Bibliotecas, Arquivos e Museus Digitais

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Bibliotecas, Arquivos e Museus Digitais por Mind Map: Bibliotecas, Arquivos e Museus Digitais

1. Bibliotecas no contexto digital: • Definições das bibliotecas no contexto digital (biblioteca eletrônica, biblioteca virtual, biblioteca digital. • Objetivo, características. • Planejamento e gestão de BD; coleções digitais. • Iniciativas de BD.

1.1. Evolução do espaço da biblioteca: Objetos analógicos Objetos digitais Usuários que precisam de informação

1.2. Participação dos usuários, promovendo-os a co-autores de conteúdo e a co-desenvolvedores do sistema. Nesse modelo, os usuários são vistos como colaboradores de um serviço que se aperfeiçoa na medida em que é usado. São exemplos dessa filosofia a Amazon.com, a Wikipedia e os blogs, etc.

1.3. Disponibilização do acesso; Confiabilidade da informação disponibilizada

1.4. A informação habita um lugar virtual; O importante e a disponibilização do acesso e a confiabilidade do da informação; Tempo: conceito alterado

1.5. Transição da informação do suporte analógico para digital; Há vantagens e desvantagens deste formato? Descorporificação da informação – o hipertexto; Desmaterialização das bibliotecas – posse x acesso; As informações estão disponíveis a qualquer um em qualquer hora em qualquer lugar

1.5.1. Importância dos padrões p/a descrição, indexação, acesso e preservação; Assegurar que o conteúdo de um objeto arquivado possa ser um objeto arquivado possa ser apresentado e interpretado, apresentado mesmo diante de mudanças tecnológicas )Sayão Por exemplo: A Informação de Proveniência pode ser considerada como metadados “baseado em eventos”: - criação - transferência de propriedade - incorporação no Arquivo - Migração de um formato p/outro

1.6. Os repositórios digitais (RDs) são bases de dados online que reúnem de maneira organizada a produção científica de uma instituição ou área temática. Os RDs armazenam arquivos de diversos formatos. proporcionam maior visibilidade aos resultados de pesquisas e possibilitam a preservação da memória científica de sua instituição. Os RDs podem ser institucionais ou temáticos. Os repositórios institucionais lidam com a produção científica de uma determinada instituição. Os repositórios temáticos com a produção científica de uma determinada área, sem limites institucionais.

1.7. Biblioteca eletrônica; biblioteca híbrida; biblioteca virtual e biblioteca digital.

2. Introdução a disciplina

2.1. Apresentação do professor/alunos; conhecimento da turma; discusão sobre a disciplina e verificação do conhecimento dos alunos ao tema.

2.2. Aula dialogada com a turma: Biblioteca, arquivos e museus: memória digital; objetos do mundo digital.

2.3. Apresentação da atividade de elaboração do glossário da disciplina.

2.4. Apresentação do projeto do trabalho final: definição dos grupos do trabalho, escolha do facilitador, operacionalização do trabalho.

2.5. Preparo da atividade Google docs que foi apresentada em sala em 17/02.

3. Bibliotecas, arquivos e museus: documento, objeto e memória digital.

3.1. Documento, objeto e memória digital: • Documento na ciência da informação. • Documento, acervo e objetos como memória. • Documentos na era da informação digital.

3.2. • O que é um arquivo? é o conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma entidade coletiva, pública ou privada, família ou pessoa, no desempenho de suas atividades, independente da natureza dos suportes materiais, conservados por seus criadores e para seu próprio uso, sendo transferido à instituição arquivística competente em razão de seu valor arquivístico.

3.3. Instituições culturais: • O que é uma biblioteca? "[...] um lugar que define o conhecimento partilhado por uma comunidade e que conserva a sua memória histórica." (Lyman, 1994).

3.4. • O que é um museu? Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes.

4. Trabalho final

4.1. Este projeto é coordenado pela profª. Célia C. Dias da disciplina Bibliotecas, Arquivos e Museus Digitais - BAMD e tem como objetivo desenvolver um laboratorio de práticas para implantação de todas as etapas que permita a inclusão na BDTD/UFMG do acervo de monografias dos cursos de especialização da Escola de Ciência da Informação da UFMG . O seu grupo vai usar este ambiente para conhecer todos etapas do projeto, para fazer o registro das informações/experiências e reflexões. Aproveitem!!

