A Felicidade como objetivo e função superior do desenvolvimento na economia do bem-estar

Начать. Это бесплатно
или регистрация c помощью Вашего email-адреса
A Felicidade como objetivo e função superior do desenvolvimento na economia do bem-estar создатель Mind Map: A Felicidade como objetivo e função superior do desenvolvimento na economia do bem-estar

1. Citações

1.1. "O problema preliminar do desenvolvimento é um problema de conceitos" Morin (1996).

1.1.1. "A consequência lógica desta perspectiva de desenvolvimento, tem sido, que a economia comumente iguala as mudanças na felicidade de uma sociedade, com mudanças em seu poder de compra. (Layard, 2005)

1.1.1.1. "o propósito do desenvolvimento é a geração da maior felicidade geral e que este objetivo não está completamente esgotado em ou com o crescimento econômico em si. (Layard, 2005)

2. 2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. "Em geral,...o bem-estar é uma avaliação feita pelo indivíduo de sua situação em termos de classificações verbais relacionadas a sentir-se bem ou mal." (Ceron, 2011)

2.1.1. No final do século XIX, para a maioria dos economistas ingleses, a economia tinha a ver com a felicidade, uma variável que eles consideravam mensurável como a temperatura, interpessoalmente comparável, primordial e inversamente proporcional na margem do crescimento da renda. Prevalecendo a Noção de utilidade experimentada. Em contraste com a noção de utilidade da decisão da economia atual, que vem crescendo desde o início do século XX (Kahneman & Thaler, 1991, p. 341, 2006, p. 222).

2.1.1.1. Suposições dos economistas

2.1.1.1.1. 1. As preferências do indivíduo não mudam a curto ou médio prazo, então se ele pode agora consumir mais do que antes, deve necessariamente ser porque agora ele está melhor.

2.1.1.1.2. 2. As pessoas que ganham em uma determinada situação podem compensar aqueles que perdem e ainda mantêm parte do lucro obtido, o que acaba por aumentar o bem-estar nacional.

3. 3. A FELICIDADE COMO OBJETIVO FINAL

3.1. "A felicidade é o objetivo final do ser humano, a quem todas as outras coisas são orientadas (incluindo dinheiro, liberdade, saúde, etc.) e segundo as quais devem ser valorizadas" (Aristóteles, 1973, pp. 155-169; Bentham, 1965, pp. 3-27, 178-179). e 257-261, 1973, pp. 3-4 e 30-31, 2000, pp. 14-15; Layard, 2005, pp. 117-120 e 122; McMahon, 2006, pp. 40-74; Ng, 1996 , pp. 13-14, 1997, pp. 1848-1849, 1999, p. 209).

3.1.1. "o que realmente importa são os sentimentos das pessoas, o que significa que todos os objetivos políticos e econômicos devem ser justificados com base nesses sentimentos." (Lavard, 2005)

3.1.2. No entanto:

3.1.2.1. "Deve-se ter em mente que este princípio sempre condena um grupo ou indivíduo, à opressão." (Layard, 2005, pp. 127-129 e 137-138).

3.1.2.1.1. "Este princípio unificador deve ser aplicado às ações individuais do ser humano, que podem ser julgadas como boas ou más (puníveis ou não), dependendo se são benéficas para a felicidade de alguém (sem implicar infelicidade para outras pessoas) e / ou para a felicidade de outros (sem assumir infelicidade para si mesmo) (Bentham, 2000, pp. 105, 161, 180, 195 - 198, 204 e 217; Layard, 2005, pp. 123-125).

4. 4. CRÍTICAS À ABORDAGEM TRADICIONAL

4.1. "Essa abordagem não é correta, simplesmente porque ignora o fato de que os gostos das pessoas são semelhantes (dependendo do tipo de personalidade de cada um) e muito variáveis, sendo facilmente influenciados, por exemplo, por aspectos vitais relacionados às preocupações sociais." (Ceron, 2011)

5. 5. UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA

5.1. O autor, enfatiza que se deve levar em conta as reais motivações do comportamento do consumidor, tentando identificar as regularidades e contradições.

