1. Cardiomiopatia arritimogênica do VD
1.1. Exames: RM alterações funcionais e estruturais
1.2. Causa: herança autossômica dominante.
1.3. Características: adultos jovens; substituição do tecido do miocárdio do VD por tecido fibro gorduroso.
1.4. Cursa com arritmias; morte súbita.
2. Cardiomiopatia restritiva
2.1. Sinais e sintomas: hipertensão venosa;dispneia; ortopneia,hepatomegalia; edema em MMII;ascite; FA; turgência jugular; 3ºbulha; regurgitação mitral e/ou tricuspede.
2.2. Causas:-idiopática ou associada a outras doenças.
2.2.1. Exames complementares
2.2.1.1. ECG: baixa voltagem;FA; bloqueios AV;.
2.2.1.2. RX: aumento dos atrios; hipertensão venocapilar pulmonar; DP.
2.2.1.3. ECO: ventrículos normais e grandes átrios; espessura pericárdio normal.
2.3. Características: restrição ao enchimento;redução do volume diastolico; FS normal; espessamento parede ventricular
2.4. Tratamento: diuréticos; antiarrítmicos; antifibrosos; transplante para casos refratários.
3. Cardiomiopatia hipertrofica
3.1. Sinais e sintomas: assintomaticos, dispneia, dor precordial, palpitaçoes, sincope e MS. Hipodiastolia, elevação da pd final do VE.
3.2. Classificada Localização da hipertrofia: septal, medioventricular, apical, lateral e concêntrico. Hemodinâmica: obstrutiva e não obstrutiva.
3.2.1. Exames complementares
3.2.1.1. ECG: sobrecarga das câmaras E, presença de onda Q, isquemia miocárdica, arritmias cardíacas, Wolf-Parkinson-White
3.2.1.2. Biopsia: diferenciar a CMH da endomiocardiofibrose.
3.2.1.3. Historia natural: interação entre a HVE, remodelamento ventricular, alterações da função diastólica, isquemia miocárdica, obstrução da via de saída e as arritmias.
3.2.1.4. TC e RM: localização da hipertrofia, diferenciar tecidos.
3.2.1.5. Rx:l localizar a hipertrofia, medir cavidades, detectar trombos.
3.2.2. Tratamento
3.2.2.1. Hemodinâmico intervencionista: infarto septal.
3.2.2.2. Clínico: amiodarona, ação antiarrítmica
3.2.2.3. Elétrico: marcapasso
3.2.2.4. Transplante
3.2.2.5. Cirurgia: ventriculomiectomia.
3.3. Histologia: dessaranjos das fibras, hipertrofia do miócito intercalado por colágeno frouxo ou substituído por tecido fibroso denso.
3.4. Doença miocardica primaria, genetica, caracterizada pela hipertrovia ventrucular.
4. Cardiomiopatia dilatada
4.1. Causas
4.1.1. Idiopática: alterações celulares, moleculares, imunológicas.
4.1.2. Hereditária: proteína distrofina
4.1.3. Viral: enterovírus
4.2. Características: alteração na função contrátil VE ou ambos; disfunção sitólica; hipertrofia miocárdica.
4.2.1. Exames complementares
4.2.1.1. ECG: repolarização dos ventrículos; baixa voltagem; BCRE.
4.2.1.2. Rx: cardiomegalia; derrame pleural e/ou pericárdico.
4.2.1.3. Cintilografia miocárdica: determinar a FE, hipocinesia, acinesia, discinesia.
4.2.1.4. Hemodinamica: aumento do volume das cavidades; redução da FE e da contratilidade; desproporção volume/massa.
4.2.1.5. ECO: aumento das camaras; regurgitação valvar; presença de trombos; derrame pericardico.
4.2.1.6. RM: Alterações anatômicas e funcionais.
4.2.2. Tratamento
4.2.2.1. Tratamento clinico
4.2.2.1.1. Diuréticos; digital; vasodilatadores; anticoagulantes; antiarrítmicos; betabloqueadores adrenérgicos; marcapasso cardíaco.
4.2.2.2. Medidas gerais
4.2.2.2.1. Repouso na descompensação; mobilização precoce apos compensação; atividade física regular; restringir bebidas alcoólicas; restrição dietética; manter natremia normal.
4.2.2.3. Tratamento cirúrgico
4.2.2.3.1. Cardiomioplastia; transplante cardíaco; ventriculomiectomia parcial.