4.1.1. Etapa 1 - Definição do acervo A primeira etapa deste projeto foi para refletir sobre as informações relevantes em relação à coleção que vai fazer parte do acervo do laboratório biblioteca digital. Assim, tivemos que pensar sobre a origem deste acervo, a tipologia de documentos, data e outros elementos que caracterizam esta coleção; informações sobre onde este acervo está armazenado, suporte físico, quantidade, etc. e quais as questões sobre o direito autoral devem ser consideradas para este acervo. Ações realizadas: 1) Definição do cronograma; 2) Levantamento quantitativo e verificação de onde o acervo está armazenado; 3) verificação da situação referente aos direitos autorais para as publicações que serão trabalhadas; 4) Fazer o registro das ações na Wiki do projeto etapa 1;

4.1.2. Etapa 2 - Oficina de digitalização Esta etapa tinha o objetivo de conhecer sobre o processo de digitalização e sua importância para ampliar o acesso ás coleções Ações: 1) Planejar as ações para a capacitação da equipe de digitalização; 3) Realizar a oficina de digitalização; 4) Fazer o registro da atividade no Wiki do projeto; Onde esta etapa seria realizada: Na sala 1 da biblioteca da ECI durante o nosso horário de aula

4.1.3. Etapa 3 - Entrada de dados na BDTD Esta etapa foi realizada na BDTD na BU. O sistema da biblioteca foi acessado para fazer a verificação dos dados e inclusão dos metadados. A equipe da BDTD e a bolsista acompanharam todas as etapas e validar a entrada de dados. Ações: nossas ações? 1) Validar os dados nos sistemas; 2) Incluir os metadados; 3) Fazer o registro das ações na Wiki do projeto;

4.1.4. Etapa 4 - Elaboração do Termo de uso da biblioteca Pesquisa na literatura e elaboração do termo de uso para regular o acesso ao conteúdo que está sendo trabalhado na biblioteca digital Quais as nossas ações 1) Pesquisa sobre o assunto; 2) Discussão com o seu grupo para apresentar uma proposta 3) Elaboração da proposta do documento e envio para o ambiente do virtual do grupo.

4.1.5. Etapa 5 - Validação dos dados e liberação do link da publicação Nesta etapa, a equipe da biblioteca digital vai conferir, validar os dados da publicação inserida e posteriormente gerar o link para a inclusão do registro na BDTD. Quais as nossas ações? 1) Conferir todos os dados do registro, solicitando à equipe da BDTD o ok final; 2) Conferir se o link está disponível na BDTD; 4) Fazer o registro das ações na Wiki do projeto etapa 5; Quais as ações da BDTD da UFMG? 1) Conferir os dados publicação; 2) gerar o link da publicação Onde esta etapa será realizada? Na BDTD

4.1.6. Etapa 6 - Avaliação do projeto e mapa conceitual

4.1.7. O trabalho foi todo registrado na ferramenta Wiki Laboratório Biblioteca Digital

5. Organização da Informação: • Metadados: definição; padrão Dublin Core; metadados das bibliotecas digitais de teses • e dissertações. • Ferramentas de construção de bibliotecas digitais. • Iniciativas de BD. • Iniciativas de MD (webmuseus).

5.1. O que você sabe sobre metadados? para que serve? Por exemplo, um catálogo que venda itens de utilidade doméstica fornece os metadados desses itens como marca, preço, cor, capacidade, potência, etc. Um catálogo de biblioteca contém metadados relacionados a livros como título, autor, editora etc.

5.1.1. Organização da informação:: O grande volume de informações disponibilizadas na web sem uma forma estruturada de representação contribui para dificultar a recuperação da informação; Cardoso (2006) destaca que a crescente complexidade dos objetos armazenados e o grande volume de dados exigem processos de recuperação cada vez mais sofisticados. a descrição da informação é fundamental na recuperação da informação, pois cumpre a função de possibilitar o acesso a itens específicos que se encontram armazenados. Café e Bräscher (2008)..... Surgiu com a necessidade de se criar estrutura para a descrição padronizada de documentos eletrônicos para tornar possível e mais efetiva a recuperação da informação na internet.

