EMERGÊNCIAS MÉDICAS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

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EMERGÊNCIAS MÉDICAS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO by Mind Map: EMERGÊNCIAS MÉDICAS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

1. Choque anfilático

1.1. Identificação

1.1.1. Irritação na pele, náuseas, vômitos e dificuldade respiratória.

1.2. Conduta/ Manejo

1.2.1. 1- Assim que identificar, interromper tratamento; 2-Manter paciente em posição supina e com pernas levemente levantadas; 3- Institua as medidas de SBV; 4- Solicite socorro de urgência; 5- Administre, via intramuscular, 0,5ml da solução de epinefrina 1:1000, repetindo a dose a cada 5-10 minutos, se necessário; 6- Administre oxigênio; 7- Monitore sinais vitais; 7- Com paciente estável, administre hidrorocortisona 100mg e prometazina 50mg via intravenosa; 9- Acorde o socorro.

2. Referências

2.1. Emergências Médicas em Odontologia, Andrade, 3 Edição.

3. Angina de peito

3.1. Identificação

3.1.1. Sabendo que seu paciente tem angina de peito, por uma anamnese detalhada, quando ele apresentar dor no peito inicie o protocolo de manejo.

3.2. Conduta/ Manejo

3.2.1. 1- Interrompa o tratamento; 2- Coloque paciente em posição confortável; 3- Administre um comprimido vasodilatador coronariano, por via sublingual; 4- Administre oxigênio, por meio de máscara facial; 5- A dor deve cessar, se após 5 minutos ela ainda persistir, pode-se repetir a dose do vasodilatador coronariano por duas vezes no máximo; 6- Controlada a crise, encaminhe o paciente para avaliação médica imediata. OBS: se os sintomas persistirem após essas manobras, solicitar serviço médico.

4. Hipoglicemia Aguda

4.1. Identificação

4.1.1. Sabendo que seu paciente previamente já apresentou quadro de hipoglicemia ou é diabético, por uma anamnese detalhada, quando ele apresentar confusão, Tontura. dor de cabeça, tremor, comportamento como se estivesse embriagado (sem odor de álcool), palidez, fique atento, pois pode ser necessário iniciar o manejo.

4.2. Conduta/ Manejo

4.2.1. Paciente Consciente e responsivo

4.2.1.1. 1- Paciente com comportamento anormal, como se estivesse embriagado, interrompa tratamento; 2- Coloque-o em posição confortável; 3- Administre carboidratos por via oral, até os sintomas desaparecerem; 3- Mantenha-o em observação por 20 a 30 minutos, referenciando-o para avaliação médica.

4.2.2. Paciente não responsivo

4.2.2.1. 1- Solicite o SAMU; 2- Manter paciente deitado de costas com os pés elevados; 3- LIBERAR VIAS ÁREAS E AVALIAR PULSO E RESPIRAÇÃO 4- Coloque sachê de açúcar líquido de baixo da língua do paciente (em hipoglicemia severa administrar ampola de glicose vi IV); 5- Enquanto socorro não chega, monitorar respiração e pulso.

5. Crise Hipertensiva Arterial

5.1. Identificação

5.1.1. Sabendo que seu paciente é hipertenso, importância da anamnese detalhada, se ele apresentar dor de cabeça moderada a intensa, dificuldade respiratória ou alterações visuais, deve-se interromper o tratamento imediatamente, pois pode ser uma crise hipertensiva arterial.

5.2. Conduta/ Manejo

5.2.1. 1- Parar imediatamente tratamento, após identificação dos sinais; 2- Providenciar serviço médico, chamar o SAMU; 3- Colocar o paciente em posição confortável, em geral cadeira semi-inclinada; 4- Monitore a pressão arterial, pulso e respiração; 5- Aguarde a chegada do socorro.

5.2.1.1. OBS: A administração de medicamentos anti-hipertensivos, mesmo em caso de urgências, é competência médica.

6. Bradicardia Sinusal

6.1. Identificação

6.1.1. Falta de ar, dores no peito, desmaios e confusão mental.

6.2. Conduta/ Manejo

6.2.1. Com FC menor que 40 bpm: 1- Chamar SAMU; 2- Manter paciente deitado, com pés levemente elevados em relaÇão à cabeça; 3- Administrar oxigênio; 4- Monitorar pulso, PA e respiração; 5- No caso de parada cardiopulmonar, iniciar as manobras de RCP.