ATENÇÃO À SAÚDE

Aula de Saúde Pública - Prof Marcos Justiniano

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ATENÇÃO À SAÚDE 저자: Mind Map: ATENÇÃO À SAÚDE

1. VIGILÂNCIA EM SAÚDE

1.1. Integra diversas áreas de conhecimento e aborda diferentes temas

1.1.1. VIGILÂNCIA SANITÁRIA: controle de bens e produtos que são oferecidos à população.

1.1.2. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Gerencias e alimentar os sistemas de informação do SUS.

1.1.3. VIGILÂNCIA AMBIENTAL: Ambientes físicos, psicológicos e sociais na saúde. Controle das águas, de vetores de transmissão, insetos.

1.1.4. VIGILÂNCIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR: Realiza estudos, ações de prevenção, assistência e vigilância aos agravos à saúde.

2. VIOLÊNCIA, RISCO E VULNERABILIDADE

2.1. O termo vulnerabilidade sempre esteve ligado à fragilidade ou à suscetibilidade a problemas de saúde. Pode ser considerada em questões cognitivas (acesso à comunicação, processamento da informação e prevenção), comportamentais (desejos e capacidades do comportamento) e sociais (adoção de comportamentos de proteção). Assim, pode-se dizer que esse termo determina os diferentes riscos (evidências) de infecção, de doença e de morte.

3. Prof Marcos Justiniano [email protected] [email protected] (11) 97708-0677

4. LUISI, Caio. Saúde pública. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2021.

5. A evolução do cenário de saúde no Brasil

5.1. ALMA ATA

5.1.1. Em setembro de 1978, a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Alma-Ata, na República do Cazaquistão, expressava a “necessidade de ação urgente de todos os governos, de todos os que trabalham nos campos da saúde e do desenvolvimento e da comunidade mundial para promover a saúde de todos os povos do mundo”. A Declaração de Alma Ata – documento síntese desse encontro – afirmava a partir de dez pontos que os cuidados primários de saúde precisavam ser desenvolvidos e aplicados em todo o mundo com urgência, particularmente nos países em desenvolvimento. Naquele momento, conforme defesa feita pela própria OMS, a saúde era entendida como “completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade”.

5.1.2. Marco Fundamental - Adotou uma reafimação do significado de saúde como um direito humano fundamental e uma das mais importantes metas sociais

5.2. CARTA DE OTAWA

5.2.1. A Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, Canadá, em novembro de 1986, apresenta neste documento sua Carta de Intenções, que seguramente contribuirá para se atingir Saúde para Todos no Ano 2000 e anos subseqüentes. Esta Conferência foi, antes de tudo, uma resposta às crescentes expectativas por uma nova saúde pública, movimento que vem ocorrendo em todo o mundo.

5.3. 8º CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE

5.3.1. Foi realizada entre 17 e 21 de março de 1986 e foi a primeira aberta ao povo. Ela apresentava três principais temas: “A saúde como dever do Estado e direito do cidadão” “A reformulação do Sistema Nacional de Saúde” e “O financiamento setorial”. Para que fosse possível alcançar esses objetivos, era necessária uma reforma não somente administrativa e financeira, mas também uma revisão de conceitos de saúde e legislações (CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, 2019).

5.4. CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO-AMBIENTE - 1992

5.4.1. Destaque para a ecologia e para a saúde, concluindo que são interdependentes e inseparáveis

5.5. ASSEMBLÉIA MUNDIAL DE SAÚDE - 1998

5.5.1. Estratégias de saúde para todos no século XXI, e a necessidade de implementação de novas políticas nacionais e internacionais.

6. Avanços inegáveis

6.1. No modelo biomédico, tivemos avanços inegáveis, como o desenvolvimento farmacêutico, os métodos diagnósticos, o instrumental de ponta e o conhecimento genético (descoberta do genoma humano), aumentando, com isso, o controle das enfermidades.

6.1.1. Aumento na expectativa de vida, que segue aumentando, chegando a 72,8 anos para os homens e 79,9 anos as mulheres.

6.1.1.1. Junto a essa notícia, vem também o desafio com a manutenção da saúde e da aposentadoria, cujas soluções deverão englobar, além da redução das desigualdades, reformas e busca por recursos para cuidar dos anos a mais de vida (IBGE, 2017).

7. Apesar dos avanços

7.1. Mas, mesmo diante de tanta tecnologia, ainda estamos em busca do aprimoramento da saúde da comunidade, com maior qualidade no processo extrínseco e intrínseco de aquisição de saúde.

7.1.1. MORBIDADE: é a presença de um determinado tipo de doença em uma população.

7.1.2. MORTALIDADE: é a estatística sobre as mortes em uma população.

7.1.3. MORBIMORTALIDADE: ambos os subconceitos podem ser entendidos com a ideia de morbimortalidade, mais específica, significa em outras palavras, aquelas doenças causadas de morte em determinadas populações, espaços e tempos.

7.1.3.1. Acidentes de trânsito: aumento de intervenções de urgência e emergência

7.1.3.2. Homicídios/suicídios (distúrbios psicossociais)

7.1.3.3. Predomínio de doenças crônicas (diabetes, hipertensão arterial)

7.1.3.4. Reaparecimento de doenças antigas (hanseníase, tuberculose, sarampo)

8. SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

8.1. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

8.1.1. Responsável por aproximadamente 80 a 85% dos atendimentos (UBS/ESF - Atenção Integral à saúde; voltada à sua manutenção)

8.1.1.1. PORTA DE ENTRADA do SUS é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e no coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades (MINISTÉRIO DA SAÚDE, [s.d.]a).

8.1.1.1.1. Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF)

8.1.1.1.2. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

8.1.1.1.3. SAÚDE BUCAL

8.2. ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE

8.2.1. Responsável por aproximadamente 10 a 15% dos atendimentos (Clínicas especializadas, acompanhamento de doenças crônicas)

8.3. ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE

8.3.1. Responsável por aproximadamente 5% dos atendimentos (hospitalar, tratamento de doenças)

9. CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE

9.1. Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação. Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos. Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu trata- mento aconteça da forma adequada. Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos. (BRASIL, 2011, [s.p.])