5.1.1.1. DCMI: (Dublin Core Metadata Initiative) Esforços no desenvolvimento de um padrão baseado no formato MARC: Dublin Core.

5.1.1.1.1. W3C: (World Wide Web Consortium): trabalhando no padrão RDF baseado na linguagem de marcação

5.1.2. Padrão de Metadados: Um padrão de metadados estabelece um conjunto de elementos de metadados para uma comunidade, incluindo a especificação de cada elemento e esquemas de codificação para permitir a interoperabilidade entre os sistemas que utilizam o padrão. Brasil (2010) Fruto dos esforços de especialistas de diversas áreas Tratamento da informação na CI: padrões resultam do consenso de toda a comunidade de profissionais da informação, tornando-se padrões consolidados e duradouros. Lourenço (2005)

5.1.2.1. MARC - Machine Readable Cataloging Record: Elaborado em 1960 pela Library of Congress(LC) para atender a necessidade de se ter um padrão para entrada de dados bibliográficos nos primeiros sistemas de automação de biblioteca; Formato padrão para gerenciamento de acervo eletrônico e intercâmbio entre bancos de dados bibliográfico;

5.1.2.1.1. Características do DUBLIN CORE : Simplicidade na criação e manutenção permitindo o seu uso por não-especialistas; Uma semântica com entendimento universal que facilita a interpretação de usuários com diferentes formações; Extensibilidade que permite a adição de elementos para atender as especificidades de diferentes comunidades.

6. Digitalização dos acervos em bibliotecas, arquivos e museus: • Expansão do acesso. • Políticas de preservação dos registros de conhecimento. • Aspectos legais.

6.1. Direitos autorais: Direitos do autor; direitos do usuário; direitos do editor.

6.1.1. Conhecimento exato de quem detém os direitos de propriedade intelectual do recurso digital e de qualquer software que faça parte integrante do serviço para uso desse mesmo recurso; As condições contratuais das licenças de uso ligadas ao recurso digital ou ao equipamento e programas necessários para ter acesso ao recurso; A proteção da privacidade do autor ou da instituição produtora do recurso; Atenção no sentido de preservar a integridade do texto ou de toda obrigação legal relativa á autenticidade de determinados recursos.

6.1.2. Para evitar a infração aos direitos autorais: Quando a licença é omissa vale a legislação vigente; Referem-se ao livre uso por pessoas físicas que sejam autorizadas a fazer cópia de uma obra nas seguintes situações: a cópia não prejudica os legítimos interesses comerciais do detentor dos direitos; A cópia não se destina a uso pessoal com uma finalidade determinada a cópia não será comercializada

6.2. Direito de autor: De acordo com a Lei nº 9.610/98, o registro de obras intelectuais dá-se perante a Fundação Biblioteca Nacional - Escritório de Direitos Autorais e tem, por finalidade, assegurar ao autor direitos sobre sua obra. O registro permite o reconhecimento da autoria, especifica direitos morais e patrimoniais e estabelece prazos de proteção tanto para o titular quanto para seus sucessores.

6.2.1. Violação de direito autoral: Crime contra a propriedade imaterial consiste em violar direito de autor de obra literária, científica ou artística, bem como vender, expor à venda, adquirir, ocultar ou ter em depósito, para fim de venda, obra literária, científica ou artística, produzida com violação de direito autoral. (Jusbrasil). Pirataria: a violação ao direito autoral. (Comitê interministerial de combate à pirataria.)

6.2.2. Para evitar a aos direitos autoraisinfração : Definição de usuário autorizado Usos permitidos Usos proibidos Deveres do contratante A conservação Término do contrato Instância de julgamento em caso de conflito de interesses

6.2.3. Para evitar a infração aos direitos autorais: Normalização das condições de uso. Acordo entre autores e editoras. Termos das licenças.

