Citologia
저자: Pedro Henrique
1. células
1.1. célula Eucarionte
1.1.1. característica - possui núcleo
1.1.1.1. Organelas
1.1.1.1.1. Membrana plasmática - delimita a célula, é uma barreira semipermeável
1.1.1.1.2. citoesquelético- O citoesqueleto é a "estrutura interna" da célula, responsável pela sua forma, movimentação e organização interna. Funciona como o esqueleto e os "trilhos" da célula.
1.1.1.1.3. Centriólo - Auxilia na divisão celular
1.1.1.1.4. Citoplasma- Função: É o gel fluido onde ficam as organelas. Permite o transporte de substâncias dentro da célula.
1.1.1.1.5. Retículo endoplasmático rugoso- Está associado a ribossomos, logo produz e armazena protéinas
1.1.1.1.6. Reticulo endoplsmático liso - não está associado a nehuma a outra organela, e produz e armazena lipídios
1.1.1.1.7. Núcleo- Separa o matérial genético do resto da célula.
1.1.1.1.8. Parede celular- Função: Dá estrutura e proteção à célula. Composta por celulose nas plantas.
1.1.1.1.9. nucléolo- O nucléolo é a "fábrica de ribossomos" da célula. Ele está dentro do núcleo e é essencial para a produção de proteínas, pois fabrica os componentes dos ribossomos.
1.1.1.1.10. MItocôndria- Função: Produzem energia (ATP) por meio da respiração celular. São chamadas de "usinas de energia" da célula.
1.1.1.1.11. Ribossomo- Função: Fazem a síntese de proteínas (leem o RNA mensageiro e montam proteínas). Podem estar soltos no citoplasma ou presos ao retículo endoplasmático rugoso
1.1.1.1.12. Complexo de Golgi- Modifica a estrutura da proína e faz transporte de substâncias dentro e fora da célula.
1.1.1.1.13. LIssosomo- Função: Realizam a digestão celular, quebrando partículas e organelas velhas. Contêm enzimas digestivas.
1.1.1.1.14. peroxissomo- O peroxissomo é a "central de desintoxicação" da célula. Ele protege a célula de substâncias tóxicas e ajuda no metabolismo de gorduras.
1.1.1.1.15. vacíolo - Função: Armazena água, nutrientes e resíduos. Nas plantas, o vacúolo central é grande e ajuda na sustentação e equilíbrio da célula.
1.2. célula Procarionte
1.2.1. célula primitiva- não possui núcleo (matérial genético solto)
1.2.1.1. Característica Detalhes Sem núcleo O DNA fica solto no citoplasma, em uma região chamada nucleoide. Sem organelas membranosas Não possui estruturas como mitocôndrias ou retículo endoplasmático. DNA circular Em forma de um único cromossomo circular (não envolto por membrana). Parede celular Presente e composta geralmente por peptidoglicano (nas bactérias). Ribossomos simples Estão presentes e fazem síntese de proteínas, mas são menores que os das células eucariontes. Citoplasma Contém o material genético, ribossomos e outras substâncias. Membrana plasmática Controla a entrada e saída de substâncias. Flagelo ou cílios Algumas têm estruturas para locomoção. Plasmídeos (em algumas) Pequenas moléculas extras de DNA, que podem conferir resistência a antibióticos, por exemplo.
