1.1. Pressão ou Energia: É a quantidade de energia que se demanda para que a meta seja alcançada, para satisfazer a pulsão.
1.2. Meta ou Alvo: É sempre a satisfação da pulsão, a obtenção do prazer.
1.3. Objeto: É o que ou pelo que, é possível o alcance da meta e a satisfação da pulsão.
1.4. Fonte: É a parte do corpo onde surge a necessidade. Como exemplo, no desejo do bebe pelo seio da mãe, onde a necessidade, a fonte, é a boca.
2. Destinos da pulsão enunciados por Freud
2.1. Inversão em seu termo: Distinguir-se, em uma situação de observação mais próxima, em dois processos diferentes, tais quais: na mudança de uma pulsão da atividade para uma passividade e uma inversão de conteúdo. Ambos são tratados separadamente, pois são em essência diferentes. A inversão diz respeito apenas às finalidades da pulsão, como exemplo prático de sadismo-masoquismo e exibicionismo-voyeurismo, que para uma finalidade ativa (torturar ou observar), coloca-se uma finalidade passiva (ser torturado ou ser observado).
2.2. Volta contra a pessoa: Seu esclarecimento é possível ser mantido sobre o pensamento que o masoquismo é sadismo dirigido contra o próprio ego. A observação analítica elaborada por Freud agrega que o masoquista frui agressão contra sua própria pessoa e o exibicionista implica desnudamento dela. Portanto, uma mudança do objeto em uma finalidade que não se alterou.
2.3. Recalque: No texto de Freud "como pulsões e destinos de pulsão", o destino pulsional do recalque formará o objeto de uma investigação complementar.
2.4. Sublimação: Segundo a enciclopédia de psicologia contemporânea, o termo sublimação respalda-se do mecanismo do ego pelo qual inconscientemente a pessoa desvia os impulsos sexuais para atividades socialmente mais aceitáveis.
3. Pulsão x Estímulo
3.1. O estímulo é uma espécie de esquema reflexo. que vem de fora para dentro (no tecido vivo da substância enervada) e é descarregado para fora, agindo como um impulso único. Pode ser descarregado através de uma única ação, de cujo tipo coloca-se a fuga motora da fonte do estímulo. Essa ação tem a finalidade de retirar a substância da influência do estímulo, de afastá-la do âmbito de ação dele.
3.2. Já um pulsão é um estímulo para o psíquico. O estímulo pulsional não provém do mundo externo, mas sim do mundo interior do próprio organismo e do modo diverso não psiquismo, exigindo outras ações para sua remoção. É constante e original do próprio indivíduo.
4. 3 polaridades que regem a vida psíquica
4.1. Prazer - desprazer: Essa polaridade está interligada a uma gama de sensações, de qualificação para uma tomada de decisões restritivas.
4.2. Sujeito (ego) - objeto (mundo exterior): Nessa polaridade é imposta ao sujeito prematuramente por meio da experiência que permite o destaque dos estímulos exteriores por meio de sua atividade muscular, porém, contra os seus estímulos pulsionais que o torna um sujeito indefeso. Isto é, o ego comporta-se passivamente frente ao mundo exterior na medida e que recebe estímulos dele, ativamente, quando reage a eles.
4.3. Ativo - passivo: Nesta polaridade cabe ressaltar que a sua oposição não pode ser confundida com uma primeira polaridade (acima mencionada). O ego é coagido a uma atividade totalmente especial frente ao mundo através de suas pulsões, neste cenário compreende que o ego - sujeito consistiria no elemento passivo frente os estímulos externos eo elemento ativo por meio de suas pulsões.