(II) Flannery & Marcus How Our Prehistoric Ancestors Set the Stage for Monarchy, Slavery, and Em...

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(II) Flannery & Marcus How Our Prehistoric Ancestors Set the Stage for Monarchy, Slavery, and Empire (Parte II) por Mind Map: (II) Flannery & Marcus  How Our Prehistoric Ancestors Set the Stage for Monarchy, Slavery, and Empire (Parte II)

1. 10) ASCENÇÃO E QUEDA DA HEREDITARIEDADE DESIGUAL EM SOCIEDADES AGRÍCOLAS

1.1. Essas sociedades eram tradicionalmente baseadas na meritocracia, não tinham a hereditariedade da aristocracia. Os arqueólogos nos mostram que várias dessas sociedades no passado mudaram seus sistemas para a logica da hereditariedade.

1.2. a) The Kachin of Highland Burma:

1.2.1. Algumas das Kachin sociedades tinham o costume de variar entre o privilegio da hereditariedade (gumsa) e da igualdade (gumlao).

1.3. b) Explicando a mudança das sociedade baseadas na meritocracia para as que possuíam a hereditariedade:

1.3.1. No cenário da Friedman’s a criação da hereditariedade ocorria quando uma linhagem convencia as outras de que eles eram os verdadeiros descendentes da vila. Para que isso ocorra se dá toda uma revisão e transformação na cosmologia da vila.

1.3.2. Eles sabiam que o mais difícil seria fazer os outros acreditarem na legitimidade dos privilégios que eles alegavam serem seus.

1.3.3. Quando uma linhagem obtinha sucesso na colheita isso não era graças ao seu trabalho duro nem ao fato deles terem agradados os deuses, mas sim graças ao fato deles pertencerem a uma linhagem superior a dos outros.

1.3.4. Uma linhagem era vista como a descendente dos “donos” da região e portanto ela poderia controlar toda essa região e ainda cobrar impostos.

1.4. c) Aumento da guerra e dos territórios:

1.4.1. Ideia de hereditariedade e no raking desta gerou um novo objetivo: a conquista territorial. A invasão era a principal forma de aumentar o território.

1.5. d) A criação dos rankings de hereditariedade:

1.5.1. Essa desigualdade não aparece de forma espontânea, é tudo pensado.

1.5.2. Nas sociedades que temos analisado podemos chegar a conclusão de que a transição das casas dos homens para os templos coincidem com a perda de importância dos indivíduos comuns e a superioridade daqueles que tinham uma genealogia espiritual.

2. 11) 3 DEGRAUS DE PODER NA SOCIEDADES

2.1. Mana- poder do chefe, energia que invadia a pessoa.

2.2. Tohunga- uma pessoa esperta, diplomata, boa com a administração.

2.3. Toa- guerreiros bravos e estrategistas (permitia uma certa mobilidade social).

2.4. A autoridade sagrada mais importante era o Paramount; a guerra era inerente e um chefe que combinava mana, toa e tohunga era quase tão poderoso quanto um rei.

2.5. Essa sociedade era tão complexa, burocratizada e hierarquizada que nos custamos a acreditar que demorou muito tempo para que tudo isso se tornasse reinos.

3. 12) DOS RITUAIS PARA OS TEMPLOS

3.1. Os templos substituíram os pequenos ritos e o oraculo também foi trocado por monumento gigantescos feitos de pedra.

4. 13) ARISTOCRACIA SEM CHEFES

4.1. Os Apa Tani tinham uma aristocracia hereditária que provinha lideres comunitários. Essa liderança, todavia, era exercida mais por um consulado do que por um individuo apenas.

5. 14) COMO TRANSFORMAR O RANKING EM ESTRATIFICAÇÃO

5.1. Na maioria da sociedades o ranking formava uma linha continua desde o chefe até o cidadão da classe mais baixa. Em algumas circunstancias, porem, essas sociedades se transformavam em sociedades estratificadas ao criar um gap entre essas duas classes.