2. MITOSE – Divisão celular para crescimento e manutenção A mitose é um processo fundamental pelo qual uma célula eucarionte se divide para gerar duas células-filhas geneticamente idênticas. É responsável pelo crescimento, regeneração e manutenção dos tecidos dos organismos multicelulares, além de possibilitar a reprodução assexuada em organismos unicelulares. O que acontece antes da mitose? – A interfase Antes da célula iniciar a mitose, ela passa pela interfase, uma fase preparatória essencial. Durante a interfase, que corresponde à maior parte do ciclo celular, a célula cresce, realiza suas funções metabólicas e, principalmente, replica seu DNA para que cada célula-filha receba uma cópia completa do material genético. A interfase é dividida em três fases: Fase G1 (Gap 1): crescimento celular e síntese de proteínas. Fase S (Síntese): replicação do DNA, duplicando os cromossomos. Fase G2 (Gap 2): preparação final para a divisão, checagem de erros na replicação. Etapas da mitose A mitose propriamente dita é dividida em quatro fases principais, que culminam na divisão do núcleo (cariocinese), seguida pela divisão do citoplasma (citocinese): Prófase Os cromossomos, antes dispersos na forma de cromatina, condensam-se e ficam visíveis ao microscópio óptico como estruturas formadas por duas cromátides-irmãs unidas pelo centrômero. O envelope nuclear começa a se desintegrar. Os centríolos (em células animais) se duplicam e migram para polos opostos da célula, iniciando a formação do fuso mitótico — uma estrutura feita de microtúbulos que será responsável pela movimentação dos cromossomos. Metáfase Os cromossomos se alinham no plano equatorial da célula, chamado de placa metafásica, com suas fibras do fuso ligadas ao centrômero. Esse alinhamento é crucial para garantir que cada célula-filha receba uma cópia idêntica do material genético. Anáfase As cromátides-irmãs se separam, passando a ser consideradas cromossomos independentes, e são puxadas para polos opostos da célula pelo encurtamento dos microtúbulos do fuso. Essa separação garante que cada polo da célula tenha um conjunto completo de cromossomos. Telófase Os cromossomos começam a se descondensar, voltando à forma de cromatina. O envelope nuclear se reorganiza em torno de cada conjunto de cromossomos, formando dois núcleos filhos. O fuso mitótico desaparece. Citocinese Após a mitose, ocorre a citocinese, que divide o citoplasma da célula em duas partes iguais, formando assim duas células-filhas independentes. Nas células animais, isso acontece pela constrição da membrana plasmática (formação do sulco de clivagem). Nas células vegetais, uma nova parede celular se forma no centro da célula, criando a célula parede divisória. Importância biológica da mitose A mitose é essencial para a continuidade da vida nos organismos multicelulares, permitindo que tecidos cresçam, se regenerem e mantenham sua integridade. Ela também é a base da reprodução assexuada em diversos organismos.
3. mitose e meiose
3.1. MEIOSE – Divisão celular para reprodução sexual e variabilidade genética A meiose é um processo especial de divisão celular que ocorre nas células germinativas, com a finalidade de produzir gametas (óvulos e espermatozoides) contendo metade do número original de cromossomos, garantindo que na fecundação o número diploide seja restaurado. Objetivos da meiose Reduzir pela metade o número de cromossomos: de diploide (2n) para haploide (n). Gerar variabilidade genética: por meio do crossing-over e da segregação independente dos cromossomos. Produzir gametas geneticamente diversos, essenciais para a reprodução sexual e evolução. Fases da meiose A meiose compreende duas divisões nucleares consecutivas: Meiose I (reducional) e Meiose II (equacional), sem que haja nova replicação do DNA entre elas. Meiose I – Divisão reducional Prófase I É a fase mais longa e complexa, subdividida em estágios (leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese). Os cromossomos homólogos (um de origem materna e outro paterna) se emparelham formando tétrades (ou bivalentes). Durante o paquíteno ocorre o crossing-over — troca de segmentos entre cromátides não irmãs — o que aumenta a diversidade genética. O envelope nuclear desaparece e forma-se o fuso meiótico. Metáfase I Os pares de cromossomos homólogos alinham-se no centro da célula, ligados às fibras do fuso. Anáfase I Os cromossomos homólogos são separados e puxados para polos opostos da célula — ao contrário da mitose, as cromátides-irmãs permanecem juntas. Telófase I e citocinese Formam-se duas células haploides (n), cada uma com um conjunto de cromossomos duplicados. O envelope nuclear pode se reorganizar ou não, dependendo da espécie. Meiose II – Divisão equacional Prófase II Se os núcleos se formaram na telófase I, eles se desintegram novamente. O fuso mitótico se reorganiza em cada célula. Metáfase II Os cromossomos (cada um formado por duas cromátides-irmãs) alinham-se na placa equatorial. Anáfase II As cromátides-irmãs se separam e são puxadas para polos opostos. Telófase II e citocinese Os núcleos se reorganizam e o citoplasma se divide, formando no total quatro células haploides, cada uma com um conjunto único de cromossomos. Variabilidade genética na meiose Crossing-over: troca de segmentos entre cromátides homólogas, criando combinações novas de alelos. Segregação independente: os cromossomos homólogos se distribuem aleatoriamente nas células-filhas, aumentando a diversidade. Fertilização aleatória: quando os gametas se unem, gera-se um indivíduo geneticamente único. Importância biológica da meiose A meiose é crucial para a reprodução sexual, pois mantém o número constante de cromossomos de uma espécie através das gerações e promove a variabilidade genética, fundamental para a adaptação e evolução.
4. Citologia é a ciência que analisa tudo sobre a célula — a unidade básica da vida. É fundamental para entender como os organismos funcionam, crescem e se reproduzem.