Fala Inicial (Parte 1)
por Barbara de Melo Genereze
1. Ciclo do ouro e acontecimentos históricos que precederam a Inconfidência
2. Suspense e angústia
2.1. Não posso mover meus passos, por esse atroz labirinto [...] - pois sinto bater os sinos, percebo o roçar das rezas, vejo o arrepio da morte, à voz da condenação; - avisto a negra masmorra e a sombra do carcereiro que transita sobre angústias, com chaves no coração;
3. 7 estrofes e 65 versos
3.1. Rima constante: "ão"
3.2. Redondilhas maiores (7 sílabas poéticas)
3.3. Aliteração do som /s/
3.3.1. Murmúrio da multidão
4. Dualidades semânticas
4.1. julga x pune; culpado x inocente; castigo x perdão; mentiras x verdades
4.1.1. Castigo e perdão: todos estão mortos
5. Metonímias
5.1. liras, espadas e cruzes pura cinza agora são.
5.1.1. Liras: poetas árcades (Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Inácio José de Alvarenga Peixoto)
5.1.2. Espadas: Tiradentes (alferes) e militares
5.1.3. Cruzes: um cônego e quatro padres
6. Histórias sobre traições, delações e mortes causadas pela ganância do ouro e pelo sonho (causas políticas encabeçadas pelos inconfidentes)
7. Voz lírica enunciadora / narrador
7.1. Tempo futuro
7.1.1. Já sabe o desfecho do episódio
7.2. Questiona e reflete sobre os acontecimentos
8. Síntese reflexiva da obra
8.1. Introduz o tema da Inconfidência Mineira
8.2. Motivações que levaram os inconfidentes a lutarem pelos seus ideais.
9. Intrigas do ouro e do sonho
10. Tom evocativo
10.1. Ó meio-dia confuso, / ó vinte-e-um de abril sinistro.
10.1.1. Inversão dos numerais: 12h (hora) x 21 (dia)
10.1.1.1. 21 de abril: execução de Tiradentes, em 1792.