aplicados. ●Importância das relações entre o indivíduo e seus pares e grupos. ●Amplia a discussão abrangendo 3 elementos: Estado, mercado e sociedade civil.
8.1.1.5. ALGUMAS CRÍTICAS À PSICOLOGIA POSITIVA:
8.1.1.5.1. ●Carece de teorização adequada-metateoria pobre ●má conceituação de virtudes ●divisão artificial entre positivo e negativo ●experiências individuais abstratas ●ênfase no empirismo ●projetos de pesquisa ruins ●falta de abordagem de pesquisas robustas ●replicação deficiente ●falta de evidências ●descontextualização ●ideologia neoliberalista ●comercialização
9. TERAPIA DO ESQUEMA
9.1. JEFFREY YOUNG: Foco em pacientes com transtornos psicológicos crônicos arraigados (transtornos de personalidade).
9.1.1. CONCEITOS BÁSICOS NA TERAPIA DO ESQUEMA: ●Estruturas mentais que armazenam cognições, emoções, memórias e sensações corporais em relação a si mesmo ou na relação com os outros. ●São desenvolvidos na infancia ou adolescencia. ●Podem ser disfuncionais em um grau significativo.
9.1.1.1. DOMÍNIOS ESQUEMÁTICOS: Interválos temporais que vão do inicio da infância ao começo da adolescência, nos quais espera-se que algumas demandas psicológicas sejam supridas
9.1.1.1.1. DOMÍNIOS ESQUEMÁTICOS DESADAPTATIVOS: ●D1: Desconhexão e rejeição (NB: AFETO) ●D2: Autonomia e desempenhos prejudicados (NB: AUTONOMIA). ●D3: limites prejudicados (NB: LIMITES). ●D4: Direcionamento para o outro (NB: RESPEITO AO SEUS DESEJOS). ●D5: Supervililância e inibição (NB: VALIDAÇÃO DAS EMOÇÕES). *NB = necessidades básicas
9.1.1.2. ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS (EIDs) : padrões emocionais e cognitivos autoderrotistas.
9.1.1.2.1. ●EIDs de D1: abandono; privação emocional; vergonha; isolamento social, etc. ●EIDs de D2: dependencia; vulnerabilidade; fracasso, etc. ●EIDs de D3: arrogo; autocontrole e autodisciplina insuficientes. ●EIDs de D4: subjugação; autossacrificio; busca por aprovação, etc. ●EIDs de D5: negativismo; pessimismo; padrões inflexiveis e postura punitiva
9.1.1.3. ATIVAÇÃO ESQUEMÁTICA: memória afetiva/emocional "desperta" o esquema
9.1.1.3.1. Revivência de experiencias afetivas na infância referentes a uma necessidade básica não satisfeita.
9.1.2. DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE: ●TEMPERAMENTO ●APRENDIZAGENS ●INTERAÇÕES
9.1.2.1. 5 NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS:
9.1.2.1.1. 1. VÍNCULOS SEGUROS COM OUTROS INDIVÍDUOS 2. COMPETENCIA E SENTIMENTO DE IDENTIDADE 3. LIBERDADE DE EXPRESSÃO, NECESSIDADES E EMOÇÕES VÁLIDAS 4. ESPONTANIEDADE E LAZER 5. LIMITES REALISTAS E AUTOCONTROLE