5.2. Duas transformações ocorreram nesse período, uma se deve ao fato de que os chefes começaram a casar com suas próprias irmãs para a aumentar o mana (membros da mesma classe só poderiam se casar com outros membros dessa classe) e a eliminação da camada intermediária da sociedade, formando uma sociedade estratificada.

6. 17) COMO CRIAR UM REINO

6.1. Há alguns anos atrás os chefes das grandes ilhas começaram a querer expandir seus territórios, apesar dos poucos sucessos no início, eles não desistiram.

6.2. Depois de uma guerra, Kamehameha’s se viu possuindo um território que ele não conseguia comandar, ele precisaria apontar um governador para cada ilha, alguém que fosse mais leal a ele do que aos nativos da ilha. O arquipélago passa então a ter uma hierarquia de 4 níveis. Antes se tinha (1) do Paramount chefe, (2) dos subchefes e (3) nos nobres supervisores. Agora tem-se: (1) Kamehameha’s, (2) governante de cada ilha, (3) subchefes e (4) com o nobres. Eles decidiu também que deveria ser chamado de rei.

6.3. Por um grande período de tempo as sociedades rivais competiam entre si, depois de um período de unificação politica teve inicio um longo período de conquistas de sociedades através da invasão. Eventualmente, o melhor desses lideres ganhava vantagem e conquistava seus rivais. Os transformava em províncias, criava uma sociedade maior como nunca tinha sido visto e para consolidar o poder destruía a lealdade antiga e transferia toda a lealdade para o próprio conquistador (rei).

6.4. Os reinos continuaram muitas das formas de desigualdades já existentes e, pela forma como foram criados, também criaram outros tipos. A discriminação étnica é um exemplo, o caráter de pertencimento ou não à aquele reino.

6.5. O homem que unificou todas essas províncias deveria não só receber impostos delas, mas também criar um novo nível na administração (REI), porque “chefe” servia apenas para províncias.

6.6. O problema de ser o primeiro reino é que o rei não tem uma cartilha que possa seguir, os seus vizinhos não conseguem ver nada de bom em entregar sua liberdade e se tornar uma província desse reino. A questão sobre como ocorreu a criação do primeiro reino é bastante diferente da questão sobre como ocorreram a criação dos próximos.

6.7. O principal mecanismo de criação dos reinos foi a competição entre múltiplos atores de sociedades com desigualdades hereditárias.

6.8. Uma vez formado um reino a expansão se torna mais fácil já que os vizinhos não aguentariam lutar com um grupo tão grande.

6.9. No Egito antigo o rei era considerado uma divindade. Não existia a palavra “Estado” pois todos os aspectos relacionados a este estavam presentes na figura do rei. Os egípcios acreditavam que o reino era uma condição inerente a Terra, e não um invenção. Essa sociedade era extremamente estratificada.

7. 21) O BERÇO DA CIVILIZAÇÃO

7.1. Nossos antecessores mais distantes viviam em pequenas sociedades nas quais todos sabiam as relações que mantinham com todos os outros. Nada poderia ser mais o oposto da ideia de Estado de Natureza de Rousseau do que as cidades. Além de viver em uma estação espacial não existe nada mais artificial do que essa organização.

7.2. A regra principal das cidades era possuir o máximo de habitantes possível, assim produziriam mais e seriam mais forte militarmente, correndo menos risco de perderem a autonomia para outra cidade. Para todo homem que achava as cidades seguras e boa existiam vários que a consideravam o pior de dois infernos.

7.3. A interação competitiva é uma das mais importantes forças para guiar a evolução social e biológica do homem.

7.4. A competição foi o verdadeiro motivo da mudança, produzindo vencedores e perdedores.

7.5. Nos duvidamos que esse processo de formação de cidades se espalhou como um vírus pelo mundo. Acreditamos que ele é o resultado de anos de um processo de interação competitiva não apenas entre vizinhos.