1. Nosso Plano
1.1. Objetivos da Lição
1.1.1. Apresentar a organização do Livro de Ester
1.1.2. Explorar o contexto histórico do Livro
1.1.3. Expor o propósito e mensagem do Livro de Ester
1.2. Motivação:
1.2.1. A despeitode experimentarmos periodos de ameaças, o Senhor provê o livramento
1.3. Resumo do Livro
1.3.1. O livro começa com o rei Assuero (também conhecido como Xerxes I) da Pérsia realizando um grande banquete. Durante o banquete, a rainha Vasti desobedece uma ordem do rei e é deposta. Uma busca por uma nova rainha começa, e Ester, uma jovem judia criada por seu primo Mardoqueu, é escolhida por sua beleza para ser a nova rainha. Ester, por conselho de Mardoqueu, não revela sua origem judaica.
1.3.1.1. A Conspiração de Hamã: Hamã, um oficial de alta patente do rei, se irrita com Mardoqueu porque este se recusa a se curvar diante dele. Por causa disso, Hamã decide exterminar todos os judeus no império persa e consegue a aprovação do rei para emitir um decreto ordenando a destruição do povo judeu. Mardoqueu, ao saber do decreto, pede a Ester que interceda junto ao rei. Ester, mesmo sabendo que aproximar-se do rei sem ser chamada poderia resultar em sua morte, decide agir.
1.3.1.1.1. A Coragem de Ester e a Reviravolta: Ester pede que todos os judeus em Susã jejuem por ela. Em seguida, ela se apresenta diante do rei e o convida para um banquete, junto com Hamã. Durante o banquete, Ester revela ao rei sua origem judaica e acusa Hamã de conspirar para destruir seu povo. O rei, furioso, ordena que Hamã seja enforcado na própria forca que ele havia preparado para Mardoqueu.
1.3.2. Rei Assuero (Xerxes I)
1.3.2.1. Rainha Vasti
1.3.2.1.1. Mardoquei (Mordecai (em hebraico: מרדכי))
2. Lição
2.1. Introdução
2.1.1. Caracteristica Singular: completa ausência do nome de Deus mas o roteiro, por inteiro, é uma manifestação da providência de Deus
2.2. 1-Organização do Livro
2.2.1. 1.Categorização de Esther
2.2.1.1. Como o livro de Ruth, Ester pertence a terceira seção da Biblia Hebraica Na biblia Cristã, figura como livros históricos.
2.2.1.1.1. Pentateuco
2.2.1.1.2. Livros Históricos
2.2.1.1.3. Livros Poéticos e de Sabedoria
2.2.1.1.4. Profetas Maiores
2.2.1.1.5. Profetas Menores
2.2.2. Caracteristicas Literárias
2.2.2.1. Objetiva historicidade
2.2.2.1.1. Antes do Livro de Ester: O Império Babilônico era dominante, com Nabucodonosor destruindo Jerusalém e levando os judeus ao cativeiro. Com a queda da Babilônia, o Império Persa de Ciro se estabeleceu e permitiu o retorno dos judeus à sua terra. Durante o Livro de Ester: O Império Persa está em seu auge. Xerxes I (Assuero) governa um vasto império, e a história de Ester ocorre dentro deste contexto de poder e intriga na corte persa. Após o Livro de Ester: O Império Persa cai para Alexandre, o Grande, iniciando o período helenístico. Eventualmente, a região cai sob o controle de Roma, onde se desenrolam os eventos do Novo Testamento.
2.2.2.2. Festa do Purim (último tópico)
2.2.3. Autoria e Data
2.2.3.1. Rei Assuero
2.2.3.2. Cidade de Susã
2.2.3.2.1. Susã foi uma das cidades mais antigas e importantes da Antiguidade, tendo sido habitada desde aproximadamente 4000 a.C. Hoje, as ruínas de Susã estão localizadas perto da cidade moderna de Shush, no Irã. No contexto do Livro de Ester, Susã não é apenas um cenário físico, mas também um símbolo do poder e da autoridade do império persa, além de ser o lugar onde a providência divina é manifestada através das ações de Ester e Mardoqueu, garantindo a sobrevivência do povo judeu.
2.3. 2- Contexto Histórico
2.3.1. O povo hebreu no Exilio
2.3.1.1. Teocracia x Monarquia
2.3.1.1.1. Quando Israel já estava na terra prometida, No entanto, após o povo pedir ao profeta Samuel que instituísse um rei, o sistema político mudou para uma Monarquia. Após a morte de Salomão, o reino foi dividido em duas nações: o Reino do Norte (Israel) e o Reino do Sul (Judá), mas ambos continuaram sendo governados por reis, mantendo o sistema monárquico.