5.1.1. Afirma ainda, que para alcançar a felicidade, são necessárias satisfações econômicas e não econômicas e que o conforto e o prazer são gerados um pelo outro. Sendo, a partir de certo ponto, mutuamente excludentes. E que é a natureza humana, e não a economia, que impede o indivíduo de muitas vezes conseguir tudo o que quer. Conclui, asseverando que podemos ser capazes de fazer as melhores escolhas para alcançar nossa felicidade, simplesmente porque esta habilidade é necessária para ser feliz. (Easterlin, 2003, p. 11181; Scitovsky, 1986, p. 10, 13 - 15 e 24)

5.1.1.1. 5.1. A teoria psicológica da motivação do comportamento do consumidor: Em busca de conforto e prazer

5.1.1.1.1. O "nível de despertar" ocorre através dos sentidos e do interior do próprio cérebro, que nunca desce a zero enquanto o organismo permanecer vivo (Scitovsky, 1986, pp. 32-34)19.

5.1.1.1.2. O "nível de despertar" tem muito a ver com nossa sensação geral de bem estar ou mau estar (a sensação de felicidade). (Scitovsky, 1986)

5.1.1.2. 5.2. A liberdade como condição necessária à capacidade de ser feliz

5.1.1.2.1. "Durante esta vida (Scitovsky, 1986, pp. 39 e 75), a capacidade de ser feliz exige, então, a liberdade real de escolher a atitude pessoal que vamos adotar nas diferentes circunstâncias da vida, atuando por nós mesmos." (Layard, 2005, p. 20; Scitovsky, 1986, p. 217).

5.1.1.2.2. "...este é o papel instrumental da LIBERDADE NO DESENVOLVIMENTO...o crescimento econômico e a renda que gera são assumidos apenas como um meio importante para expandir as liberdades e, consequentemente, a felicidade das pessoas e não um fim em si mesmo". (Sen, 2000a, pp. 55-58). , 2000b, pp. 29-31).

5.1.1.3. 5.3. A educação como fator chave da felicidade

5.1.1.3.1. o autor enfatiza: "... como Sócrates, Platão, Aristóteles, Zenão, Epicuro e muitos outros filósofos conheciam muito bem, "... O DESEJO DEVE SER CUIDADOSAMENTE EDUCADO para direcionar seu poder para a verdadeira beleza, aprendendo a amar as coisas certas da maneira certa", para que a felicidade não possa ser reduzida a meros prazeres sensuais ou confundida portanto, com o hedonismo (Braslav sky, 2006, pp. 87-89; McMahon, 2006, pp. 49-52, 54-55 e 67-73). Neste sentido, uma boa educação, ajudando-nos a nos conhecer melhor, é essencial para a felicidade." (Kahneman & Krueger, 2006, p. 15; Kahneman & Thaler, 1991, p. 342, 2006, p. 230; Layard, 2005, pp. 57 y 62).

6. 6. INDICADORES TRADICIONAIS DE DESENVOLVIMENTO COMO INDICADORES PARCIAIS DE FELICIDADE

6.1. "A RENDA PER CAPITA ou o PIB não são apropriados para medir o desenvolvimento em termos de felicidade, porque eles erroneamente acreditam que todos os Reais ou qualquer unidade monetária da qual estamos falando, têm o mesmo valor para a felicidade de pessoas diferentes." (Layard , 2005, pp. 138-140)

6.2. "Também não levam em conta que alguns países têm um dia de trabalho mais longo do que outros, nem consideram adequadamente ou completamente, externalidades (positivas e negativas), ou qualidade ambiental (como uma dessas particularidades) ou lazer (Layard , 2005, pp. 138-140), nem, em geral, satisfações não-econômicas (Diener & Seligman, 2004, p. 21), que em última análise, se mostram mais importantes para a felicidade das pessoas do que as satisfações econômicas."

6.2.1. Com relação às EXTERNALIDADES, por exemplo, esses indicadores tradicionais, esquecem que praticamente todas as transações importantes que realizamos, afetam terceiros, que não participaram em um ou mais dos múltiplos determinantes de sua felicidade (Layard, 2005, pp. 142-143).

