Dependência química: conceituação e modelos teóricos

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Dependência química: conceituação e modelos teóricos 저자: Mind Map: Dependência química: conceituação e modelos teóricos

1. Na atualidade muitos desses modelos de forma isolada influenciam a compreensão de profissionais

1.1. O diagnóstico da Dependência Química é complexo e multifatorial, deste modo se faz necessário buscar sempre uma compreensão integral da demanda, contemplando o indivíduo de forma integral.

1.2. O profissional que atua com Dependência Química deve estar preparado para confrontar seus próprios preconceitos e estigmas, buscando sempre fundamentação teórica, técnica e científica para sua atuação, dosando com sensibilidade, afetividade e humanidade sua prática.

2. REFERÊNCIA: CORDEIRO, D. C. Transtornos por uso de substâncias - conceituação e modelos teóricos. In.: ZANELATTO, N. A.; LARANJEIRA, R. (Orgs.). O tratamento da dependência química e as terapias cognitivas comportamentais: um guia para terapeutas. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.

3. CONTATOS: Prof. Me. Marcos Justiniano www.marcosjustiniano.com.br Instagram: @profmarcosjustiniano [email protected] (11) 97708-0677

4. Você já parou para pensar e analisar porque algumas pessoas consomem determinada substância de forma recreativa e não se tornam dependentes químicos, enquanto outras, após algum tempo de uso, apresentam critérios diagnósticos para o Transtorno por Uso de Substâncias?

5. Duas classificações importantes para o trabalho com dependência química

5.1. Classificação Internacional de Doenças (CID-11)

5.2. Manual Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

6. Estudos sobre a Dependência Química

6.1. Estudos genéticos têm contribuído para a compreensão da vulnerabilidade de certas pessoas , porém se trata de um grande desafio para o futuro, integrar os resultados destes estudos correlacionando-os aos processos cognitivos em indivíduos que passam de usuários recreacionais para consumidores compulsivos

6.2. Os estudos demonstram que as vulnerabilidades genéticas, transtornos psiquiátricos, experiências precoces de consumo de substâncias na adolescência, contribuem para a evolução do consumo compulsivo de drogas

7. Diagnóstico complexo

7.1. Sem clareza de como definir o diagnóstico, o profissional pode subestimar um caso mais grave que necessite de intervenção imediata, ou superestimar um caso que ainda não se configura como dependência química.

7.2. “O conhecimento e a frequência na utilização das classificações auxiliam o profissional da saúde mental a identificar melhor a sintomatologia dos pacientes, diminuindo, dessa forma, a possibilidade de erros” (CORDEIRO, 2018, p. 5).

8. Modelos que tentam explicar o Transtorno por Uso de Substâncias

8.1. MODELO MORAL

8.1.1. O uso de substâncias como a própria dependência são escolhas pessoais. A pessoa faz uso da substância por falta de “força de vontade”, de autocontrole. O indivíduo é uma transgressor, estando assim relacionado à criminalização do uso de substâncias. Alvo de críticas e punições.

8.2. MODELO DA TEMPERANÇA OU SOBRIEDADE

8.2.1. O objetivo do tratamento, de acordo com este modelo, seria a administração cautelosa e moderada da substância. Vê a embriaguez como um hábito a ser desaprendido, objetivando encontrar um equilíbrio no consumo do álcool.

8.3. MODELO ESPIRITUAL

8.3.1. Em 1935, Bill Wilson e Robert Smith criaram os AA. De acordo com este Modelo, a dependência é uma condição na qual o indivíduo é incapaz de superar sozinho. “força superior”, 12 passos. AA, NA...

8.4. MODELO PSICOLÓGICO

8.4.1. Este modelo está relacionado às várias escolas psicológicas que tentam explicar o Transtorno por Uso de Substâncias. Psicanálise, Análise do comportamento, TCC, Sistêmica...

8.5. MODELO BIOLÓGICO

8.5.1. Este modelo ganhou força a partir dos anos de 1970 e aponta a fisiologia e a genética dos indivíduos como responsáveis pela etiologia da dependência. As explicações para a dependência química podem ser encontradas na constituição biológica do indivíduo e em sua herança genética.

8.6. MODELO BIOPSICOSSOCIAL

8.6.1. Uma multifatoriedade está envolvida no surgimento da dependência química. As diferentes teorias associadas seriam necessárias para determinar a doença, e o indivíduo não teria apenas uma única causa para explicar o desenvolvimento, o curso e o prognóstico do problema.