2.3.2. o fim do exilio
2.3.2.1. O fim do exílio. Ao mesmo tempo em que julgava Judá por sua idolatria, o Deus Eterno Juiz de toda a terra, exercia seu justo juízo sobre a Babilônia, por sua iniquidade (Jr 25.12).
2.3.2.1.1. Deus usa quem Ele quer para cumprir Seus propósitos na terra. No caso da nação de Judá, Deus usou Nabucodonosor, um rei ímpio, para castigar o povo por seus pecados, apesar das promessas que tinham de Deus. Contudo, chegaria o momento em que Deus também julgaria e puniria Babilônia por seus próprios pecados. Jr 25.12 “Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o rei da Babilônia e aquela nação, a terra dos caldeus, por causa de sua iniquidade, diz o Senhor; farei deles ruínas perpétuas.”
2.3.3. Pós Exilio
2.3.3.1. Ester registra fatos ocorridos na capital do Império Persa, Susã, entre o primeiro e o segundo retorno dos judeus para Jerusalém. Estima-se que mais de 1 milhão de judeus viviam na região da Babilônia. Mesmo com o decreto de Ciro, que permitia a volta para Jerusalém, a maioria absoluta dos judeus decidiu pelo que lhes parecia mais cômodo: permanecer nas cidades que ocupavam na Babilônia.
2.3.3.1.1. Importante lembrar que, depois de 70 anos vivendo em terra estranha, os judeus já haviam criado “raízes” e prosperado financeiramente, entrando no que chamamos hoje de“zona de conforto”. Para a maioria deles, não fazia sentido voltar para as terras de Israel para enfrentar a difícil tarefa da reconstrução das cidades.
2.4. 3- Propósito e Mensagem
2.4.1. A providência Divina
2.4.1.1. A providência divina. O principal propósito do livro de Ester é registrar o cuidado providencial de Deus com o seu povo, a despeito de suas escolhas fora de seu propósito.
2.4.1.1.1. Ao decidirem permanecer na Babilônia, sob os domínios do Império Persa, os judeus olharam para a estabilidade que imaginavam ter conquistado, não apenas no aspecto econômico mas também cultural, social e religioso. Os persas tinham fama de benevolência com os povos que dominavam, principalmente quanto à liberdade religiosa.
2.4.2. Uma falsa estabilidade
2.4.2.1. Mas, pelo que vemos na história bíblica, o povo de Deus sempre dependeu da ajuda e proteção de Deus. Aquela ameaça não foi a primeira e nem seria a última. Sl 124.1-6 – NAA: “Não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado — Israel que o diga —; não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os nossos inimigos se levantaram contra nós, eles nos teriam engolido vivos, quando a sua ir se acendeu contra nós. As águas nos teriam submergido, e a torrente teria passado por cima de nós; águas impetuosas teriam passado por cimade nós. Bendito seja o Senhor, que não nos deu por presa aos dentes deles.”
2.4.3. A festa do Purim
2.4.3.1. A Festa de Purim é uma celebração judaica que comemora a salvação do povo judeu de uma conspiração para exterminá-los, como relatado no Livro de Ester, . O nome "Purim" vem da palavra "pur", que significa "sorteio" ou "sorte", referindo-se ao sorteio que Hamã, o vilão da história, usou para escolher o dia em que planejava destruir os judeus.
2.4.3.1.1. A Festa de Purim é comemorada anualmente no dia 14 de Adar no calendário hebraico (geralmente em fevereiro ou março no calendário gregoriano). A celebração inclui várias práticas e tradições: Leitura do Livro de Ester (Meguilá): Troca de Presentes de Comida (Mishloach Manot): Caridade aos Pobres (Matanot La'Evyonim): Outra prática importante é dar presentes em dinheiro ou alimentos aos necessitados para garantir que todos possam celebrar a festa. Banquete Festivo (Seudat Purim): A celebração inclui um grande banquete festivo, onde se come e se bebe em abundância. Durante Purim, é comum usar fantasias e realizar peças teatrais, muitas vezes com elementos humorísticos que recontam a história de Ester. Jejum de Ester: No dia anterior a Purim, alguns judeus observam o "Jejum de Ester" (Ta'anit Ester), lembrando o jejum que Ester pediu ao povo judeu que realizasse antes de ela se apresentar ao rei.