1. Arma de Fogo
1.1. Arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil.
2. Classificação
2.1. Quanto ao TAMANHO
2.1.1. Curta
2.1.1.1. Podemos operar com uma ou duas mãos
2.1.1.2. Não necessita de apoio do ombro
2.1.2. Longa
2.1.2.1. Dimensões e pesos maiores que as curtas
2.1.2.2. Podendo ser portáteis e não portáteis
2.2. Quanto a PORTABILIDADE
2.2.1. De Porte
2.2.1.1. Conceitos
2.2.1.1.1. De dimensões e peso reduzido
2.2.1.1.2. Pode ser portada por um indivíduo em um coldre
2.2.1.1.3. Pode ser disparada com uma das mãos
2.2.1.1.4. Ex.: Pistolas, Revólveres e Garruchas
2.2.1.2. Tipos
2.2.1.2.1. Revólver
2.2.1.2.2. Pistola
2.2.2. Portátil
2.2.2.1. Conceitos
2.2.2.1.1. Pode ser transportada por um único homem, mas não conduzida em um coldre
2.2.2.1.2. Exige ambas as mãos para a realização eficiente do disparo
2.2.2.2. Tipos
2.2.2.2.1. Carabina
2.2.2.2.2. Fuzil
2.2.2.2.3. Espingarda
2.2.2.2.4. Metralhadora
2.2.2.2.5. Sub-Metralhadora
2.2.3. Não Portátil
2.2.3.1. Devido às suas dimensões ou ao seu peso, não pode ser transportada por um único homem
2.3. Quanto ao SISTEMA DE CARREGAMENTO
2.3.1. Antecarga
2.3.1.1. Carregamento é feito pela boca do cano.
2.3.2. Retrocarga Manual
2.3.2.1. Carregamento é feito pela parte posterior do cano, com emprego da força muscular do atirador.
2.3.3. Retrocarga Automática
2.3.3.1. Carregamento é feito pela parte posterior do cano, em regra por meio do aproveitamento da energia do disparo
2.3.3.2. Dispensa intervenção humana
2.4. Quanto ao FUNCIONAMENTO
2.4.1. De Repetição
2.4.1.1. Após a realização de cada disparo, necessita empregar sua força física sobre um componente do mecanismo desta para concretizar as operações prévias e necessárias ao disparo seguinte
2.4.1.2. Ex.: Revólver
2.4.2. Semi-Automática
2.4.2.1. Realiza automaticamente, todas as operações de funcionamento com exceção do disparo
2.4.2.2. Para novo disparo deve ocorrer um novo acionamento do gatilho.
2.4.2.3. Ex.: Pistolas
2.4.3. Automática
2.4.3.1. Carregamento, disparo e todas as operações de funcionamento ocorrem continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado
2.4.3.2. Ex.: Metralhadoras
2.5. Quanto ao SISTEMA DE ACIONAMENTO
2.5.1. Ação Simples
2.5.1.1. No acionamento do gatilho apenas uma operação ocorre, o disparo, pois a ação de armar o cão já foi efetuada (engatilhamento manual).
2.5.1.2. Ex. pistola IMBEL .380
2.5.2. Ação Dupla
2.5.2.1. Somente através do acionamento do gatilho podem ser disparadas, não permitindo o engatilhamento manual do mecanismo de disparo.
2.5.2.2. Nesse sistema o gatilho exerce as duas funções: engatilha a arma e libera o cão ou sistema de percusão.
2.5.2.3. Ex. Revólver Taurus mod. RT 851 Multialloy.
2.5.3. Dupla Ação
2.5.3.1. Permite que a arma de fogo seja acionada em ação simples ou dupla.
2.5.3.2. Na primeira opção o mecanismo de disparo foi engatilhado e no acionamento do gatilho ocorre apenas o disparo.
2.5.3.3. Na segunda opção, no acionamento do gatilho ocorre o engatilhamento e a liberação do cão ou sistema de percusão
2.5.3.4. Ex. Revólveres Taurus em sua maioria e Pistolas Taurus PT 58 e PT 938 – Cal. 380.
2.6. Quanto a ALMA DO CANO
2.6.1. Conceitos
2.6.1.1. Parte oca do interior do cano de uma arma de fogo
2.6.1.2. Vai geralmente da câmara de explosão até a boca do cano
2.6.1.3. Destinado a resistir pressão dos gases produzidos pela combustão do propelente e orientar o projétil.
2.6.1.4. Alma Lisa e Alma Raiada
2.6.2. Tipos
2.6.2.1. Lisa
2.6.2.1.1. Interior do cano é totalmente polido, sem raiamento
2.6.2.1.2. Não há necessidade da estabilização dos projéteis
2.6.2.1.3. Ex. as espingardas e o revólver Taurus RT 410 Cal. 36 GA.
2.6.2.1.4. Tipos de Chokes
2.6.2.2. Raiada
2.6.2.2.1. Interior do cano tem sulcos helicoidais dispostos no eixo longitudinal
2.6.2.2.2. Destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação
2.6.2.2.3. Alma do Cano
2.6.2.2.4. Sentidos do Raiamento
2.7. Quanto ao USO
2.7.1. De Uso Restrito
2.7.2. De Uso Permitido
3. Calibre
3.1. Conceitos
3.1.1. Medida do diâmetro interno do cano de uma arma
3.1.2. Armas de cano com alma raiada deve-se fazer distinção entre calibre real, calibre do projétil e calibre nominal.
3.2. Sub-Tipos quanto Alma Raiada
3.2.1. Calibre Real, Projétil e Nominal
3.2.2. Calibre Real
3.2.2.1. Medida do diâmetro da parte interna do cano de uma arma
3.2.2.2. Medido entre os cheios
3.2.2.3. Expresso em milímetros ou em fração de polegada
3.2.3. Calibre do Projétil
3.2.3.1. Medida do diâmetro interno do cano de uma arma raiada
3.2.3.2. Medido entre “fundos” das raias.
3.2.4. Calibre Nominal
3.2.4.1. Dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de munição ou arma designado pelo fabricante
3.2.4.2. Nem sempre tem relação com o calibre real ou do projétil
3.2.4.3. Expresso em milímetros ou em fração de polegada
4. Munição
4.1. Componentes
4.1.1. Estojo
4.1.1.1. Componente de união mecânica do cartucho
4.1.1.2. Possibilita que todos os componentes necessários ao disparo fiquem unidos em uma única peça
4.1.1.3. Facilita o manejo da arma e acelera o processo de carregamento
4.1.2. Espoleta
4.1.2.1. Recipiente, localizado na base do estojo, que contém uma mistura iniciadora
4.1.2.2. Gera uma chama no momento da percussão
4.1.3. Pólvora
4.1.3.1. Propelente que, iniciado pela ação de uma chama, causa a expansão de gases
4.1.3.2. Arremessa o projétil a frente
4.1.4. Projétil
4.1.4.1. Qualquer corpo sólido passível de ser arremessado
4.1.4.2. Parte do cartucho que será lançada através do cano
4.1.4.3. Chamado de bala ou ponta.
4.2. Tipos de Projéteis
4.2.1. Ogival
4.2.2. Expansiva Ponta-Oca
4.2.3. Canto Vivo
4.2.4. Semi Canto Vivo
4.3. Tipos de Munição
4.3.1. Pistola / Carabina / Fuzil
4.3.1.1. Fogo Circular e Fogo Circular
4.3.2. Espingarda
4.3.2.1. Cartucho