7. 7. A FUNÇÃO DA FELICIDADE

7.1. Fit = αCitθ + βPitρ

7.1.1. Conforme o autor, "...a função da felicidade do indivíduo (i) no momento (t) pode assumir esta forma (Fit). Onde Cit representa o conforto (C) relacionado à satisfação de necessidades através do consumo de bens e serviços econômicos que o indivíduo (i) possui no momento (t) de sua vida e Pit representa o prazer (P) que o indivíduo desfruta no momento, sendo α e β, os coeficientes correspondentes, com β>α (porque, o prazer contribui mais para a felicidade do que para o conforto), 0 <β, α <1 e β + α = 1. Com relação aos expoentes θ e ρ, pode-se dizer que 0 ≤ θ <1 e ρ ≥ 1, ou seja, que o conforto tem retornos decrescentes em relação à felicidade, enquanto o prazer apresenta retornos crescentes (ou, pelo menos, constantes) em relação a esta variável.

7.1.1.1. "Considerando estes fatores, se pode então afirmar que a felicidade é uma função contínua!" (Ceron, 2011).

7.1.1.1.1. "Portanto, queremos ser felizes e agimos para promover nossa felicidade, com base nas oportunidades que nos são apresentadas. A seleção natural não produziu corpos perfeitos, nem psiquês perfeitas e atualmente, o grande desafio consiste em usar nossa capacidade de dominar a natureza para nos dominarmos e aumentar a felicidade que todos buscamos"(Layard, 2005, pp. 34-39).

8. 8. A MEDIÇÃO DA FUNÇÃO DA FELICIDADE

8.1. "...a maneira mais rápida de descobrir se as pessoas estão felizes, em geral, é perguntar diretamente ou aplicando um questionário, usando amostragem aleatória." (Argyle, 1992, p. 11; Easterlin, 2003, p. 11179; Layard, 2005, pp. 23 – 26, 29 y 32).

9. 9. CONCLUSÕES

9.1. " a primeira conclusão óbvia deste trabalho é que definitivamente a felicidade é (ou deve ser) o objeto superior e função guia do processo de desenvolvimento de qualquer país." (Ceron, 2011)

9.1.1. "...alcançar este fim (a felicidade), requer fundamentalmente esforços individuais e políticas públicas." (Ceron, 2011)

9.1.1.1. "o Estado deve garantir serviços públicos gratuitos e de qualidade (educação escolar, saúde, segurança e justiça)."(Ceron, 2011)

9.1.1.1.1. "...o Estado deve reduzir gastos, melhorar a eficiência, combater a corrupção e mau uso do dinheiro público...trabalhar em um sistema de tributação progressiva, ...uma vez que um país pode ter maior nível de felicidade média quanto mais equitativa seja a distribuição da renda, ceteris paribus." (Layard, 2005, pp. 61, 125 – 126, 140 – 141 y 225).

10. A pergunta

10.1. Pode a felicidade ser o objetivo superior e uma função viável de desenvolvimento na economia de bem-estar? (Ceron, 2011)

11. 1. INTRODUÇÃO

11.1. Abordagem 1

11.1.1. O Homem como principal MEIO para a geração da riqueza material (Crescimento econômico + Sustentabilidade ambiental, etc)

11.1.1.1. Grupo "Sangue, suor e lágrimas"

11.1.1.1.1. abordagens tradicionais de desenvolvimento.

11.1.1.1.2. igualam ao progresso, a modernização, a industrialização ou o crescimento econômico.

11.1.1.1.3. Homem como meio de gerar desenvolvimento.

11.1.1.1.4. Visa alcançar:

11.1.1.2. Pensadores:

11.1.1.2.1. Nurkse (1953), Lewis (1955) e Baran (1957), herdeiros das contribuições sobre a "acumulação ideal" de Ramsey (1928), de Tinbergen (1956), entre outros.

11.2. Abordagem 2

11.2.1. O Homem proposto como o FIM para o desenvolvimento (Desenvolvimento sustentável, desenvolvimento pra gerar felicidade global, etc)

11.2.1.1. Grupo "Cooperação Indivíduos, mercado e Estado"

11.2.1.1.1. Abordagens centradas no ser humano como objetivo final.

11.2.1.1.2. Desenvolvimento como liberdade e como felicidade.

11.2.1.1.3. Desenvolvimento como um processo essencialmente amigável.

11.2.1.1.4. Pensadores: