
1. isso porque os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e que ela poderia sofrer eternamente, caso o corpo fosse profanado.
1.1. Pós vida
2. Daí decorre a mumificação e o caráter monumental do local onde as múmias eram colocadas, cujo objetivo estava voltado para protegê-las pela eternidade.
2.1. Pós vida
3. Pintura Egípcia O faraó contratava artistas para desenhar e pintar nas paredes das pirâmides, que viriam a ser os seus túmulos. Essas pinturas detalhavam a vida deles e seu entorno, de modo que essa arte registra parte da história do Egito.
3.1. Nessa sociedade, a arte era produzida de forma padronizada e não dava espaço para a criatividade. Dessa maneira, foi realizada uma arte anônima, pois o importante era a perfeita realização das técnicas executadas e não o estilo dos artistas. A dimensão das pessoas e objetos não caracterizava uma relação de proporção e distância, mas sim os níveis hierárquicos daquela sociedade. Assim, o faraó era sempre o maior dentre as figuras representadas numa pintura.
4. Cores e tintas na Arte do Egito Antigo
4.1. Preto (kem): associado à noite e à morte, a cor preta era obtida do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Branco (hedj): extraído do cal ou gesso, o branco simbolizava a pureza e da verdade. Vermelho (decher): representava a energia, o poder e a sexualidade e era encontrado em substâncias ocres. Amarelo (ketj): estava associado à eternidade e era extraído do óxido de ferro hidratado (limonite). Verde (uadj): simboliza a regeneração e a vida e era obtido da malaquite do Sinai. Azul (khesebedj): extraído do carbonato de cobre, o azul estava associado ao rio Nilo e ao céu.
5. As Pirâmides do Egito
5.1. As pirâmides do Egito são túmulos construídos em pedra para abrigar os corpos dos faraós. Há 123 pirâmides catalogadas, no entanto, as três mais conhecidas são Quéops, Quéfren e Miquerinos, na península de Gizé. Este conjunto arquitetônico é guardado pela Esfinge, um ser mitológico com corpo de leão e a cabeça de um faraó.
5.2. História das Pirâmides do Egito
5.2.1. As pirâmides foram construídas em um período em que florescia no Egito uma civilização rica e poderosa. Sua edificação começou no Antigo Império (por volta de 2686 a 2181 a.C.) e perdurou até o século IV d.C., mas o auge das construções é registrado entre a Terceira e a Sexta Dinastia, em torno do ano de 2325 a.C. Nesse período, o Egito vivia sob estabilidade política e prosperidade econômica. Por sua vez, os faraós acreditavam ser uma espécie de divindade escolhida para serem os mediadores entre deuses e humanos. Por isso, após a morte física, os egípcios acreditavam que o espírito do rei, que era conhecido como Ka, permanecia no corpo e necessitava de cuidados especiais. Assim, seus cadáveres eram mumificados. No processo de mumificação, o corpo do faraó era cuidadosamente tratado com óleos e envolto em faixas a fim de que não sofresse com desgaste do tempo. Alguns órgãos, como o intestino e o fígado, eram retirados, mas colocados em urnas especiais junto ao sarcófago. Além disso, o faraó era enterrado com tudo o que necessitaria depois da morte, como seus tesouros, alimentos e até móveis. Familiares, sacerdotes e funcionários também eram sepultados junto ao faraó.