SOCIAL NEUROSCIENCE AND ITS RELATIONSHIP TO SOCIAL PSYCHOLOGY Cacioppo, J. T., Berntson, G. G., ...

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SOCIAL NEUROSCIENCE AND ITS RELATIONSHIP TO SOCIAL PSYCHOLOGY Cacioppo, J. T., Berntson, G. G., & Decety, J. (2010) 저자: Mind Map: SOCIAL NEUROSCIENCE AND ITS RELATIONSHIP TO SOCIAL PSYCHOLOGY  Cacioppo, J. T., Berntson, G. G., & Decety, J. (2010)

1. Introdução

1.1. A introdução apresenta a neurociência social como uma disciplina interdisciplinar dedicada ao estudo dos mecanismos neurais, hormonais, celulares e genéticos que sustentam o comportamento social. O objetivo principal é entender como essas estruturas biológicas interagem com fatores sociais e psicológicos para moldar o comportamento, destacando a relevância dessa área para a compreensão de fenômenos sociais complexos e sua relação com a psicologia social.

1.2. A neurociência social busca especificar os mecanismos neurais, hormonais, celulares e genéticos que estão subjacentes ao comportamento social e, ao fazer isso, entender as associações e influências entre os níveis sociais e biológicos de organização.

2. Antecedentes Históricos

2.1. Este capítulo explora o desenvolvimento histórico da neurociência e da psicologia social ao longo do século XX.

2.1.1. Em contraste, a psicologia social focava nas influências sociais sobre o comportamento, desconsiderando os aspectos biológicos. Essa separação reflete as abordagens tradicionais das duas disciplinas, que, historicamente, negligenciaram a interconexão entre o social e o biológico.

2.1.2. Durante grande parte desse período, a neurociência tratou o cérebro como um processador de informações isolado, concentrando-se em aspectos individuais e ignorando amplamente as influências sociais.

3. A Questão das Contribuições

3.1. Este capítulo discute a complexidade do comportamento social e a importância de integrar modelos teóricos da psicologia social para investigar os mecanismos biológicos subjacentes.

3.1.1. Argumenta-se que, embora a neurociência social possa beneficiar-se das teorias da psicologia social, também é crucial que a psicologia social aproveite as descobertas da neurociência para enriquecer suas próprias teorias e práticas.

3.1.2. O texto ressalta que a neurociência social busca mapear as relações entre processos biológicos e sociais para fornecer uma compreensão mais abrangente do comportamento humano.

4. Importância da Conexão Social

4.1. Neste capítulo, os autores enfatizam a importância das conexões sociais para a saúde mental e física dos seres humanos.

4.1.1. Evidências mostram que o isolamento social está associado a diversos efeitos negativos na saúde, tanto mental quanto física.

4.1.2. A evolução humana, segundo o texto, foi profundamente influenciada pela capacidade de formar e manter conexões sociais complexas, o que é fundamental para o sucesso da espécie.

5. Críticas e Ceticismo

5.1. O capítulo aborda as críticas e o ceticismo em torno da neurociência social, incluindo acusações de dualismo e reducionismo.

5.1.1. Alguns críticos argumentam que a neurociência social promove uma visão dualista ao separar mente e corpo, enquanto outros temem que a ênfase nos aspectos biológicos possa diminuir a importância das análises psicológicas e sociais.

5.1.2. No entanto, os autores defendem que a neurociência social é uma abordagem integrativa, que enriquece o entendimento do comportamento humano sem substituir os níveis de análise existentes.

6. Doutrina da Análise Multinível

6.1. Neste capítulo, os autores apresentam a doutrina da análise multinível, que consiste em três princípios: determinismo múltiplo, determinismo não aditivo e determinismo recíproco.

6.1.1. Esses princípios ressaltam que eventos em um nível de organização podem ter múltiplos antecedentes em outros níveis, que as propriedades do todo não são sempre previsíveis a partir das partes, e que há influências mútuas entre fatores biológicos e sociais. A doutrina enfatiza a importância de uma abordagem integrativa para entender plenamente o comportamento social.

7. Conclusão

7.1. A conclusão destaca o crescente reconhecimento da importância das interações entre eventos sociais e biológicos na neurociência social. O campo tem se expandido rapidamente, incluindo várias subáreas, como neurociência cognitiva social, neurociência afetiva social e neurociência cultural.

7.2. Os autores defendem que, assim como a bioquímica não substituiu a biologia ou a química, a neurociência social não substitui a psicologia social, mas sim a complementa, oferecendo uma perspectiva interdisciplinar para a investigação do comportamento humano.