1. Paulo, Apóstolo cristão
1.1. Não foi uma simples mudança de ideias ou religião, mas uma transformação existencial.
1.1.1. Mudança dos conceitos religiosos, visão de Deus e relação com os outros.
1.1.1.1. Em direção a Damasco, foi ofuscado por uma luz que o deixou cego.
1.1.1.2. Escutou a voz de Jesus, questionando porque o perseguia.
1.1.1.3. Sonhou com Ananias, foi batizado e aprendeu sobre Jesus.
1.1.1.4. Mudou seu nome de Saulo para Paulo.
1.1.1.5. Propagou os ensinamentos de Jesus, formando as primeiras comunidades cristãs.
1.1.1.6. Sofreu perseguições, foi preso e foi executado em Roma.
1.1.2. Mudança interior, de coração, graças à compreensão e à vivência do amor como entrega, sacrifício, renúncia e serviço ao outro.
1.1.3. Pilar fundamental da mudança é o Amor.
1.1.4. Para o Cristianismo, a conversão significa comprometer-se com a construção de um projeto de sociedade justa e com igualdade de direito a todos.
1.2. Família judaica, nasceu em Tarso, na atual Turquia.
1.3. Profundamente conhecedor da Torá, zelava pelo cumprimento das leis judaicas.
1.4. Perseguidor cruel e violento dos primeiros cristãos.
2. Tchich Nhat Hanh, monge budista
2.1. Experiência na Guerra do Vietnã (1955-1975)
2.2. Compreensão que os monges não deveriam se dedicar somente a vida contemplativa, pois seu povo sofria na guerra.
2.3. Fundou uma organização que criou escolas e hospitais, reconstruiu lugares destruídos reinstalando muitas pessoas.
2.4. Ativista pela paz, inspirado pelo Budismo a ter compaixão e a mudar sua atitude, em prol de quem necessitava.
2.4.1. Afirma que o Budismo é engajado porque ensina a estar consciente e desperta para o que está acontecendo com o próprio corpo, em seu sentimento e sua mente, também como o mundo que o cerca.
3. Vilma Santos de Oliveira, mãe de santo do Candomblé
3.1. Conhecida como Yá Mukumby, umas das maiores lideranças negras do Estado do Pará.
3.2. Experiência religiosa calcada na energia vital, o axé, no culto aos ancestrais, na reza forte com a batida do tambor e a alegria do canto, nos passos da dança e na força dos orixás.
3.3. Instrumento de determinação e luta contra o preconceito, o racismo e a intolerância.
3.4. Mediadora de transformações para uma sociedade melhor.
3.5. Presidiu o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Londrina e ajudou a implantar o sistema de cotas raciais para negros na Universidade Estadual de Londrina (UEL)
4. Meditação
4.1. Caminho de peregrinação silenciosa, de simplicidade e quietude dentro da mente e do coração.
4.2. Cristianismo
4.2.1. Oração silenciosa ou comunitária, com a leitura de textos sagrados e litúrgicos em forma de oração.
4.3. Islamismo
4.3.1. Superar a falta de atenção e o egocentrismo, conscientizando-se da presença e da aliança com Alá.
5. Contemplação
5.1. Uma prática de busca da unidade
5.2. Entrar em contato com aquilo que os transcende.
5.3. Hinduísmo
5.3.1. Contemplar a imagem de uma divindade significa estar na sua presença num ato de adoração.
5.3.2. Ioga, mais que atividade corporal, mas estilo de vida.
5.4. Budismo
5.4.1. É trazer a mente aquilo sobre o que se pretende meditar.
5.4.2. Olhar para dentro da própria mente, instrumentos de autoconhecimento, busca de felicidade pessoal, equilíbrio, serenidade e paz interior.
5.4.3. Provocam mudança pessoais e sociais: amor, compaixão, perdão e tolerância.
5.4.4. Iluminação: comunhão com os outros seres.