
1. Estado de mal epiléptico
1.1. Atividade epiléptica com duração > 30min
1.2. Qualquer crise de mais de 5min é um estado de mal epiléptico em potencial
2. Classificação da Crise
2.1. Tônica
2.1.1. Contração muscular mantida com duração de segundos a minutos
2.2. Ciônica
2.2.1. Breves abalos musculares (contração e relaxamento) repetitivos
2.3. Mioclônica
2.3.1. Contração musculares de curta duração, semelhantes a choques
2.4. Tônico-ciônica
2.4.1. Contração de todas as musculaturas do corpo
2.4.2. Apneia e cianose
2.4.3. Abalos musculares generalizados
2.4.4. Perda de consciência e pode haver relaxamento esfincteriano.
3. Crise após trauma
3.1. Em crianças 20-40% dos casos de trauma craniano
3.2. Toda criança com crise após TCE deve ser submetida à neuroimagem
4. Crise com diagnóstico prévio
4.1. Abstinência
4.1.1. Descontinuidade da medicação
4.2. Subdose
4.2.1. Ganho de peso sem ajuste da dose
4.3. Febre
4.3.1. >38°C, entre 6m-5a, sem infecção central
4.3.2. Simples
4.3.2.1. Generalizada, <15min de crise, sem recorrência em 24h
4.3.3. Complexa
4.3.3.1. Focal, >15min e/ou recorrência em 24h
4.4. Vômitos/diarreia
4.5. Outros fatores
4.5.1. Privação de sono, estresse psicológico
5. Tratamento
5.1. Midazolam - (0,1 a 0,3mg/kg) IN ou IV (2ª escolha: diazepam (0,2-0,3mg/k g)
5.2. Se a crise não cessar:
5.3. Repetir bolus de benzodiazepínico até mais 2 vezes
5.4. Se a crise não cessar:
5.5. Fenitoína (15 a 20mg/kg) IV (2ª escolha: fenobarbital (10 a 30mg/k g)
5.5.1. Se a crise cessar
5.5.1.1. Internar
5.5.1.2. Pesquisar a etiologia
5.5.1.3. Iniciar droga antiepilética (ataque
5.5.1.4. + manutenção)
5.5.1.5. Referenciar à neurologia
5.5.1.6. pediátrica/plantão da neurologia