6.3. Direito autoral e biblioteca digital: Assegurar que 1 objeto digital seja ou não de domínio público. Obter uma licença de uso ou autorização p/usar 1 recurso.Determinar quem é o detentor dos direitos de determinada parte. 1 foto dentro de um recurso por ex. Aplicar 1 das razões previstas nas exceções. As exceções de que gozam as bibliotecas tradicionais no caso de livros impressos se estendem aos objetos digitais? É preciso ser autorizado e pagar para criar um vínculo hipertextual com um recurso digital?

6.4. Copyright: Ao atribuir a licença Copyright, significa que o autor tem todos os direitos reservados sobre a sua obra; O Copyright proíbe a execução de uma parte da obra ou ela no todo, por terceiros não autorizados. Copyright garante que a utilização de determinada obra só possa ser feita com a permissão expressa do autor. Em suma, Copyright significa "Todos os direitos reservados". É uma licença fechada.

6.4.1. Copyleft: É uma extensão das 4 liberdades básicas, e ocorre na forma de uma obrigação. Segundo o site da Free Software Foundation, “O copyleft diz que qualquer um que distribui o software, com ou sem modificações, tem que passar adiante a liberdade de copiar e modificar novamente o programa. O copyleft garante que todos os usuários tem liberdade.” – ou seja: se você recebeu um software com uma licença livre que inclua cláusulas de copyleft, e se optar por redistribui-lo (modificado ou não), terá que mantê-lo com a mesma licença com que o recebeu.

6.5. Domínio público é a extinção dos direitos autorais – principalmente os patrimoniais, que garantem a exclusividade para exploração econômica da obra. Domínio público é o conjunto de obras nas quais não mais incide a proteção patrimonial do direito de autor, e que, em virtude disto, seu uso é livre, independente de autorização ou pagamento.

6.6. Preservação digital: Preocupação/interesse de muitas disciplinas Abordagens variadas de estratégias Ex.: criação de museus tecnológicos

6.6.1. Fragilidades dos acervos digitais: Peculiaridades do acervo digital – Obsolescência do hardware – Obsolescência do software – Fragilidade do suporte digital (mídia)

6.6.2. A digitalização consiste na conversão de documentos em papel físico, microfilmes, e outras mídias micrográficas para uma imagem digital através de "scanners" profissionais. O processo de digitalização constitui-se numa ótima alternativa para armazenar e consultar grandes volumes de documentos. É uma forma de gerenciamento da informação tão eficiente que possibilita encontrar qualquer dado ou informação, entre milhões, em poucos segundos.

6.6.2.1. Redução de tempo das atividades que requerem a análise de documentos; Redução de custo com armazenamento, recuperação e duplicação; Facilidade, rapidez, precisão e controle de acesso e de distribuição; Segurança, portabilidade e conectividade; Busca indexada por chaves de pesquisa; Integração de dados ativos e históricos; Consulta em CD, via intranet e/ou internet.

6.6.3. A preservação digital levanta desafios de uma natureza fundamentalmente diferente se comparados com a preservação dos formatos tradicionais.

6.6.3.1. Tradicionalmente: Preservar: manter imutável No ambiente digital: Preservar: mudar formatos, renovar mídias, hardware e software por um lado, queremos manter a informação intacta, como ela foi criada por outro, queremos acessá-la dinamicamente com as mais avançadas ferramentas .

6.6.4. Os dez mandamentos da preservação digital“Manterás uma política de preservação Não dependerás de hardware específico Não dependerás de software específico Não confiarás em sistemas gerenciadores como única forma de acesso ao documento digital Migrarás seus documentos de suporte e forma periodicamente Replicarás os documentos em locais fisicamente separados Não confiarás cegamente no suporte de armazenamento; Não deixarás de fazer backup e cópias de segurança; Não preservarás lixo digital; Garantirás a autenticidade dos documentos digitais”;

6.6.4.1. 1. Manter uma política de preservação • Fragilidade: – Perda de documentos ao longo do tempo • Orienta Orientações: – Criar uma equipe multidisciplinar para o estabelecimento de uma política de tica preserva preservação – Estabelecer uma política de preserva tica preservação – Preparar infra infra-estrutura – Implementar a política de preserva tica preservação – Revisar e adaptar periodicamente a política