1. Dilemas éticos
1.1. Porque não conseguimos defini-los?
1.1.1. Autonomia e Igualdade
1.1.1.1. Há uma proporção inversa direta que envolve a autonomia nesse dilema, ao passo que alguém adquire autonomia, alguém automaticamente a perde. Por isso a questão ética, além de haver uma busca pela perfeição, há a busca por poder de controle e superioridade.
1.1.2. O Poder da Biotecnologia
1.1.2.1. Áreas da biotecnologia deixam de se preocupar com curar doenças, e passam a se preocupar com a ampliação de características vantajosas, como inteligência e força.
1.1.3. A Busca Pela Perfeição
1.1.3.1. Obsessão social contemporânea pela perfeição, pode distorcer a percepção de ser humano e gerar e agravar desigualdades sociais.
1.1.4. A Lógica Da Engenharia Genética
1.1.4.1. Desafia a noção de aceitação da imperfeição, como algo instrínseco ao ser humano. Isto é, diminuindo a experiencia de vivenciar e aceitar as condições huanas, atreladas ao convívio em sociedade.
1.1.5. A Moralidade Da Intervenção
1.1.5.1. A ideia de modificção do ser humano, antes de seu nascimento. Dessa forma o dilema ético se intenssifica, já que escolher caracteristicas específicas, significam estigmatizar e projetar fortemente características escolhidas pelos pais
1.1.6. O Valor Da Humildade
1.1.6.1. A perfeição rivaliza as pessoas, e o foco do ser humano se torna ser o melhor, mais inteligente, mais forte. A vida plena e a autenticidade deixam de ser características humanas.
1.1.7. O Futuro da Humanidade
1.1.7.1. A desesperada busca pela perfeição, resulta na eliminação das características fundamentais do ser humano. Tal busca, pode eliminar a solidariedade, e o senso de comunidade, decorrente da competição pela perfeição.
2. Ética do Discurso e Consentimento de Jürgen Habermas
2.1. Segundo o filósofo, as normas morais devem ser decididas por meio de um processo de diálogo aberto, no qual todas as pessoas afetadas têm voz. Como contemporâneo, também discutiu questões éticas da biotecnologia, propondo que a democracia teria papel essencial em decidir a validade e aplicabilidade das alterações genéticas.
2.1.1. Justifica que essas decisões tecnológicas não deveriam ser tomadas unilateralmente por cientistas ou governos, mas de forma coletiva e participativa. Ambos os filósofos alertam sobre os riscos de permitir que a biotecnologia se desenvolva sem um debate ético mais amplo, pois isso poderia levar à marginalização de pessoas ou grupos que não têm acesso a essas tecnologias, aprofundando desigualdades.
3. Autonomia e Dignidade de Immanuel Kant
3.1. A moral de Kant, representa a dignidade humana, que está localizada na capacidade racional individual. Ou seja a capacidade de usar a liberdade para agir com a razão, sem manipulação ou controle externo.
3.1.1. Portanto, a a modificação genética acaba com o conceito de ética e moral de Kant, já que os dois principais pilares de sua filosofia são a autonomia e a liberdade, já que as características físicas impactam na vida individual.